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quinta-feira, 7 de julho de 2011

175) POSICIONAMENTO DOS MEMBROS SUPERIORES



MEMBROS SUPERIORES


1. POLEGAR AP 
(ÂNTERO-POSTERIOR)

Incidência: Paciente sentado de frente para a mesa (extremidade), polegar estendido. Nesta incidência o braço e o antebraço serão rodados (rotação interna) de modo que a Superfície dorsal (posterior) do polegar fique apoiada no chassi, sentido de supinação.

RC (Raio Central): Perpendicular entrando na articulação metacarpofalangeana.

Dfofi (Distância Foco-Filme): 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal, 13x18 dividido (Chassi dividido em duas partes).

Sem Bucky (Tampo da mesa)

Patologia: Fratura, Luxação, Corpo Estranho. Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente, para proteger as regiões das gônadas. 

Observação: Nessa incidência o trapézio tem que estar incluso e bem visualizado.



2. POLEGAR PA 
(PÓSTERO-ANTERIOR)

Incidência: Paciente sentado de frente para a mesa (extremidade), colocar a mão e os dedos lateralizados (Perfil), sobre o chassi e apoiar o polegar sobre um material não radiopaco (Ex: isopor), suficiente alto para que o polegar não esteja em obliqua mas para a incidência verdadeira.

RC: Perpendicular entrando na articulação metacarpo-falangeana.

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal, 13x18 dividido (Chassi divido em duas partes).

Sem Bucky (Tampo da mesa) 

Patologia: Fratura, Luxação, Corpo Estranho.

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente, para proteger as regiões das gônadas.

Observação: Nessa incidência o trapézio tem que estar incluso e bem visualizado.



3. POLEGAR O 
(Oblíqua)

Incidência: Paciente sentado de frente para a mesa (extremidade), com o cúbito fletido em cerca de 90º (Noventa Graus), com mão e o antebraço em pronação (PA), sobre o chassi, abduzir o polegar (isso automaticamente colocara o polegar em uma posição obliqua a 45º)

RC: Perpendicular, entrando na primeira articulação MF (Metacarpo-falangeana)

Dfofi: 1 metro 

Sentido do Chassi :Transversal, 13x18 dividido (Chassi divido em duas partes).

Sem Bucky

Patologia: Fratura, Luxação. Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente, para proteger as regiões das gônadas.

Observação: Os ossos sesamóides têm que aparecer (se tiver)



4. POLEGAR P 
(PERFIL OU LATERAL)

Incidência: Paciente sentado de frente para a mesa (extremidade), o cúbito (cotovelo) fletido em cerca de 90º (Noventa Graus), com mão fechada e repousando sobre o chassi, e o antebraço e a mão em pronação (PA), a mão estará fechada para obter uma melhor lateralização do polegar que deverá estar abduzido, apoiando a face lateral externa do polegar no chassi.

RC: Perpendicular entrando na primeira articulação MF (metacarpo-falangeana)

Dfofi 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal, 13x18 dividido em duas partes.

Sem Bucky

Patologia: Fratura, Luxação. Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente, para proteger as regiões das gônadas. Observação: Os ossos sesamoides têm que aparecer (se tiver).






5. DEDOS DA MÃO (PA)

Incidência: Paciente sentado de frente para a mesa (extremidade), o cúbito (cotovelo) fletido em cerca de 90º (Noventa Graus), com mão e o antebraço e repousando sobre o chassi, pronar a mão com os dedos estendidos. Centralizar e alinhar o eixo longitudinal do dedo afetado como eixo longitudinal da porção exposta do chassi. Separar dedos adjacentes do dedo afetado.

RC: Perpendicular entrando na articulação IFP (interfalangeana proximal)

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Em terço transversal, 24x30, isto é; dividido em três partes, (PA+O+P), fazer Obliqua + Perfil do dedo afetado.

Sem Bucky

Patologia: Fratura, Luxação.

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente, para proteger as regiões das gônadas.

Observação: Se for uma incidência de um só dedo fazer duas incidências no 13x18 dividido em duas partes.



6. DEDOS DA MÃO: O 
(PA oblíqua lateral)

Incidência: Paciente sentado de frente para a mesa (extremidade), o cúbito (cotovelo) fletido em cerca de 90º (Noventa Graus), com mão e o punho e repousando sobre o chassi, com os dedos estendidos e obliquados, e fletindo-os em forma de leque, para que não haja superposições dos dedos da imagem radiográfica.

RC: Perpendicular entrando na articulação IFP (interfalangeana proximal)

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Em terço transversal, 24x30 dividido em três partes.

Sem Bucky

Patologia: Fratura, Luxação. 

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente, para proteger as regiões das gônadas.

Observação: Se for uma incidência de um só dedo fazer duas incidências no 13x18 dividido em duas partes transversais PA + O, do dedo afetado.



7. DEDOS DA MÃO P 
(PERFIL OU LATERAL)

Incidência: Paciente sentado de frente para a mesa (extremidade), o cúbito (cotovelo) fletido formando um ângulo com cerca de 90º (Noventa Graus), com mão e o punho repousando sobre o chassi, e o com os dedos estendidos. Colocar o dedo a ser radiografado em posição lateral absoluta sobre o chassi.

RC: Perpendicular entrando na articulação IFP (interfalangeana proximal)

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal, 24x30 dividido para incidência PA e P.

Sem Bucky

Patologia: Fratura, Corpo Estranho. Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente, para proteger as regiões das gônadas.

Observação: Para as três incidências de um dedo PA + O + P, fazer no chassi terço transversal (dividido em três partes 18x24)






8. MÃO PA:

Incidência: Paciente sentado de frente para a mesa (extremidade). O cúbito (cotovelo) fletido formando um ângulo com cerca de 90º (Noventa Graus), com mão e o antebraço repousando sobre o chassi, e pronar a mão (PA), com a superfície palmar em contato com o chassi, abduzir levemente os dedos e alinhar o eixo longitudinal da mão e o antebraço, centralizar a mão e o punho na metade descoberta do chassi.

RC: Perpendicular entrando na terceira articulação MF (Metacarpofalangeana)

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal, 24x30 dividido em duas partes.

Sem Bucky

Patologia: Fraturas. Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente, para proteger as regiões das gônadas.

Observação: Toda mão, e 2,5cm (dois centímetros e meio) da parte distal do antebraço (punho) tem que estar no chassi.



9. MÃO AP 
(Antero - Posterior ou Palmo-Dorsal)

Incidência: Paciente sentado de frente para a mesa (extremidade), o cúbito (cotovelo) fletido formando um ângulo com cerca de 90º (Noventa Graus) com a mão e o antebraço repousando sobre o chassi. Nessa incidência a região palmar da mão, deverá estar voltada, para cima, (sentido de supinação). Os dedos da mão devem estar voltados para cima, (sentido de supinação). Os dedos da mão deverão estar estendidos, e o polegar abduzido e com suas pontas tocando o chassi.

RC: Perpendicular entrando na articulação MF

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal 24x30 dividido em duas partes

Sem Bucky

Patologia: Fratura

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente, para proteger as gônadas.

Observação: Toda mão e cerca de 2,5 (dois centímetro e meio) da parte distal do antebraço (punho), tem que estar incluso no chassi



10. MÃO O 
(Oblíqua)

Incidência: Paciente sentado de frente para a mesa (extremidade), o cúbito (cotovelo) fletido formando um ângulo com cerca de 90º (Noventa Graus) com a mão e o antebraço sobre o chassi. A mão deverá estar em obliqua a 45º e os dedos em forma de leque sobre um chassi 24x30.

RC: Perpendicular entrando na 3º articulação MF (Metacarpofalangeana).

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal 24x30 dividido.

Sem Bucky

Patologia: Fratura.

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente, para proteger as gônadas.

Observação: Nessa incidência incluir 2,5 (dois centímetros e meio) do punho (parte distal do antebraço) no chassi.

Critério de avaliação da visão-radiográfica as porções mediais das diáfises (corpo) do 3º, 4º, 5º metacarpianos não devem sobrepôr-se. Haverá algumas sobreposições das cabeças distais do 3º, 4º, 5º metacarpianos, mas sem sobrepôr-se as posições distais do 2º e 3º metacarpianos. A superposição (sobreposição) excessiva dos metacarpianos indica rotação excessiva e a separação muito grande dos metacarpianos significa rotação insuficiente.



11. MÃO P 
(Perfil ou Lateral)

Incidência: Paciente sentado de frente para a mesa (extremidade) com o cúbito (cotovelo) fletido a cerca de 90º com a mão e o antebraço apoiado sobre o chassi. Rodar a mão e o punho a 90º Coloca-se a mão a ser radiografada em um chassi 24x30 dividido em 2 partes. 

A mão deverá estar em perfil (lateralizada), absoluto, com os dedos sobrepostos, (do 2º, 5º dedo), podendo o polegar ficar de duas maneiras: 

1 - Lateralizado (abduzido) 
2 - Justaposto

RC: Entrando perpendicular na 2º até a 5º articulação MF (metacarpofalangeana)

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal 24x30, dividido

Sem Bucky

Patologia: Corpo estranho, fratura do metacarpiano.

Proteção: Colocar um escudo de chumbo sobre o corpo do paciente para proteger as gônadas.

Observação: As impressões trabeculares do polegar devem aparecer nítidas e evidentes.





12. IDADE ÓSSEA

Incidência: Paciente sentado de frente para a mesa (extremidades) coloca-se as duas mãos sobre o chassi 24x30 ou 18x24 conforme o tamanho da mão do paciente. Punhos e mãos em pronação, dedos das mãos estendidos, todas as articulações devem estar alinhadas.

RC: Perpendicular entrando no centro do filme

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal 24x30

Sem Bucky

Patologia: Visualização de núcleo de crescimento.

Proteção: Colocar o escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as gônadas.






