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O QUE É RADIOLOGIA?


A PROFISSÃO DE TÉCNICO EM RADIOLOGIA: SAIBA MAIS SOBRE SUA CARREIRA

domingo, 21 de novembro de 2010

403) PROVA DE PORTUGUÊS + ESPECÍFICA

LÍNGUA PORTUGUESA



TEXTO 1

A casa de veraneio da família era um pequeno paraíso plantado em frente ao mar, na praia de Itapema. Era uma casa pequena, de madeira; sua dimensão sentimental, porém, ampliada infinitas vezes pelas lembranças dos mágicos verões ali passados com a família e agora revividos pelos netos, fascinados pela imponente “casa do vovô”. Quase que grudada ao mar, tinha por quintal a extensa faixa de areia branca que bordava o oceano poderoso em frente a ela.
O avô era um homem doce e terno, contador de histórias que se iam mesclando umas às outras num interminável rosário que ele desfiava com alegria juvenil. A avó era uma mulher belíssima, de cintilantes olhos verdes, o cabelo sempre composto a emoldurar um rosto de traços harmoniosos e bem definidos. (Queiroz, Perpétua. Retratos de família. Florianópolis: Editora Seco, 2003, p. 91)


01) Assinale a alternativa CORRETA. A autora descreve a casa como “um pequeno paraíso”. Isso quer dizer que:

A ( ) a casa era um lugar muito agradável.
B ( ) a casa era pequena e de madeira.
C ( ) a casa localizava-se em região litorânea.
D ( ) todas as casas em frente ao mar são um paraíso.


02) Assinale a alternativa CORRETA, segundo a leitura do texto.

A ( ) O avô fascinava com suas histórias mágicas.
B ( ) A casa era pequena, mas para os netos parecia grande.
C ( ) A casa ficava bem perto do mar e era grande.
D ( ) A profissão do avô era a de contador de histórias.


03) A casa de veraneio “tinha por quintal a extensa faixa de areia branca” (linha 5). A expressão sublinhada SIGNIFICA que:

A ( ) a faixa de areia branca era extensa.
B ( ) a casa parecia um paraíso, porque ficava em Itapema.
C ( ) o oceano era poderoso, por causa das lembranças.
D ( ) a praia ficava na frente da casa, onde se podia brincar.


04) Assinale a alternativa CORRETA.

A ( ) A “dimensão sentimental” da casa justifica-se por ela situar-se em Itapema.

B ( ) Em “Quase que grudada ao mar” (linha 5), a expressão sublinhada tem valor enfático; pode ser retirada, sem prejuízo para a compreensão do texto.

C ( ) Porque era pequena, a casa se agigantava pelas lembranças.

D ( ) As crianças brincavam na praia, porque não gostavam do quintal da casa.


05) Em relação a “O avô era um homem doce e terno, contador de histórias que se iam mesclando umas às outras num interminável rosário que ele desfiava com alegria juvenil.” (linhas 7-8), é CORRETO afirmar que:

A ( ) a palavra mesclando (linha 8) pode ser substituída por aproximando, sem prejuízo para a compreensão do texto.

B ( ) a expressão “contador de histórias” (linha 7) está separada por vírgula por ser um vocativo.

C ( ) a palavra que, das linhas 7 e 8, relaciona-se, respectivamente, a histórias e rosário.

D ( ) em umas às outras (linha 8), o emprego do acento indicador de crase é facultativo.


06) Assinale a alternativa CORRETA.

A ( ) No plural, a palavra interminável perde o acento gráfico.

B ( ) Em paraíso o acento gráfico se justifica no “i” tônico sozinho, que forma hiato com a vogal anterior.

C ( ) O grupo sc, que aparece em fascinados (linha 4), está corretamente empregado na palavra rescente.

D ( ) O acento gráfico na palavra belíssima justifica-se por ser uma proparoxítona terminada em a.


TEXTO 2

Eis aí: depois de tanto aperto, a casa própria. Miudinha, retiradinha, financiadinha por vinte anos, mas a própria. Adeus, aluguel. Adeus, infeliz mudança quase todo ano.
[...]
Começa o carregamento. O marido e o motorista, com a ajuda de um guri da vizinhança, cuidam do mais pesado – guarda-roupa, cama do casal, cama da sogra, armário, fogão, mesa, cadeiras, geladeira. Um trabalhão. Mas um trabalhão gostoso é a última mudança na vida, se Deus quiser.
(Cardozo, Flávio José. Mudança. In: Cambada de mentiroso. Florianópolis: Lunardelli, 1987, p. 11.)


07) Assinale a alternativa CORRETA, de acordo com o fragmento acima.

A ( ) Os diminutivos – Miudinha, arretiradinha, financiadinha – imprimem ideia de afetividade em relação à casa.

B ( ) O autor discorre a respeito do aperto em que viviam na casa própria.

C ( ) O autor lamenta por ter financiado a casa em vinte anos.

D ( ) Para o autor, pagar aluguel é pior do que uma “mudança quase todo ano”.


08) É CORRETO afirmar que:

A ( ) se a palavra guarda-roupa estivesse no plural, teríamos a forma guarda-roupas. A mesma flexão ocorre com guarda-noturno.

B ( ) a palavra carregamento (linha 5) está sendo usada em sentido conotativo.

C ( ) em “mas a própria” (linha 2) e “Mas um trabalhão gostoso” (linha 7), as palavras sublinhadas estabelecem relação de oposição.

D ( ) na frase “O marido e o motorista, com a ajuda de um guri da vizinhança, cuidam do mais pesado” (linhas 5-6), se o sujeito fosse apenas o marido, a concordância do verbo cuidar não se alteraria.


TEXTO 3

Preservar a vida é o mais arraigado dos instintos. Na evolução das espécies, a seleção natural cuidou de eliminar os incapazes de defendê-la com unhas e dentes. Os seres humanos não constituem exceção. Mas, pelo fato de sermos animais racionais, aceitamos determinados limites para a duração da existência; mantê-la a qualquer custo não nos parece sensato. A perda irreversível da memória configura uma dessas situações. Incapazes de lembrar quem somos e de entender o que se passa a nossa volta, de que vale a condição humana?
A perda progressiva de memória associada ao envelhecimento é característica comum a um conjunto de patologias que a medicina classifica como demências (termo que nada tem a ver com loucura), das quais a doença de Alzheimer é a mais prevalente. A incidência de quadros demenciais aumenta com a idade: aos 70 anos, já acometem entre 10% e 15% da população; aos 90 anos, entre 50% e 60%. 
(Varella, Dráuzio. http://www.drauziovarella.com.br/)09)


Assinale a alternativa CORRETA.

A ( ) A forma verbal acometem (linha 11) concorda com a palavra incidência (linha 11).

B ( ) Na linha 9, o pronome relativo que pode ser substituído por cuja, sem prejuízo para o sentido da frase.

C ( ) Nas linhas 2 e 6, aparece a palavra incapazes, regendo a preposição de. Trata-se da única possibilidade de regência.