DETERMINAÇÃO DA CONVENÇÃO INTERNACIONAL
MEDIDAS ANTROPOLÓGICAS NOS SERES VIVOS.

Deve fazer radiografias das mãos em PA + Punho AP+O (Obliquados de 45º a 50º) e fazer perfil dos polegares. O osso pisiforme que começa a aparecer aos 9 anos na mulher e aos 10 anos no homem, às vezes sobrepõe com o osso piramidal que aparece nos primeiros anos de vida (entre o 1º ano ao 4ºano de idade). Há necessidade de se fazer oblíquas das mãos encostando os dois pisiformes obliquado de 45º a 50º a fim de associar o referido osso que é, importante na determinação de idade óssea.


AVALIAÇÃO PERFIL.

O sesamóide adutor do polegar, que aparece aos 11 anos na mulher e aos 13 anos no homem, projeta-se lateralmente, próximo ao primeiro metacarpo. O sesamóide flexor do polegar, que aparece aos 12 anos na mulher e aos 14 anos no homem, projeta-se sobe a cabeça do primeiro metacarpo, o que dificulta sua visualização, havendo, nesse caso, necessidade de um perfil rigoroso do polegar em face da sobreposição do referido sesamóide. Observação: Se não foi feito o perfil do polegar na faixa entre os 12 anos na mulher e aos 14 anos no homem, na determinação da idade óssea, o diagnóstico pode ficar inconcluso. O radiologista, neste caso, não pode avaliar com propriedade a idade cronológica em relação à idade óssea.



13. PUNHO AP 
(Ântero-Posterior)

Incidência: Paciente sentado de frente para a mesa (extremidade). Coloca-se o punho a ser radiografado sobre o chassi no sentido de supinação. As articulações do punho e cúbito (cotovelo), devem estar no mesmo plano (alinhados). A mão estará estendida, com a palma da mão para cima.

RC: Perpendicular entrando no centro do punho (área do meio do carpo)

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal, 18x24 (dividido em duas partes)

Sem Bucky

Patologia: Fratura, Luxação. Proteção: Colocar o escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as gônadas.

Observação: AP do punho com a mão levemente curva para colocar o punho e os ossos do carpo em intimo contato com o chassi. (Isto se o paciente puder assumir esta posição)



14. PUNHO PA 
(Póstero-Anterior)

Incidência: Paciente sentado de frente para a mesa. Coloca-se o punho a ser radiografado sobre o chassi no sentido de pronação. As articulações do punho e cúbito (cotovelo) devem estar no mesmo plano (alinhados)

RC: Perpendicular entrando na área do meio do carpo (centro do carpo)

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal 18x24 (dividido em duas partes)

Sem Bucky

Patologia: Fratura, luxação.

Proteção: Colocar o escudo de chumbo, sobre o colo do paciente para proteger as gônadas.

Observação: Com a mão em pronação, curvando a levemente para colocar o punho e a área do carpo em intimo contato com o chassi.



15. PUNHO PA O 
(Póstero-Anterior Oblíqua)

Incidência: Paciente sentado de frente para mesa (extremidade), com o cúbito (cotovelo) fletido a cerca de 90º com o punho e a mão sobre o chassi e a palma da mão para baixo (pronação). Coloca-se o punho sobre a metade de um chassi 18x24 em rotação de 45º A face anterior da ulna encostada sobre o chassi. A face anterior do radio estará levantada.

RC: Perpendicular, entrando na área média do carpo (centro do punho).

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal 18x24 (dividido em duas partes)

Sem Bucky

Patologia: Fratura, Luxação

Proteção: Colocar o escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as gônadas.



16. PUNHO P 
(PERFIL OU LATERO-MEDIAL)

Incidência: Paciente sentado de frente para a mesa (extremidade), com o punho sobre o chassi. O punho e o antebraço formam um ângulo com cerca de 90º entre si. As articulações cúbito e punho, devem estar no mesmo plano (alinhados). O punho deve estar em perfil absoluto, de modo que o radio e o cúbito fiquem na mesma linha. O polegar deve estar para cima.

RC: Perpendicular, entrando na área media do carpo (centro do punho)

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal, 18x24 (dividido em duas partes)

Sem Bucky

Patologia: Fratura, Luxação, Fratura do tipo de Barton, Fratura de Cooles, Fratura de Smith com deslocamento anterior ao fragmento distal.

Proteção: Colocar o escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as gônadas.



17. PUNHO EM FLEXÃO ULNAR

Incidência: Paciente sentado de frente para a mesa (extremidade), colocar a mão e o punho em sentido de pronação (PA), dedos estendidos e mão aberta. Delicadamente realizar (fazer) flexão da mão (fletir a mão em direção a face ulnar).

RC: Perpendicular entrando ao centro do punho (carpo)

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal, 18x24 (dividido em duas partes).

Sem Bucky

Patologia: Estudo de possíveis lesões do complexo da fibrocartilagem triangular.

Proteção: Colocar o escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as gônadas.

Observação: Os ossos do carpo com espaços interarticulares adjacentes mais abertos devem ser mais bem visualizados na face ulnar lateral do punho.



18. PUNHO EM FLEXÃO RADIAL

Incidência: Paciente sentado de frente para mesa, colocar a mão e o punho em sentido de pronação (PA), dedos da mão estendidos. Fazer delicadamente flexão da mão (fletir a mão em direção a face radial).

RC: Perpendicular entrando ao centro do punho (carpo)

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal, 18x24 (dividido em duas partes).

Sem Bucky

Patologia: Estudo de possíveis lesões (laceração) do complexo da fibrocartilagem triangular

Proteção: Colocar o escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as gônadas.

Observação: A artrografia do punho pode diagnosticar este tipo de patologia, de fibrocartilagens triangular.





19. TÚNEL DO CARPO (ÍNFERO-SUPERIOR): 
Método de Gaynor - Hart

Incidência: Paciente sentado na extremidade da mesa, coloca-se a face anterior distal do antebraço sobre a metade de um chassi 18x24. Solicitar ao paciente que hiperestender o punho (Dorsiflexão ou Hiperflexão), e a mão deverá ser fletida para trás, e com o auxilio da outra mão puxar as falanges para trás, ou usar uma faixa para puxar os dedos (falanges). 

OBS: Os metacarpianos e os dedos deverão que estar o mais vertical possível (flexo - extensão), sem levantar o punho e o antebraço. Rodar toda a mão e o punho a cerca de 10º (Dez Graus) internamente (em direção ao lado radial) a fim de evitar sobreposição do pisiforme e o Hâmulo do osso do Hamato

RC: Entrando na face palmar e saindo no meio do chassi. 

OBS: Isadore Meshan, recomenda 20º a 30º Graus., Kenneth L.Bontrager, recomenda entre 25º a 30º Graus.

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal 18x24 (dividido) ou 13x18 (na Transversal)

Sem Bucky

Patologia: Fratura do Hâmulo do hamato, e calcificação anormal do sulco do carpo que pode determinar encarceramento do nervo mediano observado na síndrome do carpo.

Proteção: Colocar escudo de chumbo no paciente para proteger as gônadas

Observação: "Não tentar utilizar" esta posição em caso de possível traumatismo do punho antes da conclusão da serie de rotina a fim de determinar a presença de possíveis fraturas da porção distal do antebraço ou punho

Critério de Avaliação: O pisiforme e o hámulo do osso hamato devem ser separados e claramente visualizados em "perfil", sem superposição. A face arredondada do escafóide deve ser visualizada em "perfil" bem como aquela face do trapézio que se articula com o 5º metacarpiano. Os ossos do carpo devem ser demonstrados em um arranjo "curvo semelhante a um túnel na incidência ínfero - superior".



20. TÚNEL DO CARPO (SÚPERO-INFERIOR) Alternativa: Método de Gaynor - Hart

Incidência: Paciente em pé (ortostático) de costa para o chassi, paciente deve ficar na extremidade da mesa e posicionar a palma da mão sobre o chassi. A seguir hiperestender o punho, tracionando-se lentamente o antebraço para frente ao máximo tolerado, permitindo que a superfície palmar da mão eleve-se do chassi de 3 a 4 cm, não mais que isso.

RC: Perpendicular na Vertical, entrando no meio do carpo

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal 18x24(dividido em 2 partes, ou 2 incidências) ou Transversal 13x18 (uma incidência).

Sem Bucky

Patologia: Calcificação da articulação do túnel do carpo

Proteção: Prender um escudo de chumbo ao redor da cintura do paciente para proteger as gônadas.

Observação: Flexionar ou tracionar o antebraço para frente fazendo um ângulo de 20º Graus em relação ao plano vertical.



21. TÚNEL DO CARPO (SÚPERO-INFERIOR COM ANGULAÇÃO DO RAIO CENTRAL)

Incidência: Paciente em pé (ortostático) com o dorso para o chassi, paciente deve ficar na extremidade da mesa e posicionar a palma da mão sobre o chassi. A seguir hiperestender o punho, tracionando-se lentamente o antebraço para frente ao máximo tolerado, permitindo que a superfície palmar da mão eleve-se do chassi de 3 a 4 cm, não mais que isso.

RC: Perpendicular entrando com angulação de 25º a 35º Graus, no centro palma da mão (em um ponto 3 cm distante à base do terceiro metacarpiano e saindo na epífise distal do radio)

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal 18x24 (dividido em 2 partes, ou 2 incidências) ou Transversal 13x18 (uma incidência).

Sem Bucky

Patologia: Calcificação da articulação do túnel do carpo

Proteção: Prender um escudo de chumbo ao redor da cintura do paciente para proteger as gônadas.

Observação: Flexionar ou tracionar o antebraço para frente fazendo um ângulo de 20º Graus em relação ao plano vertical.



22. ARTICULAÇÃO RADIO CARPAL PA 
(Póstero-Anterior)

Incidência: Paciente sentado de frente para a mesa, o punho e a mão em PA. As articulações do punho e cúbito tem que estar no mesmo plano ou alinhadas. O punho a ser radiografado tem que estar sobre o chassi 13x18.