D ( ) Assim como irreversível (linha 5), escrevem-se conversível, compreensível, insensível.


10) Assinale a alternativa INCORRETA em relação ao texto acima.

A ( ) A expressão a ver (linha 10) também admite a forma haver.

B ( ) A palavra arraigado (linha 1) poderia ser substituída por enraizado, sem prejuízo para a compreensão do texto.

C ( ) A expressão uma dessas situações (linhas 5-6) remete à insensatez de manter a existência a qualquer custo.

D ( ) Em defendê-la (linha 2), o pronome oblíquo la refere-se à palavra vida.


CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

11) São fatores de controle de densidade radiológica, exceto:

A ( ) Miliamperagem
B ( ) Tempo de exposição
C ( ) Colimação
D ( ) Distância foco-filme


12) Assinale a alternativa incorreta.

A ( ) Uma distância foco-filme duas vezes maior reduz a intensidade da fonte de raios X a um quarto, o que reduz quatro vezes a densidade radiográfica.

B ( ) Geralmente, a alteração mínima em mAs exigida para se corrigir uma radiografia pouco exposta é dobrar.

C ( ) O fator primário de controle para o contraste radiológico é a kVp.

D ( ) A variação da quilovoltagem interfere apenas no contraste radiológico, não interferindo no controle da densidade.


13) São considerados fatores primários de controle da distorção de uma imagem radiográfica, exceto:

A ( ) Distância foco-filme.
B ( ) Colimação do feixe de raios X.
C ( ) Distância objeto-filme.
D ( ) Alinhamento/centralização do raio central.


14) São unidades de DOSE de radiação, exceto:

A ( ) Rads
B ( ) Gray (Gy)
C ( ) Rem
D ( ) Roentgen (R)


15) Assinale a alternativa INCORRETA em relação à proteção radiológica.

A ( ) 1 R (Roentgen) = 1 rad = 1 rem.

B ( ) As doses máximas permitidas (recomendações doses-limite) para trabalhadores em ex-posição ocupacional, na faixa etária abaixo dos 18 anos, são acima da média das doses permitidas para os trabalhadores mais idosos.

C ( ) A recomendação de dose-limite, ou dose-limite efetiva anual, para exposição ocupacional de trabalhadores é de 5 rem (50 mSv) para exposição ocupacional de todo o corpo.

D ( ) O limite de dose cumulativa para toda a vida, para um trabalhador em exposição ocupacional, é de 1 rem (10 mSv) vezes os anos de idade.


16) Assinale a alternativa incorreta.

A ( ) Exames radiológicos, se clinicamente indicados, devem ser realizados apenas na segunda metade do ciclo menstrual, quando a mulher não tiver mais chance de fecundação, tomando-se ainda o cuidado de proteção específica das gônadas das mulheres na fase reprodutiva, sobretudo se estas regiões estiverem dentro ou a menos de 5 cm do feixe primário.

B ( ) A proteção dos órgãos genitais com escudo gonadal é uma medida de proteção secundária, devendo sempre ser realizada em mulheres com suspeita de gravidez.

C ( ) As grávidas e as mulheres potencialmente grávidas requerem atenção especial pela evidência de sensibilidade especial do embrião em desenvolvimento à radiação.

D ( ) Para uma mulher sabidamente grávida, a indicação de uma radiografia da coluna lombar deve ser confirmada com o médico solicitante ou o radiologista, uma vez que implica em altas doses de radiação para o feto ou embrião.


17) São regiões do andar inferior do abdome, exceto:

A ( ) Região hipogástrica.
B ( ) Sínfise púbica.
C ( ) Hipocôndrio direito.
D ( ) Fossa ilíaca esquerda.


18) São marcos anatômicos palpáveis dos quadrantes abdominais inferiores, exceto:

A ( ) Tuberosidades isquiáticas.
B ( ) Crista ilíaca.
C ( ) Processo xifóide.
D ( ) Sínfise púbica.


19) São indicações de radiografias do abdome em que se deve ajustar para menos os fatores de exposição (“diminuir” a técnica), exceto:

A ( ) Ascite
B ( ) Pneumoperitonio
C ( ) Perfuração intestinal
D ( ) Obstrução intestinal


20) São incidências que fazem parte da rotina de investigação radiológica do abdome agudo, exceto:

A ( ) AP em decúbito dorsal.
B ( ) AP em decúbito ventral.
C ( ) Abdome em ortostática.
D ( ) PA do tórax.


21) Em relação ao estudo radiológico do tórax, assinale a alternativa incorreta.

A ( ) Numa radiografia do tórax em PA com boa qualidade técnica devemos ser capazes de ver, pelo menos, contornos sutis das costelas e das vértebras médias e superiores, através da sombra do coração.

B ( ) Em pacientes idosos, deve ser utilizado um posicionamento mais baixo do raio central (T6-T7), pela sua menor capacidade de inspiração.

C ( ) Em algumas situações, como na suspeita de pneumotórax, pode ser necessária a realização de radiografias em ins e expiração máximas.

D ( ) Uma kVp mais alta e uma mAs menor são necessárias para as crianças, usando-se um tempo de exposição o mais curto possível.


22) Em relação ao estudo radiológico do tórax, assinale a alternativa correta.

A ( ) Numa radiografia PA do tórax de boa qualidade em paciente de porte médio devem ser visualizados, no mínimo, dez arcos costais posteriores projetados na área dos pulmões, acima dos hemi-diafragmas.

B ( ) A técnica correta para realização de telerradiografia do tórax deve utilizar alta kilovoltagem e alto mAs.

C ( ) Como regra geral, numa radiografia do tórax, o uso de uma kVp alta (acima de 100) exige o uso concomitante de grades, que têm de ser sempre do tipo móvel.

D ( ) A incisura jugular, ou manubrial, é um ponto de referência importante no posicionamento do raio central em radiografia AP do tórax, correspondendo ao nível da nona ou décima vértebras dorsais.


23) Em relação ao estudo radiológico do tórax e à ampliação da silhueta cardíaca, assinale a alternativa incorreta.

A ( ) O fenômeno físico que determina a ampliação da silhueta cardíaca em AP é denominado divergência.

B ( ) Quando realizado em AP causa uma maior ampliação da silhueta do coração.

C ( ) Quando realizado em AP causa uma menor ampliação da silhueta do coração.

D ( ) Radiografia de tórax em PA, realizada com distância foco-filme inferior à recomendada, por exemplo de 30 cm, aumenta o fenômeno da divergência, distorcendo o volume correto do coração.


24) Assinale a afirmativa incorreta em relação à incidência de Laurell (radiografia do tórax em decúbito lateral com raios horizontais).

A ( ) A radiografia pode ser realizada em decúbito lateral direito ou esquerdo.

B ( ) Para investigar a possibilidade de líquido na cavidade pleural esquerda, o exame deve ser feito em decúbito lateral direito.