RC: Entrando com uma angulação de 20º Graus no sentido da mão para os carpos e saindo na epífise do radio.

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Longitudinal 13x18

Sem Bucky

Patologia: Calcificação da articulação do carpo.

Proteção: Prender um escudo de chumbo ao redor da cintura do paciente para proteger as gônadas.








23. ESCAFÓIDE PA 
(Póstero-Anterior)

Incidência: Paciente sentado de frente para a mesa. O escafóide estará em PA no 1º quadrante do chassi (18x24). O escafóide será fletido com um desvio ulnar (fletir a mão no sentido lateral a 45º), o polegar estará na mesma linha que o radio.

RC: Perpendicular no centro do escafóide e saindo em um dos quadrantes do filme.

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal 18x24 (dividido em 4 posições quadrantes)

Sem Bucky

Patologia: Fratura

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as gônadas.



24. ESCAFÓIDE PA 
(Ampliado)

Incidência: Paciente sentado de frente para a mesa. O escafóide estará em PA no quadrante do chassi (18x24). O escafóide será fletido com um desvio ulnar (fletir a mão no sentido lateral a 45º), o polegar estará na mesma linha que o radio.

RC: Perpendicular no centro do escafóide e saindo em um dos quadrantes do filme

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal 18x24 (dividido em 4 posições (quadrante)

Sem Bucky

Patologia: Fratura

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as gônadas.

Observação: Nesta incidência manter apenas a distância de 20 cm entre objeto - filme . Esta incidência amplia o osso do escafóide, e é feita no 2º quadrante.



25. ESCAFÓIDE PA O 
(Póstero - Anterior Oblíqua)

Incidência: Paciente sentado de frente para a mesa. Coloca-se o punho sobre o 3º quadrante do chassi 18x24. O punho fará um angulo de 45º (Obliqua Externa) e centralizar o escafóide no meio do 3º quadrante.

RC: Perpendicular entrando na vertical no centro do escafóide e saindo no 3º quadrante do chassi.

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal 18x24 dividido em 4 posições

Sem Bucky

Patologia: Fratura

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as gônadas.

Observação: Esta incidência serve para a avaliação da idade óssea e uma vez que o osso pisiforme é dissociado do piramidal.



26. ESCAFÓIDE 
(Perfil)

Incidência: Paciente sentado de frente para a mesa. Coloca-se o punho a ser radiografado deverá estar sobre o último quadrante do chassi, 1 8x24 em perfil absoluto com o polegar em abdução. Angular o perfil do escafóide em 5º Graus em uma rotação externa.

RC: Perpendicular na vertical entrando no escafóide e saindo no último quadrante do chassi utilizado.

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal no 18x24 dividido em 4 posições

Sem Bucky

Patologia: Fratura

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as gônadas.



27. PA do ESCAFÓIDE - MÃO ELEVADA E FLEXÃO ULNAR
(Método de STECHER modificado)

Incidência: Paciente sentado na extremidade da mesa. Colocar a mão e o punho em pronação sobre o chassi. A mão deve estar elevada sobre esponja em ângulo de 20º Graus. O punho tem que estar em contato direto com o chassi. Delicadamente fazer flexão ulnar da mão (Fletir a mão em direção a face ulnar).

RC: Entrando perpendicularmente em direção ao escafóide e perpendicular ao filme

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal 18x24 (dividido em duas partes)

Sem Bucky

Patologia: Possível traumatismo ou lesão do fibrocartilagem triangular

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as gônadas.

Observação: Stecher indicou que a elevação da mão em 20º coloca o escafóide paralelo ao filme e maior sobreposição do escafóide

Critério de Avaliação: Os ossos do carpo com espaços interarticulares adjacentes mais abertos devem ser mais bem visualizados.






28. ANTEBRAÇO AP 
(Supinação)

Incidência: Paciente sentado na extremidade da mesa, com a mão e o braço totalmente estendidos, com a palma para cima (supinação) sobre o chassi. Incidência abaixar o ombro para colocar todo o membro superior no mesmo plano horizontal. Alinhar e centralizar o antebraço com o eixo longitudinal do filme, assegurar que as articulações do punho e do cúbito (cotovelo), sejam incluídas no filme.

RC: Perpendicular entrando ou direcionando para a parte media do antebraço. (entrando na diáfise do osso)

Dfofi 1 metro

Sentido do Chassi: Longitudinal, 24x30, ou 30x40 (dividido em 2 partes).

Sem Bucky

Patologia: Fratura, ou corpo estranho.

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as gônadas.

Observação: Os ossos do capo devem ser incluídos distalmente, e a parte distal do úmero proximal. Os epicôndilos do úmero devem ser visualizados em perfil com a cabeça, o colo e a tuberosidade do radio levemente sobrepostos pela ulna. Deve haver apenas discreta superposição na articulação radio-ulnar distal.

Critério de Avaliação: Assegurar que no mínimo 3 ou 4 cm que as articulações distais do punho e cúbito sejam incluídas no filme.



29. ANTEBRAÇO P 
(Perfil)

Látero-medial Incidência: Paciente sentado na extremidade da mesa. Coloca-se o antebraço a ser radiografado sobre a metade de um chassi 24x30 ou 30x40(conforme o tamanho do antebraço) O antebraço e o braço fará uma angulação de 90º, as articulações do punho e cúbito (cotovelo) e ombro tem que estar no mesmo plano, o antebraço estará em perfil absoluto, e o punho sofrerá uma angulação de 5º para o lado de rotação externa.

RC: Perpendicular na vertical, entrando direcionado para a parte media do antebraço

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Longitudinal, 24x30 ou 30x40.

Sem Bucky

Patologia: Fratura, Corpo Estranho

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as gônadas

Observação: Os ossos do carpo devem ser visíveis distalmente, e a parte distal do úmero a nível proximal. A cabeça da ulna distal deve estar diretamente sobreposta e centralizada sobre o radio, os epicôndilos umerais devem estar diretamente sobrepostos. A cabeça do radio deve sobrepor-se ao processo coronóide.






30. CÚBITO AP 
(Cotovelo)

Incidência: Paciente sentado na extremidade da mesa, com o cúbito totalmente estendido sobre o chassi 18x24, dividido. Coloca-se a articulação do cúbito (cotovelo) no centro do chassi, com a palma da mão em supinação. A articulação do punho e a articulação cúbito (cotovelo) e o braço tem que estar alinhados no mesmo plano.

RC: Perpendicular ao filme direcionado para o meio da articulação do cúbito, que esta aproximadamente 2 cm distal ao ponto médio de uma linha entre os epicôndilos.

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal 18x24 dividido

Sem Bucky

Patologia: Fratura, Luxação, Corpo Estranho.

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as gônadas.



31. CÚBITO P 
(Perfil)

Incidência: Paciente sentado na extremidade da mesa. O braço e o antebraço formarão um ângulo de 90º entre si. Abaixar o ombro de forma que o úmero e o antebraço estejam no mesmo plano horizontal, mão e dedos estendidos. A mão e o punho deverão estar em uma posição lateral (ou perfil absoluto) verdadeiro com o lado radial para cima. O cúbito (cotovelo) deverá estar sobre a metade de um chassi 18x24 dividido.

RC: Perpendicular ao filme, entrando no meio da articulação do cúbito (cúbito)

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal 18x24 dividido
Sem Bucky
Patologia: Fratura, Luxação.
Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as gônadas.



32. AXIAL DO OLÉCRANO ÍNFERO-SUPERIOR 
(Método de Jones) em Flexão Aguda

Incidência: Paciente sentado na extremidade da mesa, com a parte posterior do úmero (braço) encostada no chassi. Coloca-se a região olecraniana sobre a metade do chassi 18x24, em seguida flexionar o antebraço o máximo possível em cima do braço (úmero) com as pontas dos dedos sobre a clavícula ou ombro.

RC: Perpendicular na vertical, entrando no olecrano.
Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal 18x24 (dividido em 2 partes)

Sem Bucky

Patologia: Fratura, Visualização do sulco cubital.

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as gônadas.

Observação: Parte distal do úmero: O antebraço e o úmero devem estar diretamente sobrepostos. Os epicôndilos medial e lateral, às margens distais da tróclea, assim como o capitulo e o olecrânio devem ser todos observados em perfil. O espaço articular e as superfícies articulares do olecrânio e da tróclea dever ser visualizados.



33. AXIAL DO OLÉCRANO SÚPERO-INFERIOR 
Para ver o Suco Cubital

Incidência: Paciente sentado ou em pé, apoiando a região posterior do antebraço sobre o chassi 18x24, tendo a palma da mão voltada para cima, e o úmero fazendo um ângulo de 45º graus com o antebraço. O paciente ficará de costa para o chassi.

RC: Perpendicular na vertical, entrando na epífise do úmero.

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal 18x24 (dividido em 2 partes)

Sem Bucky

Patologia: Sulco Cubital e Estudo de Lesões do Olecrano

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as gônadas.



34. TÚNEL DO CÚBITO

Incidência: Paciente sentado na extremidade da mesa. Coloca-se o cúbito (cotovelo) a ser radiografado sobre a metade de um chassi 18x24. O braço e o antebraço formarão um ângulo entre si um ângulo de 45º, a mão estará em supinação para frente do corpo.

RC: Perpendicular entrando no centro da articulação.

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal 18x24 dividido em 2 partes

Sem Bucky

Patologia: Fratura inter-condiliana

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as gônadas.










35. ÚMERO PERFIL

Incidência: Paciente em decúbito dorsal ou ortostático. Coloca-se o braço a ser a radiografado sobre a metade de um chassi 24x30 ou 30x40 (chassi longitudinal).

RC: Perpendicular na vertical no centro do braço

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: longitudinal 24x30cm ou 3ox4ocm

Sem Bucky

Patologia: Fratura, Corpo Estranho.