C ( ) Para investigar a possibilidade de pequenos volumes de ar na cavidade pleural esquerda, o exame deve ser feito em decúbito lateral direito.

D ( ) Devem ser evidenciados completamente ambos os pulmões e ambos os ângulos costofrênicos, além das bordas laterais das costelas.


25) Assinale a alternativa CORRETA. Em uma radiografia do tórax, em qual das alternativas abaixo é indicado ajustar para mais os fatores de exposição?

A ( ) Asma brônquica
B ( ) Atelectasia pulmonar
C ( ) Enfisema pulmonar
D ( ) Pneumotórax


26) Assinale a alternativa incorreta.

A ( ) Trapézio, trapezoide, capitato e hamato são ossos da segunda fileira do carpo.

B ( ) O escafoide articula-se com a ulna, localizando-se na borda lateral do punho.

C ( ) O osso do carpo mais frequentemente fraturado é o escafoide.

D ( ) O escafoide, um osso em forma de barco, é o maior dos ossos da fileira proximal do carpo.


27) Assinale a alternativa correta.

A ( ) A angulação do raio central deve ser de 10 a 15 graus ao longo do maior eixo do antebraço, em direção à ponta dos dedos.

B ( ) O estudo radiológico do escafoide deve ser realizado idealmente em AP, com angulação do raio central e flexão radial.

C ( ) Em paciente que apresenta trauma de punho, com possibilidade de fraturas do antebraço distal e/ou punho, deve-se sempre realizar uma série de rotina de punho antes de se tentar a posição especial para estudo do escafoide.

D ( ) O raio central deve estar localizado em topografia do escafoide, em um ponto distante aproximadamente 2 cm distal e medial ao processo estiloide ulnar.


28) Assinale a alternativa incorreta.

A ( ) A incidência antero-posterior (AP) do pé também pode ser denominada dorso-plantar (DP).

B ( ) A inversão ou varo é o giro das articulações do tornozelo e subtalar ou talo-calcânea para dentro.

C ( ) Dorsiflexão da articulação do tornozelo diminui o ângulo entre a região dorsal do pé e a parte anterior da perna.

D ( ) Flexão plantar do pé é sinônimo de extensão da articulação do tornozelo ou o movimento de apontar o pé para cima.


29) Fazem parte da rotina básica para avaliação radiológica dos seios paranasais, exceto:

A ( ) Incidência de Caldwell (PA).
B ( ) Incidência de Stenvers (axial lateral oblíqua).
C ( ) Incidência lateral.
D ( ) Incidência de Waters (parietoacantial).


30) Em relação à mamografia, assinale a alternativa incorreta.

A ( ) As incidências crânio-caudal e oblíqua médio-lateral são as realizadas de rotina.

B ( ) Se uma lesão não for encontrada na face lateral da mama, deve-se obter a incidência crânio-caudal medialmente exagerada.

C ( ) Na incidência oblíqua médio-lateral, o raio central é angulado em cerca de 90 graus, entrando na mama lateralmente, perpendicular ao músculo peitoral.

D ( ) No estudo de lesões mamárias profundas, deve-se realizar incidência complementar com prolongamento axilar.


31) Em relação à tomografia computadorizada axial (TC), assinale a alternativa incorreta.

A ( ) Uma imagem de TC é uma representação da anatomia de uma fatia do corpo desenvolvida, a partir de medidas da absorção dos raios X feitas por detectores eletrônicos dispostos ao seu redor.

B ( ) A reconstrução das imagens pode ser realizada em qualquer plano de corte, através de auxílio computadorizado.

C ( ) A geração das imagens é restrita a cortes transversais da anatomia, que são orientados perpendicularmente ou obliquamente à dimensão axial do corpo.

D ( ) À semelhança da tomografia linear, ou planigrafia, a imagem de um corte fino é criada mediante o borramento da informação das regiões indesejadas para estudo.


32) São fatores que, quando manipulados, influenciam diretamente a resolução das imagens axiais na tomografia computadorizada convencional, ou axial, exceto:

A ( ) Tamanho da matriz (ex: 512x512).
B ( ) Diâmetro do campo irradiado (FOV).
C ( ) Tempo do exame.
D ( ) Técnica utilizada (mAs, kV).


33) São fatores que, quando manipulados, influenciam diretamente a qualidade/resolução das imagens axiais na tomografia computadorizada helicoidal, exceto:

A ( ) Intervalo de reconstrução.
B ( ) Passo da hélice (pitch).
C ( ) Colimação do feixe de raios X.
D ( ) Espessura do corte.


34) Em relação à tomografia computadorizada helicoidal, assinale a alternativa incorreta.

A ( ) O número de imagens obtidas no final de um estudo é diretamente proporcional à exposição do paciente aos raios X.

B ( ) O número de imagens obtidas no final de um estudo é inversamente proporcional ao intervalo de reconstrução selecionado.

C ( ) Quando selecionamos a espessura do corte, estamos definindo a colimação do feixe de raios X.

D ( ) O número de imagens obtidas para estudo de uma mesma extensão de exame pode variar segundo a definição do passo da hélice (pitch).


35) Em relação à tomografia computadorizada helicoidal, assinale a alternativa incorreta.

A ( ) O valor do passo da hélice, ou pitch, corresponde ao incremento da mesa durante cada rotação do gantry dividido pela colimação do feixe de raios X.

B ( ) Após a realização do exame, pode-se mudar a espessura dos cortes adquiridos, de acordo com a necessidade, para melhor identificação de pequenas estruturas não esclarecidas nas imagens inicialmente geradas no plano axial.

C ( ) O tempo de escaneamento deve ser decidido de acordo com a tolerância do paciente à apneia, e é dependente de características técnicas do equipamento.

D ( ) A extensão da reconstrução, ou a distância coberta com um bloco helicoidal, em um mesmo período de tempo, pode ser tanto maior quanto maior for a quantidade de fileiras de detectores do aparelho.


36) Assinale a alternativa CORRETA.
Em um aparelho de TC helicoidal com tempo de rotação do gantry de 1 seg., selecione a melhor composição de parâmetros que devem ser utilizados para escaneamento de um bloco de 60 cm de extensão, em uma única apnéia respiratória.

A ( ) Espessura = 2mm, passo da hélice (pitch) = 1
B ( ) Espessura = 8mm, passo da hélice (pitch) = 1
C ( ) Espessura = 5mm, passo da hélice (pitch) = 2
D ( ) Espessura = 8mm, passo da hélice (pitch) = 2


37) Assinale a alternativa CORRETA.
Em um aparelho de TC helicoidal com tempo de rotação do gantry de 1 seg., qual das seguintes técnicas é capaz de atingir uma maior área de cobertura (extensão da hélice)?

A ( ) Espessura = 5mm, passo da hélice (pitch) = 1, tempo de irradiação = 20 seg.

B ( ) Espessura = 10mm, passo da hélice (pitch) = 1, tempo de irradiação = 15 seg.

C ( ) Espessura = 5mm, passo da hélice (pitch) = 2, tempo de irradiação = 20 seg.