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as gônadas.

Avaliação: Todo o úmero, incluindo as articulações do ombro e do cúbito (cotovelo) e cerca de 3 cm da parte proximal do antebraço devem ser visualizadas.

Observação: Incidência AP verdadeira evidenciada por: Tubérculo maior observado em perfil lateralmente.

- Cabeça do úmero observada em perfil medialmente com apenas superposição mínima da cavidade glenóide.
- Contorno do tubérculo menor observado logo medialmente ao tubérculo maior.



36. ÚMERO P (Perfil) NO BUCKY HORIZONTAL OU ORTOSTÁTICO

Incidência: Pode ser feito com o paciente em decúbito dorsal (DD) ou ortostático. Ser for feito em ortostático, estender o membro ao longo do corpo, rodar internamente o braço, até a posição lateral verdadeira, centralizar o braço na linha central do bucky vertical.

RC: Perpendicular, entrando no meio do braço.

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Longitudinal 24x30 ou 30x40 dividido em 2 partes

Com ou Sem Bucky

Patologia: Fratura, Corpo Estranho

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as gônadas.
Avaliação: Os epicôndilos devem estar diretamente sobrepostos, tubérculo menor em perfil medialmente superposto pela parte inferior da cavidade glenóide.



37. ÚMERO P (Perfil) 
TRANSTORÁCICO

Incidência: Paciente em ortostático, nesta incidência coloca-se o braço a ser radiografado sobre a linha central do Bucky vertical, chassi 24x30, colocando sua borda superior ao nível de acrômio. O braço do lado oposto deve estar levantado e dobrado acima da cabeça. O corpo em perfil absoluto e o braço a ser radiografado em posição neutra.

RC: Perpendicular na horizontal entrando na colo cirúrgico, na face lateral do tórax do lado oposto.

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Longitudinal 24x30 dividido

Com Bucky

Patologia: Ver alinhamento de fratura após a cirurgia com redução.

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as gônadas.

Observação: Essa incidência é realizada quando o paciente encontra-se enfaixado ou engessado. O RC é direcionado abaixo da axila um pouco acima do mamilo (colo cirúrgico).



38. ÚMERO LOCALIZADO NO SULCO BICIPITAL

Incidência: Paciente em ortostático ou decúbito dorsal, de modo que o chassi utilizado seja colocado de maneira transversal a clavícula e fique apoiado sobre o acrômio, segurado pela mão não radiografada. O membro superior do lado radiografado deverá estar estendido ao longo do corpo com a palma da mão em posição anatômica.

RC: Angulado 10° em relação ao plano do chassi entrando na epífise do úmero em sua face anterior, e saindo no centro do chassi.

Dfofi 1 metro

Sentido do Chassi: Longitudinal, 13x18

Sem Bucky

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as gônadas.



39. SULCO BICIPITAL (com Magnificação) 
Método de Fisk - (em Ortostático)

Incidência: Paciente de pé (ortostático) inclinado sobre a extremidade da mesa, com o cúbito fletido e a parte posterior do antebraço apoiado sobre a mesa, o chassi estará repousando sobre a parte anterior do antebraço segurado pela mão. O paciente estará inclinado de 15º a 30º em relação ao eixo vertical.

RC: Perpendicular verticalmente direcionado para o sulco Bicipital

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal 13x18

Sem Bucky

Patologia: Calcificação do sulco cubital

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as gônadas.

Observação: Interromper a respiração durante a exposição

Critério de Avaliação:
- A margem anterior da cabeça do úmero deve ser vista de perfil, demonstrando o sulco intertubercular entre os tubérculos maior e menor.
- O campo de colimação deve ser limitado à área da cabeça umeral anterior, e o centro do campo deve ser o sulco intertubercular, indicando localização correta do RC
- Exposição e contraste ótimos sem movimento devem permitir visualização de bordas nítidas e demonstrar as bordas completas do sulco observadas através dos tecidos moles.










40. OMBRO AP SEM ROTAÇÃO 
de Albers Schonberg

Incidência: Paciente em ortostático, a parte posterior do ombro a ser radiografado sobre a Linha Central do Bucky Vertical , Plano Médio Sagital (PMS) fazendo um ângulo de 40º a 45º em relação ao plano da estativa (bucky mural). O úmero estará paralelo ao corpo, e fará um ângulo de 90º com o antebraço, a mão ficará na disposição de mão perfil. Entre o plano do corpo e o antebraço terá um ângulo de 90º

RC: Perpendicular entrando no meio da articulação escápulo-umeral, com angulação do raio central de 10º a 15º caudal.

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Longitudinal 18x24

Sem Bucky

Patologia: Estudo de calcificações na região do úmero (cabeça)

Proteção: Proteger a região tireoidiana, pulmonar e pélvica.

Observação: Vista oblíqua frontal da porção proximal do úmero; dois terços laterais da clavícula e porção superior da escapula, incluindo a relação entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide.



41. OMBRO PERFIL TRANSTORÁCICO 
(Método de Lawrence)

Incidência: Paciente em ortostático, nesta incidência coloca-se o ombro a ser radiografado sobre a Linha Central do Bucky Vertical (LCBV), usa-se chassi 18x24 colocando sua borda superior 2 cm acima do acrômio, o membro superior do lado oposto deverá estar acima da cabeça. 

RC: Perpendicular ao filme direcionado através do tórax para o colo cirúrgico, observação do Raio Central: Se o paciente estiver com muita dor para abaixar o ombro lesado suficientemente e elevar o braço e o ombro não lesados o suficiente para evitar superposição dos ombros, então o ângulo do Raio Central deve ser de 10º a 15º cranial.

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Longitudinal, 18x24

Com Bucky

Patologia: Ver alinhamento de fratura da cabeça do úmero, após cirurgia ou redução, ver alinhamento de fratura 1/3 proximal do úmero.

Proteção: Prender o escudo de chumbo na região pélvica (ou protetor gonadal).

Observação: Vista lateral da porção proximal do úmero e relação com a articulação escápulo-umeral para excluir luxação ou fratura da porção proximal do úmero.



42. OMBRO DUPLAY 
(Em rotação Interna)

Incidência: Paciente em DD ou Ortostático. O ombro a ser radiografado sobre a LCM ou LCBV, nesta incidência o braço e o antebraço deverá fazer uma rotação interna e deve estar estendido ao longo do corpo, o PMS fará uma angulação de 30º a 45º ao chassi.

RC: Perpendicular na horizontal, entrando na articulação escápulo-umeral com angulação de 10º a 15º caudal, e saindo no filme.

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Longitudinal, 18x24

Com Bucky

Patologia: Calcificação e estudo da cavidade glenóide, pesquisa de bursite

Proteção: Proteger a região pulmonar e pélvica.



43. OMBRO DUPLAY 
(Rotação Externa)

Incidência: Paciente em DD ou Ortostático. O ombro a ser radiografado será colocado sobre a LCM ou LCBV, nesta incidência o braço e o antebraço devem fazer uma rotação externa e este estendido ao longo do corpo, o PMS fará uma angulação de 30º a 45º ao chassi.

RC: Perpendicular na horizontal, entrando na articulação escápulo-umeral com angulação de 10º a 15º caudal, e saindo no filme.

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Longitudinal, 18x24.

Com Bucky

Patologia: Calcificação e estudo da cavidade glenóide, pesquisa de bursite

Proteção: Proteger a região pulmonar e pélvica.



44. OMBRO AXILAR ÍNFERO - SUPERIOR 
(Posição de Lawrence)

Incidência: Paciente em DD, com o ombro a ser radiografado elevado acerca de 5 cm, o mesmo estará abduzido acerca de 90º em relação ao corpo. Colocar o chassi vertical sobre a mesa, e o mais próximo possível do pescoço. Apoiar atrás do chassi com saco de areia, manter em rotação externa palma da mão para cima. 

Obs: Trazer o paciente o mais próximo da borda da mesa e sua cabeça deve ficar lateralizada ao lado oposto a ser radiografado

RC: Perpendicular na horizontal entrando a aproximadamente 45º medialmente na axila e cabeça do úmero. 

Obs: Se a abdução do braço for menor do que 90º, o ângulo medial do RC, também deverá ser diminuído.

Dfofi 1 metro

Sentido do Chassi: 18x24 na transversal

Sem Bucky

Patologia: Luxação ou Lesão, fratura na cabeça do úmero.

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre a parte da pelve.

Observação: Vista lateral da porção proximal do úmero e sua relação com a cavidade glenóide.



45. OMBRO AXILAR SÚPERO-INFERIOR 
(Método de Lawrence Invertida)

Incidência: Paciente sentado ao lado da mesa, com o braço em abdução e o úmero fará um ângulo acerca de 90º em relação ao plano lateral do corpo, e o chassi estará sobre a mesa e abaixo da axila.

RC: Perpendicular entrando com angulação de 10º em relação ao plano vertical entrando no acrômio e saindo na região axilar
Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: 18x24, longitudinal

Sem Bucky

Patologia: Luxação ou Lesão, fratura na cabeça do úmero.

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre a parte da pelve



46. OMBRO STRIKER (DD) 
(Método de Harold Hill e Maurício Sachs)

Incidência: Paciente em DD, o braço do examinado será elevado adiante da cabeça, ficando a mão apoiada no crânio (atrás da nuca), permitindo uma elevação de aproximadamente 120º do úmero em relação ao plano do corpo. O braço do lado oposto ao ombro radiografado estará estendido ao longo do corpo.

RC: a 10º no sentido cranial, entrando na cabeça do úmero passando na articulação glenoumeral, saindo no centro do chassi (filme) utilizado

Dfofi 1 metro

Sentido do Chassi: Longitudinal, 18x24.

Com Bucky

Patologia: Desgaste da borda superior, posterior da cabeça do úmero.

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre a parte da pelve.

Observação: Pode ser realizado em ortostático

Critério de Avaliação: A cabeça do úmero, a cavidade glenóide, e o colo e a cabeça da escapula são bem demonstradas sem sobreposições, exceto pelo processo coracóide, que deve ser identificado sobre a região média da articulação escápulo-umeral; a clavícula apresenta-se curva e distorcida e o acrômio e a articulação AC (acrômio-clavicular) devem ser projetados acima da cabeça do úmero.



47. OMBRO ALEXANDER 
(Úmero e Cintura Escapular)

Incidência: Paciente em ortostático com a parte anterior do ombro a ser radiografada sobre a LCBV. O braço e o antebraço não radiografados formarão um ângulo de 90º o braço encostará-se ao Hemitórax. O PMS é angulado entre 20º a 25º da LCBV. Estando o ombro a ser radiografado na LCBV, o braço desse ombro pode ser movido para longe do tronco com uma abdução leve e flexão do cúbito para separar a diáfise do úmero da lamina da escapula, este braço fará um ângulo de 45º com o antebraço. O dorso da mão estará encostado na parte posterior da cintura.

RC: Perpendicular na horizontal, entrando na região posterior da cavidade glenóide.

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Longitudinal 18x24, ou Transversal 24x30.

Com Bucky

Patologia: Fratura da porção inferior da escápula

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre a cintura na região pélvica do paciente.

Observação: A escápula deve aparecer em forma de um Y na radiografia



48. OMBRO AXILAR VELPEAU 
(Método Bloom e Obata)

Incidência: Paciente será colocado com a região dorsal na extremidade da mesa elevará o corpo para trás, com a máxima lordose para trás, fazendo aproximadamente um ângulo em relação à vertical de 30º Graus. A projeção do ombro será perpendicular a do chassi.

RC: Perpendicular, entrando na cabeça do úmero.

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal ou Longitudinal Panorâmico 18x24

Sem Bucky

Patologia: Luxação acrômio-clavicular

Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre a cintura na região pélvica do paciente



49. OMBRO OBLÍQUA AP 
(Método de Grashey)

Incidência: Paciente ortostático ou DD, ortostático: Paciente em AP. Parte posterior a ser radiografado sobre a LCBV, o PMS fará um ângulo de 40º para o lado afetado. Centralizar o meio da articulação escapulo umeral em relação ao raio central colocar o chassi 5 cm acima do ombro, (Obs: o chassi estará dentro da bandeja do bucky, na LCBV), o membro superior estará estendido ao longo do corpo abduzir levemente o membro a ser radiografado estando este em rotação neutra.

RC: Perpendicular ao filme, centralizado na articulação escápulo-umeral (glenóide umeral).

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Longitudinal, 18x24

Sem Bucky

Patologia: Luxação

Proteção: Protetor Tireoidiano, Pulmonar e Pélvico.

Observação: O ângulo de 40º que se dará no PMS foi indicado por ADAM GREENSPAN, Radiologia Ortopédica, nesta incidência a glenóide é mostrada em perfil verdadeiro. Nesta incidência a articulação glenoumeral será bem visualizada (aberta).

Avaliação: O grau de rotação irá depender do ombro do paciente ser plano ou arredondado, o ombro e o dorso arredondados ou curvos exigem maior rotação para colocar o corpo da escapula paralelo ao filme (LCBV). Na radiografia, devem ser visualizados os detalhes dos tecidos moles na área do espaço articular e da axila.



50. OMBRO WEST-POINT

Incidência: Paciente em DV (Decúbito Ventral) na mesa, com uma almofada abaixo do ombro afetado para elevá-lo cerca de 8 cm. O chassi é posicionado contra a face superior do ombro. Com PMS na linha central da mesa, o úmero fará um ângulo de 90º em relação ao plano lateral do corpo, e o antebraço ficará solto na lateral da mesa formando um ângulo de 90º em relação ao braço, com a palma da mão voltada para a mesa, tendo a cabeça voltada para o lado oposto ao lado a ser radiografado

RC: O tubo de raios X é angulado em direção a axila formando 25º com a linha media do corpo e 25º com a superfície da mesa. O raio central entrará com uma angulação de 25 graus na axila e saindo no centro do filme, ele estará perpendicular na horizontal e cranial.

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Perpendicular a mesa e longitudinal ao ombro, 18X24.

Sem Bucky

Patologia: Luxação

Proteção: Protetor Tireoidiano, Pulmonar e Pélvico.



51. OMBRO EM ABDUÇÃO

Incidência: Paciente em DD, nessa incidência o braço deve estar abduzido 45º em relação ao corpo o antebraço fletido e colocado para trás (rotação externa do úmero) e com o dorso da mão encostado na mesa, a mão não deve ultrapassar a linha da cabeça.
RC: Perpendicular na vertical entrando na cabeça do úmero

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal, 18X24 tendo sua borda superior 4 cm acima do acrômio.

Com Bucky

Patologia: Pesquisa da superfície da cabeça do úmero e o seu relacionamento com a cavidade glenóide.

Proteção: Protetor Tireoidiano, Pulmonar e Pélvico.



52. OMBRO EM RETRAÇÃO

Incidência: Paciente em DD com o ombro a ser radiografado sobre a linha central da mesa, com alguma abdução e o cúbito fletido em rotação interna do úmero. A mão é colocada com a palma para baixo em cima da mesa, sob a superfície lombar

RC: Perpendicular na vertical entrando na cabeça do úmero

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: Transversal, 18X24.

Com Bucky

Patologia: Pesquisa da superfície da cabeça do úmero e o seu relacionamento com a cavidade glenóide.

Proteção: Protetor Tireoidiano, Pulmonar e Pélvico



53. OMBRO (TÚNEL DO SUPRA-ESPINHOSO) 
Método de Neer

Incidência: Paciente em ortostático, o PMS do corpo angulado aproximadamente 40º a 45º em relação à LCBV, de modo que a escapula fique em perfil absoluto em relação ao plano do filme obtendo assim um Y.

RC: 10º a 15º caudal em relação ao plano horizontal no sentido caudal, entrando na cavidade posterior do supra - espinhoso, saindo no centro do filme.

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: 18x24, Longitudinal.

Com Bucky
Patologia: Serve para avaliar o trajeto do tendão supra - espinhoso e também o grau de inclinação do acrômio e os osteófitos inferiores do acrômio.

Estudo do desfiladeiro supra - espinhoso (inserção tendinosa na grande tuberosidade do úmero).

Proteção: Protetor Tireoidiano, Pulmonar e Pélvico.



54. INCIDÊNCIA DO OMBRO 
(Complementares)

Incidência: Paciente em DD com o ombro a ser radiografado sobre a LCM, e em posição anatômica.

RC: Entrando com uma angulação de 40º caudal no processo coracóide e saindo no centro do filme utilizado.

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: 18x24 Transversal

Com Bucky

Patologia: Comparativo do ombro e do estudo acrômio-clavicular.

Proteção: Protetor Tireoidiano, Pulmonar e Pélvico.



55. ARTICULAÇÃO ACROMIO-CLAVICULAR EM ESTRESSE (Comparativo)

Incidência: Paciente em ortostático, sustentando aproximadamente 2, 5 kg a 4,5Kg (Kilos) de peso em cada mão (saquinho de areia). A articulação acrômio-clavicular deverá estar na LCBV.

RC: Perpendicular na Horizontal entrando no centro da articulação e saindo no meio do chassi

Dfofi: 1 Metro

Sentido do Chassi: 24x30, dividido transversalmente.

Com Bucky

Patologia: Graus de separação acrômio-clavicular

Proteção: Protetor Tireoidiano, Pulmonar e Pélvico.



56. ARTICULAÇÃO ACRÔMIO-CLAVICULAR COM ANGULAÇÃO DO RC 
Método de Green

Incidência: Paciente em ortostático, sustentando aproximadamente 2, 5 kg a 4,5Kg (Kilos) de pesos em cada mão (saquinho de areia). A articulação acromio-clavicular deverá estar na LCBV. Para a suspeita de luxação acromio-clavicular é facilmente avaliada na incidência Antero - Posterior, do ombro realizado com uma angulação cranial de 15º do tubo de RX. É necessário obter uma imagem sob estresse, nessa projeção prende-se um peso de 2,5Kg a 4,5Kg em cada punho.

RC: 15º cranial para a clavícula

Dfofi: 1 Metro

Sentido do Chassi: 24x30 Transversal

Com Bucky

Patologia: Luxação, avaliar a articulação acrômio-clavicular (deslocamento inferior da escapula e do membro superior enquanto a posição da clavícula no lado afetado, permanece a mesma em relação à clavícula no lado oposto).

Proteção: Protetor Tireoidiano, Pulmonar e Pélvico









57. CLAVÍCULA AP

Incidência: Paciente ortostático ou DD com a parte posterior encostada na mesa ou LCBV. Os braços estendidos ao longo do corpo, e em posição anatômica. A clavícula deve estar na (LCBV) ou 1/3 médio da clavícula sobre a LCBV.

RC: Entrando com 15º cranial 2 cm abaixo do terço médio da clavícula

Dfofi 1 metro

Sentido do Chassi: Longitudinal 18x24

Com Bucky

Patologia: Fratura

Proteção: Protetor Tireoidiano, Pulmonar e Pélvico.



58. CLAVÍCULA PA 
(Póstero - Anterior) e (Ínfero - Superior)

Incidência: Paciente em ortostático ou em DV (Decúbito Ventral), 1/3 médio da clavícula encostado-se ao centro da LCBV. O braço estendido ao longo do corpo em posição anatômica. Cabeça virada para o lado oposto ao membro radiografado.

RC: Entrando com uma angulação de 15º a 30º Graus caudal na parte superior e posterior da clavícula.

Dfofi: 1 metro

Sentido do Chassi: 18x24 Transversal

Com Bucky

Patologia: Fratura

Proteção: Protetor Tireoidiano, Pulmonar e Pélvico.