D ( ) Espessura = 10mm, passo da hélice (pitch) = 2, tempo de irradiação = 5 seg.


38) Em relação à técnica de interpolação das imagens adquiridas através de TC helicoidal, são corretas as alternativas, exceto:

A ( ) É realizada após o encerramento do exame no console do aparelho, e após as imagens axiais terem sido enviadas para estação radiológica para pós-processamento computadorizado.

B ( ) É realizada sem exposição adicional do paciente aos raios X.

C ( ) Diminui os artefatos de movimento ou respiração observados nas imagens reconstruídas no plano longitudinal do paciente (plano Z).

D ( ) Quanto maior a interpolação, maior o número de imagens disponíveis para análise ao final do exame.


39) Em relação à tomografia computadorizada helicoidal de múltiplos detectores, assinale a alternativa incorreta.

A ( ) Por realizar as aquisições utilizando várias fileiras de detectores, permite a realização de exames com melhor resolução no plano longitudinal (plano Z).

B ( ) Por realizar as aquisições utilizando várias fileiras de detectores, permite a realização de exames do tórax com técnica de alta resolução com melhor resolução no plano axial (planos X e Y).

C ( ) Por realizar as aquisições utilizando várias fileiras de detectores, permite a realização de protocolos utilizando menor tempo de exposição aos raios X.

D ( ) Por realizar as aquisições utilizando várias fileiras de detectores, permite a realização de exames vasculares com menor volume de meio de contraste venoso.


40) Em relação à tomografia computadorizada do tórax, assinale a alternativa incorreta.

A ( ) O paciente deve ser inserido no pórtico (gantry) do aparelho com a cabeça primeiro.

B ( ) O exame deve ser realizado com o paciente de barriga para cima.

C ( ) A referência para realização do escanograma inicial deve ser o apêndice xifoide.

D ( ) O paciente deve realizar o exame com os braços colocados sobre a cabeça.


41) Em relação à tomografia computadorizada helicoidal do tórax, assinale a alternativa incorreta.

A ( ) As imagens devem ser fotografadas de rotina com as janelas para pulmão e mediastino.

B ( ) O intervalo entre as imagens reconstruídas deve ser escolhido de acordo com o problema apresentado pelo paciente.

C ( ) A velocidade da mesa deve ser ajustada entre 2 e 10 mm/s.

D ( ) Em aparelhos helicoidais capazes de gerar uma série de imagens consecutivas de 1 segundo, deve-se realizar o exame em apenas 1 apneia, com espessura do corte de 1 mm.


42) Em relação à tomografia computadorizada do tórax para avaliação de nódulo pulmonar único, assinale a alternativa incorreta.

A ( ) O exame deve iniciar com uma varredura com técnica helicoidal para localização da lesão.

B ( ) Se o nódulo apresentar densidade de partes moles, sem calcificações, pode ser necessária a utilização de meio de contraste venoso.

C ( ) Se o nódulo apresentar-se grosseiramente calcificado, encerrar o exame.

D ( ) Ao encontrar-se o nódulo, deve-se realizar técnica de alta resolução em todo o tórax, pois podem existir outros nódulos, não identificados com a varredura helicoidal.


43) Em relação à tomografia computadorizada da coluna lombar, assinale a alternativa incorreta.

A ( ) O paciente deve ser inserido no pórtico (gantry) do aparelho com a cabeça primeiro.
B ( ) O exame deve ser realizado com o paciente de barriga para cima.
C ( ) O paciente deve realizar o exame com os braços colocados sobre a cabeça.
D ( ) A referência para realização do escanograma inicial devem ser as cristas ilíacas.


44) Em relação à tomografia computadorizada helicoidal do abdome superior, assinale a alternativa incorreta.

A ( ) O paciente deve ser inserido no pórtico (gantry) do aparelho com os pés primeiro.

B ( ) O tempo de retardo (delay) entre o início da injeção do contraste venoso e o início da liberação dos raios X deve ser em torno de 15 seg.

C ( ) Os meios de contraste usados para auxiliar na identificação de estruturas anatômicas do abdome são administrados por via oral e venosa.

D ( ) A referência para realização do escanograma inicial deve ser o apêndice xifoide.


45) Em relação aos cuidados prévios à realização de um exame de tomografia computadorizada helicoidal, assinale a alternativa incorreta.

A ( ) Em estudos do abdome total, contraste oral deve ser administrado previamente à realização do exame, com intervalo suficiente para opacificação de alças intestinais do abdome superior e inferior.

B ( ) O jejum de, no mínimo, 6 horas antes do exame é necessário para evitar maiores consequências de eventual bronco-aspiração, se houver reação ao meio de contraste.

C ( ) O paciente deve ser orientado a ingerir bastante líquido nas 24 horas que antecedem a realização do exame.

D ( ) Pacientes que serão submetidos a angiotomografia do abdome não devem tomar contraste oral.


46) Em relação à tomografia computadorizada helicoidal dos seios paranasais, assinale a alternativa incorreta.

A ( ) O exame é sempre realizado sem a utilização de meio de contraste venoso.

B ( ) A referência para realização do escanograma inicial deve ser o conduto auditivo externo.

C ( ) O paciente pode ser posicionado no aparelho de barriga para baixo ou em posição supina, porém com diferentes angulações da cabeça e do gantry em cada uma das técnicas.

D ( ) O paciente deve ser inserido no pórtico (gantry) do aparelho com a cabeça primeiro.


47) Em relação ao uso de meios de contraste em tomografia computadorizada do abdome, assinale a alternativa incorreta.

A ( ) São utilizados de rotina meios de contraste por via oral e venosa.

B ( ) Utiliza-se, na maioria das vezes, compostos iodados como meio de contraste, administrados por via oral.

C ( ) Substâncias alternativas podem ser utilizadas como meio de contraste oral, tais como água, leite ou açaí.

D ( ) Utiliza-se, na maioria das vezes, compostos baritados como meio de contraste, administrados por via oral.


48) Em relação à tomografia computadorizada helicoidal do crânio, assinale a alternativa incorreta.

A ( ) A referência para realização do escanograma inicial deve ser o conduto auditivo interno.

B ( ) O paciente deve ser inserido no pórtico (gantry) do aparelho com a cabeça primeiro.

C ( ) Pacientes agitados devem ser sedados previamente à realização da tomografia.

D ( ) Pacientes em monitorização intensiva não podem realizar o exame.


49) São contra-indicações absolutas ou relativas à realização de tomografia computadorizada, exceto:

A ( ) Pacientes alérgicos ao meio de contraste iodado.
B ( ) Pacientes grávidas no primeiro trimestre de gestação.
C ( ) Pacientes submetidos a clister opaco há menos de 24 horas.
D ( ) Pacientes desacordados ou em coma.


50) Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE o enunciado.
A tomografia computadorizada helicoidal multicanais (multislice), é assim denominada por apresentar:

A ( ) múltiplas ampolas geradoras de raios X.

B ( ) múltiplas camadas de detectores de raios X em torno do gantry.

C ( ) múltiplos canais de transmissão de imagens DICOM para utilização em telemedicina.

D ( ) múltiplos canais de botões na mesa de comando.


GABARITO DA PROVA

01 - A /02 - B/ 03 - D/ 04 - B/ 05 - C/ 06 - B/ 07 - A/ 08 - C/ 09 - D/ 10 - A/ 11 - C/ 12 - D/ 13 - B/ 14 - D/ 15 - B/ 16 - A/ 17 - C/ 18 - C/ 19 - A/ 20 - B/ 21 - B/ 22 - A/ 23 - C/ 24 - B/ 25 - B/ 26 - B/ 27 - C/ 28 - D/ 29 - B/ 30 - C/ 31 - D/ 32 - C/ 33 - A/ 34 - A/ 35 - B/ 36 - D/ 37 - C/ 38 - A/ 39 - B/ 40 - C/ 41 - D/ 42 - D/ 43 - A/ 44 - B/ 45 - C/ 46 - A/ 47 - D/ 48 - A/ 49 - D/ 50 - B

Aparelho para Radiografia I

Aparelho para Radiografia I

O QUE É RADIOGRAFIA ?

Os exames radiográficos utilizam raios-X; neste, o feixe de raios-X, transmitido através do paciente, impressiona o filme radiográfico, o qual, uma vez revelado, proporciona uma imagem que permite distinguir estruturas e tecidos com propriedades diferenciadas. Durante o exame radiográfico os raios-X interagem com os tecidos através do efeito fotoelétrico e Compton. Em relação à probabilidade de ocorrência destes efeitos, obtêm-se imagens radiográficas que, mostram tonalidades de cor cinza bem diferenciadas; conforme a densidade, tudo o que está dentro do corpo surge em uma cor diferente numa radiografia. Nos ossos, a radiografia acusa fraturas, tumores, distúrbios de crescimento e postura. Nos pulmões, pode flagrar da pneumonia ao câncer. Em casos de ferimento com armas de fogo, ela é capaz de localizar onde foi parar o projétil dentro do corpo. Para os dentistas, é um recurso fundamental para apontar as cáries. Na densitometria óssea, os raios-X detectam a falta de mineral nos ossos e podem acusar a osteoporose, comum em mulheres após a menopausa. Na radiografia contrastada, é possível diferenciar tecidos com características bem similares, tais como os músculos e os vasos sangüíneos, através do uso de substâncias de elevado número atômico (Iodo ou o Bário). Ainda, os raios-X possibilitaram o surgimento de exames como a tomografia axial computadorizada (TAC) que, com ajuda do computador, é capaz de fornecer imagens em vários planos, de forma rápida e precisa, utilizando quantidades mínimas de radiação.


Aparelho para Ecografia ou Ultra-Sonografia II

Aparelho para Ecografia ou Ultra-Sonografia II

O QUE É ECOGRAFIA OU ULTRASSONOGRAFIA ?

A ultrassonografia, ou ecografia, é um método diagnóstico que aproveita o eco produzido pelo som para ver em tempo real as reflexões produzidas pelas estruturas e órgãos do organismo. Os aparelhos de ultra-som em geral utilizam uma freqüência variada dependendo do tipo de transdutor, desde 2 até 14 MHz, emitindo através de uma fonte de cristal piezo elétrico que fica em contato com a pele e recebendo os ecos gerados, que são interpretados através da computação gráfica. Quanto maior a frequência maior a resolução obtida. Conforme a densidade e composição das estruturas a atenuação e mudança de fase dos sinais emitidos varia, sendo possível a tradução em uma escala de cinza, que formará a imagem dos órgãos internos.

A ultrassonografia permite também, através do efeito Doppler, se conhecer o sentido e a velocidade de fluxos sanguíneos. Por não utilizar radiação ionizante, como na radiografia e na tomografia computadorizada, é um método inócuo, barato e ideal para avaliar gestantes e mulheres em idade procriativa.
A ultrassonografia é um dos métodos de diagnóstico por imagem mais versáteis e oblíquos, de aplicação relativamente simples e com baixo custo operacional. A partir dos últimos vinte anos do século XX, o desenvolvimento tecnológico transformou esse método em um instrumento poderoso de investigação médica dirigida, exigindo treinamento constante e uma conduta participativa do usuário.

CARACTERÍSTICAS:
Esta modalidade de diagnóstico por imagem apresenta características próprias:
-É um método não invasivo ou minimamente invasivo.

-Apresenta a anatomia em imagens seccionais ou tridimensionais, que podem se adquiridas em qualquer orientação espacial.

-Não possui efeitos nocivos significativos dentro das especificações de uso diagnostico na medicina.

-Não utiliza radiação ionizante.

-Possibilita o estudo não invasivo da hemodinâmica corporal através do efeito Doppler.
-Permite a aquisição de imagens dinâmicas, em tempo real, possibilitando estudos do movimento das estruturas corporais. O método ultra-sonográfico baseia-se no fenômeno de interação de som e tecidos, ou seja, a partir da transmissão de onda sonora pelo meio, observamos as propriedades mecânicas dos tecidos. Assim, torna-se necessário o conhecimento dos fundamentos físicos e tecnológicos envolvidos na formação das imagens do modo pelo qual os sinais obtidos por essa técnica são detectados, caracterizados e analisados corretamente, propiciando uma interpretação diagnóstica correta.

Além disso, o desenvolvimento contínuo de novas técnicas, a saber: o mapeamento Doppler, os meios de contraste, os sistemas de processamento de imagens em 3D, as imagens de harmônicas e a elastometria exigem um conhecimento ainda mais amplo dos fenômenos físicos.

A ultrassonografia pode contribuir como auxílio no diagnóstico médico e veterinário, sendo sua aplicação mais ampla atualmente em seres humanos. Pode acompanhar durante a gravidez o bebê desde seus primórdios ao nascimento, avaliando aspectos morfofuncionais. Permite ainda a orientação de processos invasivos mesmo antes do nascimento. Interage e auxilia a todas as demais especialidades médicas e cada vez mais firma-se como um dos pilares do diagnóstico médico na atualidade.

Aparelho para Tomografia Computadorizada I

Aparelho para Tomografia Computadorizada I

O QUE É TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA ?

A tomografia computadorizada ou computorizada (TC), originalmente apelidada tomografia axial computadorizada / computorizada (TAC), é um exame complementar de diagnóstico por imagem, que consiste numa imagem que representa uma secção ou "fatia" do corpo. É obtida através do processamento por computador de informação recolhida após expor o corpo a uma sucessão de raios X.