Observação: Clavícula livre de sobreposição.





59. ESCÁPULA P (Perfil) ERETO (Convencional) 
(Melhor visualização da cavidade Glenóide)

Incidência: Paciente em ortostático. O PMS do corpo fará um angulo de 30º a 45º Graus em ralação a LCBV de modo que o lado lesado fique na LCBV. O braço do lado radiografado será elevado para cima e para diante colocando a mão deste braço no ombro oposto, na parte superior do ombro.

RC: Perpendicular na Horizontal, entrando na espinha da escápula.

Dfofi: 1 Metro

Sentido do Chassi: Longitudinal 18x24 ou 24x30 Transversal

Com Bucky

Patologia: Nessa incidência teremos melhor visualização da cavidade glenóide, e também fratura do ângulo inferior da escapula.

Proteção: Protetor Tireoidiano, Pulmonar e Pélvico



60. TRANS-ESCAPULAR (ou Y) DO CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR LIVRE (Perfil Verdadeiro da Escápula)

Incidência: Paciente em ortostático. O lado lesado contra a LCBV. O PMS formará um ângulo de 20º em relação à LCBV. O braço do lado lesado estará levemente abduzido, formando um ângulo de 45º com o antebraço (cúbito parcialmente fletido) o dorso da mão estará sobre o quadril. O membro do lado oposto elevado com a mão segurando no BV.

RC: Orientado para a borda medial da escapula (Espinha da Escapula)

Dfofi: 1 Metro

Sentido do Chassi: 18x24, Longitudinal ou 24x30 Transversal

Com Bucky

Patologia: Fratura

Proteção: Protetor Tireoidiano, Pulmonar e Pélvico.

Observação: A imagem nesta incidência mostra o perfil verdadeiro da escapula bem visualizada com uma vista oblíqua da porção proximal do úmero. Geralmente são empregadas Técnicas de imagem auxiliares, para avaliar se a lesão da cartilagem e das partes moles do ombro.







61. AP DA ESCÁPULA

Incidência: Paciente em DD ou Ortostático, travesseiro para a cabeça. Superfície posterior do ombro encostado na LCM. A escapula a ser radiografada deverá estar no centro da LCM (Linha Central da Mesa). Delicadamente abduzir o braço em 90º e supinar a mão (face da mão para cima) face posterior do antebraço encostada na mesa. MMII estendidos ao longo do corpo.

RC: Perpendicular, entrando para o meio da escapula, 5cm abaixo do processo coracóide, ou ao nível da axila, 5cm medial a partir da borda lateral do paciente.

Dfofi: 1 Metro

Sentido do Chassi: longitudinal 24x30cm

Com Bucky

Patologia: Fratura, etc.

Proteção: Colocar escudo de chumbo para proteger a área gonadal.

Observação: A técnica respiratória é preferida se o paciente puder cooperar. Instruir o paciente a respirar suavemente sem movimentar o ombro ou o braço afetado. Toda a escapula deve ser visualizada (aproximadamente metade da escapula será visualizada através de estrutura torácica borrada com técnicas respiratórias).






Posicionamentos Radiográficos dos Membros Superiores





Aparelho para Radiografia I

Aparelho para Radiografia I

O QUE É RADIOGRAFIA ?

Os exames radiográficos utilizam raios-X; neste, o feixe de raios-X, transmitido através do paciente, impressiona o filme radiográfico, o qual, uma vez revelado, proporciona uma imagem que permite distinguir estruturas e tecidos com propriedades diferenciadas. Durante o exame radiográfico os raios-X interagem com os tecidos através do efeito fotoelétrico e Compton. Em relação à probabilidade de ocorrência destes efeitos, obtêm-se imagens radiográficas que, mostram tonalidades de cor cinza bem diferenciadas; conforme a densidade, tudo o que está dentro do corpo surge em uma cor diferente numa radiografia. Nos ossos, a radiografia acusa fraturas, tumores, distúrbios de crescimento e postura. Nos pulmões, pode flagrar da pneumonia ao câncer. Em casos de ferimento com armas de fogo, ela é capaz de localizar onde foi parar o projétil dentro do corpo. Para os dentistas, é um recurso fundamental para apontar as cáries. Na densitometria óssea, os raios-X detectam a falta de mineral nos ossos e podem acusar a osteoporose, comum em mulheres após a menopausa. Na radiografia contrastada, é possível diferenciar tecidos com características bem similares, tais como os músculos e os vasos sangüíneos, através do uso de substâncias de elevado número atômico (Iodo ou o Bário). Ainda, os raios-X possibilitaram o surgimento de exames como a tomografia axial computadorizada (TAC) que, com ajuda do computador, é capaz de fornecer imagens em vários planos, de forma rápida e precisa, utilizando quantidades mínimas de radiação.


Aparelho para Ecografia ou Ultra-Sonografia II

Aparelho para Ecografia ou Ultra-Sonografia II

O QUE É ECOGRAFIA OU ULTRASSONOGRAFIA ?

A ultrassonografia, ou ecografia, é um método diagnóstico que aproveita o eco produzido pelo som para ver em tempo real as reflexões produzidas pelas estruturas e órgãos do organismo. Os aparelhos de ultra-som em geral utilizam uma freqüência variada dependendo do tipo de transdutor, desde 2 até 14 MHz, emitindo através de uma fonte de cristal piezo elétrico que fica em contato com a pele e recebendo os ecos gerados, que são interpretados através da computação gráfica. Quanto maior a frequência maior a resolução obtida. Conforme a densidade e composição das estruturas a atenuação e mudança de fase dos sinais emitidos varia, sendo possível a tradução em uma escala de cinza, que formará a imagem dos órgãos internos.

A ultrassonografia permite também, através do efeito Doppler, se conhecer o sentido e a velocidade de fluxos sanguíneos. Por não utilizar radiação ionizante, como na radiografia e na tomografia computadorizada, é um método inócuo, barato e ideal para avaliar gestantes e mulheres em idade procriativa.
A ultrassonografia é um dos métodos de diagnóstico por imagem mais versáteis e oblíquos, de aplicação relativamente simples e com baixo custo operacional. A partir dos últimos vinte anos do século XX, o desenvolvimento tecnológico transformou esse método em um instrumento poderoso de investigação médica dirigida, exigindo treinamento constante e uma conduta participativa do usuário.

CARACTERÍSTICAS:
Esta modalidade de diagnóstico por imagem apresenta características próprias:
-É um método não invasivo ou minimamente invasivo.

-Apresenta a anatomia em imagens seccionais ou tridimensionais, que podem se adquiridas em qualquer orientação espacial.

-Não possui efeitos nocivos significativos dentro das especificações de uso diagnostico na medicina.

-Não utiliza radiação ionizante.

-Possibilita o estudo não invasivo da hemodinâmica corporal através do efeito Doppler.
-Permite a aquisição de imagens dinâmicas, em tempo real, possibilitando estudos do movimento das estruturas corporais. O método ultra-sonográfico baseia-se no fenômeno de interação de som e tecidos, ou seja, a partir da transmissão de onda sonora pelo meio, observamos as propriedades mecânicas dos tecidos. Assim, torna-se necessário o conhecimento dos fundamentos físicos e tecnológicos envolvidos na formação das imagens do modo pelo qual os sinais obtidos por essa técnica são detectados, caracterizados e analisados corretamente, propiciando uma interpretação diagnóstica correta.

Além disso, o desenvolvimento contínuo de novas técnicas, a saber: o mapeamento Doppler, os meios de contraste, os sistemas de processamento de imagens em 3D, as imagens de harmônicas e a elastometria exigem um conhecimento ainda mais amplo dos fenômenos físicos.

A ultrassonografia pode contribuir como auxílio no diagnóstico médico e veterinário, sendo sua aplicação mais ampla atualmente em seres humanos. Pode acompanhar durante a gravidez o bebê desde seus primórdios ao nascimento, avaliando aspectos morfofuncionais. Permite ainda a orientação de processos invasivos mesmo antes do nascimento. Interage e auxilia a todas as demais especialidades médicas e cada vez mais firma-se como um dos pilares do diagnóstico médico na atualidade.

Aparelho para Tomografia Computadorizada I

Aparelho para Tomografia Computadorizada I

O QUE É TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA ?

A tomografia computadorizada ou computorizada (TC), originalmente apelidada tomografia axial computadorizada / computorizada (TAC), é um exame complementar de diagnóstico por imagem, que consiste numa imagem que representa uma secção ou "fatia" do corpo. É obtida através do processamento por computador de informação recolhida após expor o corpo a uma sucessão de raios X.

PRINCÍPIOS FÍSICOS:

A TC baseia-se nos mesmos princípios que a radiografia convencional, segundo os quais tecidos com diferente composição absorvem a radiação X de forma diferente. Ao serem atravessados por raios X, tecidos mais densos (como o fígado) ou com elementos mais pesados (como o cálcio presente nos ossos), absorvem mais radiação que tecidos menos densos (como o pulmão, que está cheio de ar).
Assim, uma TC indica a quantidade de radiação absorvida por cada parte do corpo analisada (radiodensidade), e traduz essas variações numa escala de cinzentos, produzindo uma imagem. Cada pixel da imagem corresponde à média da absorção dos tecidos nessa zona, expresso em unidades de Hounsfield (em homenagem ao criador da primeira máquina de TC).