PRINCÍPIOS FÍSICOS:

A TC baseia-se nos mesmos princípios que a radiografia convencional, segundo os quais tecidos com diferente composição absorvem a radiação X de forma diferente. Ao serem atravessados por raios X, tecidos mais densos (como o fígado) ou com elementos mais pesados (como o cálcio presente nos ossos), absorvem mais radiação que tecidos menos densos (como o pulmão, que está cheio de ar).
Assim, uma TC indica a quantidade de radiação absorvida por cada parte do corpo analisada (radiodensidade), e traduz essas variações numa escala de cinzentos, produzindo uma imagem. Cada pixel da imagem corresponde à média da absorção dos tecidos nessa zona, expresso em unidades de Hounsfield (em homenagem ao criador da primeira máquina de TC).

PROCEDIMENTO:

Para obter uma TC, o paciente é colocado numa mesa que se desloca para o interior de um anel de cerca de 70 cm de diâmetro. À volta deste encontra-se uma ampola de Raios-X, num suporte circular designado gantry. Do lado oposto à ampola encontra-se o detector responsável por captar a radiação e transmitir essa informação ao computador ao qual está conectado. Nas máquinas sequenciais ou de terceira geração, durante o exame, o “gantry” descreve uma volta completa (360º) em torno do paciente, com a ampola a emitir raios X, que após atravessar o corpo do paciente são captados na outra extremidade pelo detector. Esses dados são então processados pelo computador, que analisa as variações de absorção ao longo da secção observada, e reconstrói esses dados sob a forma de uma imagem. A “mesa” avança então mais um pouco, repetindo-se o processo para obter uma nova imagem, alguns milímetros ou centímetros mais abaixo.Os equipamentos designados “helicoidais”, ou de quarta geração, descrevem uma hélice em torno do corpo do paciente, em vez de uma sucessão de círculos completo. Desta forma é obtida informação de uma forma contínua, permitindo, dentro de certos limites, reconstruir imagens de qualquer secção analisada, não se limitando, portanto aos "círculos" obtidos com as máquinas convencionais. Permitem também a utilização de doses menores de radiação, além de serem muito mais rápidas. A hélice é possível porque a mesa de pacientes, ao invés de ficar parada durante a aquisição, durante o corte, tal como ocorre na tomografia convencional, avança continuamente durante a realização dos cortes. Na tomografia convencional a mesa anda e pára a cada novo corte. Na helicoidal a mesa avança enquanto os cortes são realizados.Atualmente também é possível encontrar equipamentos denominados DUOSLICE, e MULTISLICE, ou seja, multicorte, que, após um disparo da ampola de raios x, fornecem múltiplas imagens. Podem possuir 2, 8, 16, 64 e até 128 canais, representando maior agilidade na execução do exame diagnostico. Há um modelo, inclusive, que conta com dois tubos de raios-x e dois detectores de 64 canais cada, o que se traduz em maior agilidade para aquisição de imagens cardíacas, de modo que não é necessário o uso de beta-bloqueadores. Permite também aquisições diferenciais, com tensões diferentes em cada um dos emissores, de modo a se obter, por subtração, realce de estruturas anatômicas.Com essa nova tecnologia é possível prover reconstruções 3D, MPR (MultiPlanarReconstrucion) ou até mesmo mensurar perfusões sanguíneas.

CARACTERÍSTICAS DAS IMAGENS TOMOGRÁFICAS:

Entre as características das imagens tomográficas destacam-se os pixeis, a matriz, o campo de visão (ou fov, “field of view”), a escala de cinza e as janelas.
O pixel é o menor ponto da imagem que pode ser obtido. Assim uma imagem é formada por certa quantidade de pixeis. O conjunto de pixeis está distribuído em colunas e linhas que formam a matriz. Quanto maior o número de pixeis numa matriz melhor é a sua resolução espacial, o que permite um melhor diferenciação espacial entre as estruturas. E apos processos de reconstrução matemática, obtemos o Voxel (unidade 3D) capaz de designar profundidade na imagem radiológica. O campo de visão (FOV) representa o tamanho máximo do objeto em estudo que ocupa a matriz, por exemplo, uma matriz pode ter 512 pixeis em colunas e 512 pixeis em linhas, e se o campo de visão for de 12 cm, cada pixel vai representar cerca de 0, 023 cm (12 cm/512). Assim para o estudo de estruturas delicadas como o ouvido interno o campo de visão é pequeno, como visto acima enquanto para o estudo do abdômen o campo de visão é maior, 50 cm (se tiver uma matriz de 512 x 512, então o tamanho da região que cada pixel representa vai ser cerca de quatro vezes maior, ou próximo de 1 mm). Não devemos esquecer que FOV grande representa perda de foco, e consequentemente radiação x secundaria.
Em relação às imagens, existe uma convenção para traduzir os valores de voltagem detectados em unidades digitais. Dessa forma, temos valores que variam de –1000, onde nenhuma voltagem é detectada: o objeto não absorveu praticamente nenhum dos fótons de Rx, e se comporta como o ar; ou um valor muito alto, algo como +1000 ou mais, caso poucos fótons cheguem ao detector: o objeto absorveu quase todos os fótons de RX. Essa escala onde –1000 é mais escuro, 0 é um cinza médio e +1000 (ou mais) é bem claro. Dessa forma quanto mais RX o objeto absorver, mais claro ele é na imagem. Outra vantagem é que esses valores são ajustados de acordo com os tecidos biológicos. A escala de cinza é formada por um grande espectro de representações de tonalidades entre branco, cinza e o preto. A escala de cinzas é que é responsável pelo brilho de imagem. Uma escala de cinzas foi criada especialmente para a tomografia computadorizada e sua unidade foi chamada de unidade Hounsfield (HU), em homenagem ao cientista que desenvolveu a tomografia computadorizada. Nesta escala temos o seguinte:

zero unidades Hounsfield (0 HU) é a água,

ar -1000 (HU),

osso de 300 a 350 HU;

gordura de –120 a -80 HU;

músculo de 50 a 55 HU.

As janelas são recursos computacionais que permitem que após a obtenção das imagens a escala de cinzas possa ser estreitada facilitando a diferenciação entre certas estruturas conforme a necessidade. Isto porque o olho humano tem a capacidade de diferenciar uma escala de cinzas de 10 a 60 tons (a maioria das pessoas distingue 20 diferentes tons), enquanto na tomografia no mínimo, como visto acima há 2000 tons. Entretanto, podem ser obtidos até 65536 tons – o que seria inútil se tivéssemos que apresentá-los ao mesmo tempo na imagem, já que não poderíamos distingui-los. A janela é na verdade uma forma de mostrar apenas uma faixa de tons de cinza que nos interessa, de forma a adaptar a nossa capacidade de visão aos dados obtidos pelo tomógrafo.