PROCEDIMENTO:

Para obter uma TC, o paciente é colocado numa mesa que se desloca para o interior de um anel de cerca de 70 cm de diâmetro. À volta deste encontra-se uma ampola de Raios-X, num suporte circular designado gantry. Do lado oposto à ampola encontra-se o detector responsável por captar a radiação e transmitir essa informação ao computador ao qual está conectado. Nas máquinas sequenciais ou de terceira geração, durante o exame, o “gantry” descreve uma volta completa (360º) em torno do paciente, com a ampola a emitir raios X, que após atravessar o corpo do paciente são captados na outra extremidade pelo detector. Esses dados são então processados pelo computador, que analisa as variações de absorção ao longo da secção observada, e reconstrói esses dados sob a forma de uma imagem. A “mesa” avança então mais um pouco, repetindo-se o processo para obter uma nova imagem, alguns milímetros ou centímetros mais abaixo.Os equipamentos designados “helicoidais”, ou de quarta geração, descrevem uma hélice em torno do corpo do paciente, em vez de uma sucessão de círculos completo. Desta forma é obtida informação de uma forma contínua, permitindo, dentro de certos limites, reconstruir imagens de qualquer secção analisada, não se limitando, portanto aos "círculos" obtidos com as máquinas convencionais. Permitem também a utilização de doses menores de radiação, além de serem muito mais rápidas. A hélice é possível porque a mesa de pacientes, ao invés de ficar parada durante a aquisição, durante o corte, tal como ocorre na tomografia convencional, avança continuamente durante a realização dos cortes. Na tomografia convencional a mesa anda e pára a cada novo corte. Na helicoidal a mesa avança enquanto os cortes são realizados.Atualmente também é possível encontrar equipamentos denominados DUOSLICE, e MULTISLICE, ou seja, multicorte, que, após um disparo da ampola de raios x, fornecem múltiplas imagens. Podem possuir 2, 8, 16, 64 e até 128 canais, representando maior agilidade na execução do exame diagnostico. Há um modelo, inclusive, que conta com dois tubos de raios-x e dois detectores de 64 canais cada, o que se traduz em maior agilidade para aquisição de imagens cardíacas, de modo que não é necessário o uso de beta-bloqueadores. Permite também aquisições diferenciais, com tensões diferentes em cada um dos emissores, de modo a se obter, por subtração, realce de estruturas anatômicas.Com essa nova tecnologia é possível prover reconstruções 3D, MPR (MultiPlanarReconstrucion) ou até mesmo mensurar perfusões sanguíneas.

CARACTERÍSTICAS DAS IMAGENS TOMOGRÁFICAS:

Entre as características das imagens tomográficas destacam-se os pixeis, a matriz, o campo de visão (ou fov, “field of view”), a escala de cinza e as janelas.
O pixel é o menor ponto da imagem que pode ser obtido. Assim uma imagem é formada por certa quantidade de pixeis. O conjunto de pixeis está distribuído em colunas e linhas que formam a matriz. Quanto maior o número de pixeis numa matriz melhor é a sua resolução espacial, o que permite um melhor diferenciação espacial entre as estruturas. E apos processos de reconstrução matemática, obtemos o Voxel (unidade 3D) capaz de designar profundidade na imagem radiológica. O campo de visão (FOV) representa o tamanho máximo do objeto em estudo que ocupa a matriz, por exemplo, uma matriz pode ter 512 pixeis em colunas e 512 pixeis em linhas, e se o campo de visão for de 12 cm, cada pixel vai representar cerca de 0, 023 cm (12 cm/512). Assim para o estudo de estruturas delicadas como o ouvido interno o campo de visão é pequeno, como visto acima enquanto para o estudo do abdômen o campo de visão é maior, 50 cm (se tiver uma matriz de 512 x 512, então o tamanho da região que cada pixel representa vai ser cerca de quatro vezes maior, ou próximo de 1 mm). Não devemos esquecer que FOV grande representa perda de foco, e consequentemente radiação x secundaria.
Em relação às imagens, existe uma convenção para traduzir os valores de voltagem detectados em unidades digitais. Dessa forma, temos valores que variam de –1000, onde nenhuma voltagem é detectada: o objeto não absorveu praticamente nenhum dos fótons de Rx, e se comporta como o ar; ou um valor muito alto, algo como +1000 ou mais, caso poucos fótons cheguem ao detector: o objeto absorveu quase todos os fótons de RX. Essa escala onde –1000 é mais escuro, 0 é um cinza médio e +1000 (ou mais) é bem claro. Dessa forma quanto mais RX o objeto absorver, mais claro ele é na imagem. Outra vantagem é que esses valores são ajustados de acordo com os tecidos biológicos. A escala de cinza é formada por um grande espectro de representações de tonalidades entre branco, cinza e o preto. A escala de cinzas é que é responsável pelo brilho de imagem. Uma escala de cinzas foi criada especialmente para a tomografia computadorizada e sua unidade foi chamada de unidade Hounsfield (HU), em homenagem ao cientista que desenvolveu a tomografia computadorizada. Nesta escala temos o seguinte:

zero unidades Hounsfield (0 HU) é a água,

ar -1000 (HU),

osso de 300 a 350 HU;

gordura de –120 a -80 HU;

músculo de 50 a 55 HU.

As janelas são recursos computacionais que permitem que após a obtenção das imagens a escala de cinzas possa ser estreitada facilitando a diferenciação entre certas estruturas conforme a necessidade. Isto porque o olho humano tem a capacidade de diferenciar uma escala de cinzas de 10 a 60 tons (a maioria das pessoas distingue 20 diferentes tons), enquanto na tomografia no mínimo, como visto acima há 2000 tons. Entretanto, podem ser obtidos até 65536 tons – o que seria inútil se tivéssemos que apresentá-los ao mesmo tempo na imagem, já que não poderíamos distingui-los. A janela é na verdade uma forma de mostrar apenas uma faixa de tons de cinza que nos interessa, de forma a adaptar a nossa capacidade de visão aos dados obtidos pelo tomógrafo.

Numa janela define-se a abertura da mesma, ou seja, qual será o número máximo de tons de cinza entre o valor numérico em HU do branco e qual será o do preto. O nível é definido como o valor (em HU) da média da janela. O uso de diferentes janelas em tomografia permite, por exemplo, o estudo dos ossos com distinção entre a cortical e a medular óssea ou o estudo de partes moles com a distinção, por exemplo, no cérebro entre a substância branca e a cinzenta. A mesma imagem pode ser mostrada com diferentes ajustes da janela, de modo a mostrar diferentes estruturas de cada vez. Não é possível usar um só ajuste da janela para ver, por exemplo, detalhes ósseos e de tecido adiposo ao mesmo tempo. As imagens tomográficas podem ser obtidas em dois planos básicos: o plano axial (perpendicular ao maior eixo do corpo) e o plano coronal (paralelo a sutura coronal do crânio, ou seja, é uma visão frontal). Após obtidas as imagens, recursos computacionais podem permitir reconstruções no plano sagital (paralelo a sutura sagital do crânio) ou reconstruções tridimensionais.

Como na radiografia convencional o que está sendo analisado são diferenças de densidade, que podem ser medidas em unidades Hounsfield.

Para descrever diferenças de densidades entre dois tecidos é utilizada uma nomenclatura semelhante à utilizada na ultrassonografia: isoatenuante, hipoatenuante ou hiperatenuante. Isoatenuante é utilizada para atenuações tomográficas semelhantes. Hipoatenuantes para atenuações menores do que o tecido considerado padrão e hiperatenuante para atenuações maiores que o tecido padrão (geralmente o órgão que contém a lesão é considerado o tecido padrão, ou quando isto não se aplica, o centro da janela é considerado isoatenuante).

VANTAGENS E DESVANTAGENS:

VANTAGENS:
A principal vantagem da TC é que permite o estudo de "fatias" ou secções transversais do corpo humano vivo, ao contrário do que é dado pela radiologia convencional, que consiste na representação de todas as estruturas do corpo sobrepostas. É assim obtida uma imagem em que a percepção espacial é mais nítida. Outra vantagem consiste na maior distinção entre dois tecidos. A TC permite distinguir diferenças de densidade da ordem 0,5% entre tecidos, ao passo que na radiologia convencional este limiar situa-se nos 5%. Desta forma, é possível a detecção ou o estudo de anomalias que não seria possível senão através de métodos invasivos, sendo assim um exame complementar de diagnóstico de grande valor.

DESVANTAGENS:
Uma das principais desvantagens da TC é devida ao fato de utilizar radiação X. Esta tem um efeito negativo sobre o corpo humano, sobretudo pela capacidade de causar mutações genéticas, visível, sobretudo em células que se estejam a multiplicar rapidamente. Embora o risco de se desenvolverem anomalias seja baixo, é desaconselhada a realização de TCs em grávidas e em crianças, devendo ser ponderado com cuidado os riscos e os benefícios. Apesar da radiação ionizante X, o exame tornasse com o passar dos anos o principal metodo de diagnostico por imagem, para avaliação de estruturas anatômicas com densidade significativa. O custo do exame não é tão caro como outrora, se comparado ao raios x convencional. Oferecendo ao profissional medico um diagnostico rápido e cada vez mais confiável.

Aparelho para Densitometria Óssea I

Aparelho para Densitometria Óssea I

O QUE É DENSITOMETRIA ÓSSEA ?

A Densitometria Óssea estabeleceu-se como o método mais moderno, aprimorado e inócuo para se medir a densidade mineral óssea e comparado com padrões para idade e sexo.

Essa é condição indispensável para o diagnóstico e tratamento da osteoporose e de outras possíveis doenças que possam atingir os ossos. Os aparelhos hoje utilizados conseguem aliar precisão e rapidez na execução dos exames, a exposição a radiação é baixa, tanto para o paciente como para o próprio técnico. O técnico do sexo feminino pode trabalhar mesmo estando grávida.

As partes mais afetadas na osteoporose são: o colo do fêmur, coluna, a pelve e o punho. As partes de interesse na obtenção das imagens para diagnóstico são o fêmur e a coluna vertebral.

Sabe-se que hoje a densitometria óssea é o único método para um diagnóstico seguro da avaliação da massa óssea e conseqüente predição do índice de fratura óssea.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, OMS, a osteoporose é definida como doença caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da micro-arquitetura do tecido ósseo.