Numa janela define-se a abertura da mesma, ou seja, qual será o número máximo de tons de cinza entre o valor numérico em HU do branco e qual será o do preto. O nível é definido como o valor (em HU) da média da janela. O uso de diferentes janelas em tomografia permite, por exemplo, o estudo dos ossos com distinção entre a cortical e a medular óssea ou o estudo de partes moles com a distinção, por exemplo, no cérebro entre a substância branca e a cinzenta. A mesma imagem pode ser mostrada com diferentes ajustes da janela, de modo a mostrar diferentes estruturas de cada vez. Não é possível usar um só ajuste da janela para ver, por exemplo, detalhes ósseos e de tecido adiposo ao mesmo tempo. As imagens tomográficas podem ser obtidas em dois planos básicos: o plano axial (perpendicular ao maior eixo do corpo) e o plano coronal (paralelo a sutura coronal do crânio, ou seja, é uma visão frontal). Após obtidas as imagens, recursos computacionais podem permitir reconstruções no plano sagital (paralelo a sutura sagital do crânio) ou reconstruções tridimensionais.

Como na radiografia convencional o que está sendo analisado são diferenças de densidade, que podem ser medidas em unidades Hounsfield.

Para descrever diferenças de densidades entre dois tecidos é utilizada uma nomenclatura semelhante à utilizada na ultrassonografia: isoatenuante, hipoatenuante ou hiperatenuante. Isoatenuante é utilizada para atenuações tomográficas semelhantes. Hipoatenuantes para atenuações menores do que o tecido considerado padrão e hiperatenuante para atenuações maiores que o tecido padrão (geralmente o órgão que contém a lesão é considerado o tecido padrão, ou quando isto não se aplica, o centro da janela é considerado isoatenuante).

VANTAGENS E DESVANTAGENS:

VANTAGENS:
A principal vantagem da TC é que permite o estudo de "fatias" ou secções transversais do corpo humano vivo, ao contrário do que é dado pela radiologia convencional, que consiste na representação de todas as estruturas do corpo sobrepostas. É assim obtida uma imagem em que a percepção espacial é mais nítida. Outra vantagem consiste na maior distinção entre dois tecidos. A TC permite distinguir diferenças de densidade da ordem 0,5% entre tecidos, ao passo que na radiologia convencional este limiar situa-se nos 5%. Desta forma, é possível a detecção ou o estudo de anomalias que não seria possível senão através de métodos invasivos, sendo assim um exame complementar de diagnóstico de grande valor.

DESVANTAGENS:
Uma das principais desvantagens da TC é devida ao fato de utilizar radiação X. Esta tem um efeito negativo sobre o corpo humano, sobretudo pela capacidade de causar mutações genéticas, visível, sobretudo em células que se estejam a multiplicar rapidamente. Embora o risco de se desenvolverem anomalias seja baixo, é desaconselhada a realização de TCs em grávidas e em crianças, devendo ser ponderado com cuidado os riscos e os benefícios. Apesar da radiação ionizante X, o exame tornasse com o passar dos anos o principal metodo de diagnostico por imagem, para avaliação de estruturas anatômicas com densidade significativa. O custo do exame não é tão caro como outrora, se comparado ao raios x convencional. Oferecendo ao profissional medico um diagnostico rápido e cada vez mais confiável.

Aparelho para Densitometria Óssea I

Aparelho para Densitometria Óssea I

O QUE É DENSITOMETRIA ÓSSEA ?

A Densitometria Óssea estabeleceu-se como o método mais moderno, aprimorado e inócuo para se medir a densidade mineral óssea e comparado com padrões para idade e sexo.

Essa é condição indispensável para o diagnóstico e tratamento da osteoporose e de outras possíveis doenças que possam atingir os ossos. Os aparelhos hoje utilizados conseguem aliar precisão e rapidez na execução dos exames, a exposição a radiação é baixa, tanto para o paciente como para o próprio técnico. O técnico do sexo feminino pode trabalhar mesmo estando grávida.

As partes mais afetadas na osteoporose são: o colo do fêmur, coluna, a pelve e o punho. As partes de interesse na obtenção das imagens para diagnóstico são o fêmur e a coluna vertebral.

Sabe-se que hoje a densitometria óssea é o único método para um diagnóstico seguro da avaliação da massa óssea e conseqüente predição do índice de fratura óssea.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, OMS, a osteoporose é definida como doença caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da micro-arquitetura do tecido ósseo.

É recomendado que se repita anualmente a densitometria óssea para que o médico controle o acompanhamento evolutivo da osteoporose.

O objetivo de se fazer uma densitometria óssea é avaliar o grau da osteoporose, indicar a probabilidade de fraturas e auxiliar no tratamento médico. O paciente não necessita de preparo especial e nem de jejum. O exame leva aproximadamente 15 minutos. A osteoporose pode ser controlada, desde que o médico possa precisar o real estado de saúde do paciente.

Aparelho para Mamografia I

Aparelho para Mamografia I

O QUE É MAMOGRAFIA ?

A mamografia é um exame de diagnóstico por imagem, que tem como finalidade estudar o tecido mamário. Esse tipo de exame pode detectar um nódulo, mesmo que este ainda não seja palpável.

Para tanto é utilizado um equipamento que utiliza uma fonte de raios-x, para obtenção de imagens radiográficas do tecido mamário.

É o exame das mamas realizado com baixa dose de raios X em mulheres assintomáticas, ou seja, sem queixas nem sintomas de câncer mamário. A mama é comprimida rapidamente enquanto os raios x incidem sobre a mesma. Pode incomodar se for realizado quando as mamas estiverem dolorosas (por exemplo: antes da menstruação). Assim, deve ser feito cerca de uma semana após a menstruação. A imagem é interpretada por um radiologista especialmente treinado para identificar áreas de densidades anormais ou outras características suspeitas. O objetivo da mamografia é detectar o câncer enquanto ainda muito pequeno, ou seja, quando ele ainda não é palpável em um exame médico ou através do auto-exame realizado pela paciente. Descobertas precoces de cânceres mamários através da mamografia aumentam muito as chances de um tratamento bem-sucedido. Um exame anual de mamografia é recomendado para todas as mulheres acima de 40 anos. Resultados registrados pela American Câncer Society, em uma recente avaliação em oito clínicas escolhidas aleatoriamente, demonstraram que houve 18% menos mortes em decorrência de câncer mamário entre mulheres com 40 anos ou mais que haviam feito mamografia periodicamente. Os benefícios da mamografia quanto a uma descoberta precoce e a possibilidade do tratamento do câncer mamário são muito significativos, compensando o risco mínimo da radiação e o desconforto que algumas mulheres sentem durante o exame.

Aparelho de Ressonância Magnética I

Aparelho de Ressonância Magnética I

O QUE É RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ?

Ressonância magnética é uma técnica que permite determinar propriedades de uma substância através do correlacionamento da energia absorvida contra a frequência, na faixa de megahertz (MHz) do espectro eletromagnético, caracterizando-se como sendo uma espectroscopia. Usa as transições entre níveis de energia rotacionais dos núcleos componentes das espécies (átomos ou íons) contidas na amostra. Isso se dá necessariamente sob a influência de um campo magnético e sob a concomitante irradiação de ondas de rádio na faixa de frequências acima citada.
Em espectroscopia, o processo de ressonância magnética é similar aos demais. Pois também ocorre a absorção ressonante de energia eletromagnética, ocasionada pela transição entre níveis de energia rotacionais dos núcleos atômicos, níveis estes desdobrados em função do campo magnético através do efeito Zeeman anômalo.
Como o campo magnético efetivo sentido pelo núcleo é levemente afetado (perturbação essa geralmente medida em escala de partes por milhão) pelos débeis campos eletromagnéticos gerados pelos elétrons envolvidos nas ligações químicas (o chamado ambiente químico nas vizinhanças do núcleo em questão), cada núcleo responde diferentemente de acordo com sua localização no objeto em estudo, atuando assim como uma sonda sensível à estrutura onde se situa.

MAGNETISMO MACROSCÓPICO E MICROSCÓPICO:

O efeito da ressonância magnética nuclear fundamenta-se basicamente na absorção ressonante de energia eletromagnética na faixa de freqüências das ondas de rádio. Mais especificamente nas faixas de VHF.

Mas a condição primeira para absorção de energia por esse efeito é de que os núcleos em questão tenham momento angular diferente de zero.
Núcleos com momento angular igual a zero não tem momento magnético, o que é condição indispensável a apresentarem absorção de energia eletromagnéticas. Razão, aliás, pertinente a toda espectroscopia. A energia eletromagnéticas só pode ser absorvida se um ou mais momentos de multipolo do sistema passível de absorvê-la são não nulos, além do momento de ordem zero para eletricidade (equivalente à carga total). Para a maior parte das espectroscopias, a contribuição mais importante é aquela do momento de dipolo. Se esta contribuição variar com o tempo, devido a algum movimento ou fenômeno periódico do sistema (vibração, rotação, etc), a absorção de energia da onda eletromagnéticas de mesma freqüência (ou com freqüências múltiplas inteiras) pode acontecer. Um campo magnético macroscópico é denotado pela grandeza vetorial conhecida como indução magnética B (ver Equações de Maxwell). Esta é a grandeza observável nas escalas usuais de experiências, e no sistema SI é medida em Tesla, que é equivalente a Weber/m3.

Em nível microscópico, temos outra grandeza relacionada, o campo magnético H, que é o campo que se observa a nível microscópico. No sistema SI é medido em Ampere/m. Rigorosamente, núcleos não apresentam spin, mas sim momento angular (exceção feita somente ao núcleo do isótopo 1 do hidrogênio, que é constituído por um único próton). Embora o spin possa ser considerado um momento angular, por terem ambos as mesmas unidades e serem tratados por um formalismo matemático e físico semelhante, nem sempre o oposto ocorre. O spin é intrínseco, ao passo que objetos compostos tem momento angular extrínseco. Contudo, motivos históricos e continuado costume levaram a esse abuso de linguagem, tolerado e talvez tolerável em textos não rigorosos. Um motivo a mais de complicação é o fato de que a moderna física de partículas considerar que certas partículas, antes pensadas como elementares (e, portanto possuindo spin), sejam compostas (próton e nêutron compostos de quarks). Assim, fica um tanto impreciso o limite entre os casos onde se deva usar o termo spin e os casos onde se deva usar o termo momento angular.

Aparelho de Radioterapia I

Aparelho de Radioterapia I

O QUE É RADIOTERAPIA ?

Radioterapia é uma especialidade médica focada no tratamento oncológico utilizando radiação. Há duas maneiras de utilizar radiação contra o câncer:
Teleterapia: utiliza uma fonte externa de radiação com isótopos radioativos ou aceleradores lineares; e

Braquiterapia: que é o tratamento através de isótopos radioativos inseridos dentro do corpo do paciente onde será liberada a radiação ionizante.

RADIOTERAPIA EXTERNA:

É um tratamento de radioterapia em que o paciente recebe a radiação de uma fonte externa. Ou seja, a radiação que atinge o tumor é emitida por um aparelho fora do corpo do paciente. Nesse tipo de tratamento a radiação também atinge todas as estruturas (tecidos e órgãos) que estiverem no trajeto do tumor. Nesse caso, a fonte radioativa é colocada a uma distancia que varia de 1 cm a 1m da região a ser tratada. Os equipamentos utilizados na teleterapia podem ser quilovoltagem, de megavoltagem e de teleisotopoterapia.

EQUIPAMENTOS DE QUILOVOLTAGEM:

São tubos convencionais de raios X. A voltagem aplicada entre os eletrodos é no máximo de 250 kV. Por essa razão, esses equipamentos são usados principalmente no tratamento de câncer de pele. Nesse tratamento o paciente é submetido a doses de 300 rad (3Gy) até atingir um total de 6000 rad (60 Gy).

EQUIPAMENTOS DE MEGAVOLTAGEM:

Nessa classe se situam os aceleradores de partículas como aceleradores lineares e bétatrons. Num caso típico em que os elétrons atingem uma energia de 22 MeV, a dose máxima devida a raios X ocorrerá entre 4 e 5 cm de profundidade, decresce para 83% a 10 cm e para 50% a 25 cm. Portanto na terapia de tumores nos órgãos mais profundos como pulmão, bexiga, próstata, útero, laringe, esôfago, etc.

BRAQUITERAPIA:

A Braquiterapia é uma forma de radioterapia na qual a fonte de radiação é colocada no interior ou próxima ao corpo do paciente. Materiais radioativos, geralmente pequenas cápsulas, são colocadas junto ao tumor liberando doses de radiação diretamente sobre ele, afetando ao mínimo os órgãos mais próximos e preservando os mais distantes da área do implante.

IMPORTANTE - COMO ESTUDAR PARA CONCURSOS PÚBLICOS

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Adendo I

Adendo II

Adendo III

PROGRAMA BÁSICO DE RADIOLOGIA PARA CONCURSOS PÚBLICOS

PROGRAMA DE TÉCNICO EM RADIOLOGIA

· PRINCÍPIOS BÁSICOS DA FÍSICA DAS RADIAÇÕES.


· ELEMENTOS DE RADIOGRAFIA.

· FORMAÇÃO DA IMAGEM.

· RADIAÇÃO SECUNDÁRIA.

· ACESSÓRIOS DE UM APARELHO DE RAIOS X.

· COMPOSIÇÃO DOS FILMES RADIOGRÁFICOS

· CÂMARA CLARA E CÂMARA ESCURA.

· MANIPULAÇÃO DE QUÍMICOS: REVELADOR E FIXADOR, ÉCRANS, INTENSIFICADORES, CHASSIS, PROCEDIMENTOS DE FILMES RADIOGRÁFICOS.

· PROTEÇÃO RADIOLÓGICA.

· ANATOMIA HUMANA.

· TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS.

· INCIDÊNCIA BÁSICA E ACESSÓRIA.

· CRÂNIO E FACE, MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES, COLUNA VERTEBRAL, PELVE, TÓRAX, ABDOME E CUIDADOS NOS PROCEDIMENTOS RADIOGRÁFICOS.

· PROTOCOLO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA.

· PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DE EXAME EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA.

. NOÇÕES DE MAMOGRAFIA.

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