É recomendado que se repita anualmente a densitometria óssea para que o médico controle o acompanhamento evolutivo da osteoporose.

O objetivo de se fazer uma densitometria óssea é avaliar o grau da osteoporose, indicar a probabilidade de fraturas e auxiliar no tratamento médico. O paciente não necessita de preparo especial e nem de jejum. O exame leva aproximadamente 15 minutos. A osteoporose pode ser controlada, desde que o médico possa precisar o real estado de saúde do paciente.

Aparelho para Mamografia I

Aparelho para Mamografia I

O QUE É MAMOGRAFIA ?

A mamografia é um exame de diagnóstico por imagem, que tem como finalidade estudar o tecido mamário. Esse tipo de exame pode detectar um nódulo, mesmo que este ainda não seja palpável.

Para tanto é utilizado um equipamento que utiliza uma fonte de raios-x, para obtenção de imagens radiográficas do tecido mamário.

É o exame das mamas realizado com baixa dose de raios X em mulheres assintomáticas, ou seja, sem queixas nem sintomas de câncer mamário. A mama é comprimida rapidamente enquanto os raios x incidem sobre a mesma. Pode incomodar se for realizado quando as mamas estiverem dolorosas (por exemplo: antes da menstruação). Assim, deve ser feito cerca de uma semana após a menstruação. A imagem é interpretada por um radiologista especialmente treinado para identificar áreas de densidades anormais ou outras características suspeitas. O objetivo da mamografia é detectar o câncer enquanto ainda muito pequeno, ou seja, quando ele ainda não é palpável em um exame médico ou através do auto-exame realizado pela paciente. Descobertas precoces de cânceres mamários através da mamografia aumentam muito as chances de um tratamento bem-sucedido. Um exame anual de mamografia é recomendado para todas as mulheres acima de 40 anos. Resultados registrados pela American Câncer Society, em uma recente avaliação em oito clínicas escolhidas aleatoriamente, demonstraram que houve 18% menos mortes em decorrência de câncer mamário entre mulheres com 40 anos ou mais que haviam feito mamografia periodicamente. Os benefícios da mamografia quanto a uma descoberta precoce e a possibilidade do tratamento do câncer mamário são muito significativos, compensando o risco mínimo da radiação e o desconforto que algumas mulheres sentem durante o exame.

Aparelho de Ressonância Magnética I

Aparelho de Ressonância Magnética I

O QUE É RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ?

Ressonância magnética é uma técnica que permite determinar propriedades de uma substância através do correlacionamento da energia absorvida contra a frequência, na faixa de megahertz (MHz) do espectro eletromagnético, caracterizando-se como sendo uma espectroscopia. Usa as transições entre níveis de energia rotacionais dos núcleos componentes das espécies (átomos ou íons) contidas na amostra. Isso se dá necessariamente sob a influência de um campo magnético e sob a concomitante irradiação de ondas de rádio na faixa de frequências acima citada.
Em espectroscopia, o processo de ressonância magnética é similar aos demais. Pois também ocorre a absorção ressonante de energia eletromagnética, ocasionada pela transição entre níveis de energia rotacionais dos núcleos atômicos, níveis estes desdobrados em função do campo magnético através do efeito Zeeman anômalo.
Como o campo magnético efetivo sentido pelo núcleo é levemente afetado (perturbação essa geralmente medida em escala de partes por milhão) pelos débeis campos eletromagnéticos gerados pelos elétrons envolvidos nas ligações químicas (o chamado ambiente químico nas vizinhanças do núcleo em questão), cada núcleo responde diferentemente de acordo com sua localização no objeto em estudo, atuando assim como uma sonda sensível à estrutura onde se situa.

MAGNETISMO MACROSCÓPICO E MICROSCÓPICO:

O efeito da ressonância magnética nuclear fundamenta-se basicamente na absorção ressonante de energia eletromagnética na faixa de freqüências das ondas de rádio. Mais especificamente nas faixas de VHF.

Mas a condição primeira para absorção de energia por esse efeito é de que os núcleos em questão tenham momento angular diferente de zero.
Núcleos com momento angular igual a zero não tem momento magnético, o que é condição indispensável a apresentarem absorção de energia eletromagnéticas. Razão, aliás, pertinente a toda espectroscopia. A energia eletromagnéticas só pode ser absorvida se um ou mais momentos de multipolo do sistema passível de absorvê-la são não nulos, além do momento de ordem zero para eletricidade (equivalente à carga total). Para a maior parte das espectroscopias, a contribuição mais importante é aquela do momento de dipolo. Se esta contribuição variar com o tempo, devido a algum movimento ou fenômeno periódico do sistema (vibração, rotação, etc), a absorção de energia da onda eletromagnéticas de mesma freqüência (ou com freqüências múltiplas inteiras) pode acontecer. Um campo magnético macroscópico é denotado pela grandeza vetorial conhecida como indução magnética B (ver Equações de Maxwell). Esta é a grandeza observável nas escalas usuais de experiências, e no sistema SI é medida em Tesla, que é equivalente a Weber/m3.

Em nível microscópico, temos outra grandeza relacionada, o campo magnético H, que é o campo que se observa a nível microscópico. No sistema SI é medido em Ampere/m. Rigorosamente, núcleos não apresentam spin, mas sim momento angular (exceção feita somente ao núcleo do isótopo 1 do hidrogênio, que é constituído por um único próton). Embora o spin possa ser considerado um momento angular, por terem ambos as mesmas unidades e serem tratados por um formalismo matemático e físico semelhante, nem sempre o oposto ocorre. O spin é intrínseco, ao passo que objetos compostos tem momento angular extrínseco. Contudo, motivos históricos e continuado costume levaram a esse abuso de linguagem, tolerado e talvez tolerável em textos não rigorosos. Um motivo a mais de complicação é o fato de que a moderna física de partículas considerar que certas partículas, antes pensadas como elementares (e, portanto possuindo spin), sejam compostas (próton e nêutron compostos de quarks). Assim, fica um tanto impreciso o limite entre os casos onde se deva usar o termo spin e os casos onde se deva usar o termo momento angular.

Aparelho de Radioterapia I

Aparelho de Radioterapia I

O QUE É RADIOTERAPIA ?

Radioterapia é uma especialidade médica focada no tratamento oncológico utilizando radiação. Há duas maneiras de utilizar radiação contra o câncer:
Teleterapia: utiliza uma fonte externa de radiação com isótopos radioativos ou aceleradores lineares; e

Braquiterapia: que é o tratamento através de isótopos radioativos inseridos dentro do corpo do paciente onde será liberada a radiação ionizante.

RADIOTERAPIA EXTERNA:

É um tratamento de radioterapia em que o paciente recebe a radiação de uma fonte externa. Ou seja, a radiação que atinge o tumor é emitida por um aparelho fora do corpo do paciente. Nesse tipo de tratamento a radiação também atinge todas as estruturas (tecidos e órgãos) que estiverem no trajeto do tumor. Nesse caso, a fonte radioativa é colocada a uma distancia que varia de 1 cm a 1m da região a ser tratada. Os equipamentos utilizados na teleterapia podem ser quilovoltagem, de megavoltagem e de teleisotopoterapia.

EQUIPAMENTOS DE QUILOVOLTAGEM:

São tubos convencionais de raios X. A voltagem aplicada entre os eletrodos é no máximo de 250 kV. Por essa razão, esses equipamentos são usados principalmente no tratamento de câncer de pele. Nesse tratamento o paciente é submetido a doses de 300 rad (3Gy) até atingir um total de 6000 rad (60 Gy).

EQUIPAMENTOS DE MEGAVOLTAGEM:

Nessa classe se situam os aceleradores de partículas como aceleradores lineares e bétatrons. Num caso típico em que os elétrons atingem uma energia de 22 MeV, a dose máxima devida a raios X ocorrerá entre 4 e 5 cm de profundidade, decresce para 83% a 10 cm e para 50% a 25 cm. Portanto na terapia de tumores nos órgãos mais profundos como pulmão, bexiga, próstata, útero, laringe, esôfago, etc.

BRAQUITERAPIA:

A Braquiterapia é uma forma de radioterapia na qual a fonte de radiação é colocada no interior ou próxima ao corpo do paciente. Materiais radioativos, geralmente pequenas cápsulas, são colocadas junto ao tumor liberando doses de radiação diretamente sobre ele, afetando ao mínimo os órgãos mais próximos e preservando os mais distantes da área do implante.

IMPORTANTE - COMO ESTUDAR PARA CONCURSOS PÚBLICOS

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Adendo I

Adendo II

Adendo III

PROGRAMA BÁSICO DE RADIOLOGIA PARA CONCURSOS PÚBLICOS

PROGRAMA DE TÉCNICO EM RADIOLOGIA

· PRINCÍPIOS BÁSICOS DA FÍSICA DAS RADIAÇÕES.


· ELEMENTOS DE RADIOGRAFIA.

· FORMAÇÃO DA IMAGEM.

· RADIAÇÃO SECUNDÁRIA.

· ACESSÓRIOS DE UM APARELHO DE RAIOS X.

· COMPOSIÇÃO DOS FILMES RADIOGRÁFICOS

· CÂMARA CLARA E CÂMARA ESCURA.

· MANIPULAÇÃO DE QUÍMICOS: REVELADOR E FIXADOR, ÉCRANS, INTENSIFICADORES, CHASSIS, PROCEDIMENTOS DE FILMES RADIOGRÁFICOS.

· PROTEÇÃO RADIOLÓGICA.

· ANATOMIA HUMANA.

· TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS.

· INCIDÊNCIA BÁSICA E ACESSÓRIA.

· CRÂNIO E FACE, MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES, COLUNA VERTEBRAL, PELVE, TÓRAX, ABDOME E CUIDADOS NOS PROCEDIMENTOS RADIOGRÁFICOS.

· PROTOCOLO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA.

· PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DE EXAME EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA.

. NOÇÕES DE MAMOGRAFIA.

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