COMANDOS DE INICIALIZAÇÃO
1. Warm up – Comando responsável pelo processo de aquecimento do tubo e do sistema. Deve obrigatoriamente ser acionado antes do início de qualquer procedimento de Aquisição.
2. Calibração dos detectores – Comando responsável pelo processo de calibração dos detectores, deixando todo o conjunto em condições de igualdade de leitura.
COMANDOS DE IDENTIFICAÇÃO DOS PACIENTES.
1. Registro de dados do paciente – Pat. Reg./New Pacient.
COMANDOS DE ORIENTAÇÃO DE POSICIONAMENTO
1. Este comando e de extrema importância nos exames, tem como função principal fornecer ao sistema de TC ( softwear) a correta posição do paciente em relação ao isocentro do Gantry ( associar a importância deste comando ao uso do numerador de identificação das radiografias convencionais).
As opções são:
1. Head First – significa que o paciente está posicionado com a cabeça direcionada para o Gantry.
2. Feet First - significa que o paciente está posicionado com os pés direcionados para o Gantry.
3. Supine Position(SP)- significa que o paciente está em decúbito dorsal.
4. Prone Position (PR)- significa que o paciente está em decúbito ventral.
Estes comandos tem um grau de importância tão grande que antes de continuar a sequência de dados, o sistema abre uma janela para que as opções escolhidas sejam confirmadas.
– É o comando que irá aplicar os parâmetros técnicos para obtenção da imagem de referência a ser utilizada no exame.
É importante lembrar que a imagem obtida será adquirida com o tubo parado durante a exposição (processo radiográfico ), devendo-se optar pela projeção antero posterior ou lateral, respeitando o melhor eixo anatômico de visualização panorâmica da região de estudo.
– É o comando que irá aplicar os parâmetros técnicos para obtenção das imagens de seções axiais ou coronais estabelecidas sobre a área demarcada no topograma ( range).
É neste momento que todo o conhecimento das aplicações físicas para obtenção das melhores resoluções serão aplicadas.
Lembrar que os valores de : espessura de corte, intervalo de corte, filtro de convolução (algoritmo), FOV, ma, kV, pitch, interpolação, pré-delay e inclinação do Gantry, serão estabelecidos de acordo com a indicação clínica e a extensão da área a ser estudada.
– É o campo de estudo que será estabelecido na imagem obtida no topograma.
O range poderá ser contínuo ou fracionado em várias seções.
O número de seções será limitado pelo sistema, sendo seu limite geralmente relacionado ao número de cortes máximo, levando-se em consideração a potência limite do tubo.
– É o tempo de retardo entre seqüências de aquisição de imagens.
Este tempo é previamente estabelecido pelo sistema, sendo comum ao ultrapassarmos seu limite recebermos a mensagem no monitor “ tube too long “, que significa na linguagem técnica que o tempo de resfriamento não é adequado para o tubo.Neste caso o sistema é automaticamente Bloqueado.
Não confundir delay com pré delay.
– É o tempo de retardo para início do primeiro corte da seqüência estabelecida.
Este tempo normalmente é estabelecido em sincronismo com a bomba injetora de contraste em exames que se faz necessário o estudo do comportamento vascular do tecido.
Em casos de estudo de fases vasculares superior a 40 segundos, pode ser utilizado a injeção manual e estabelecido um pré delay de 30 à 50 segundos.
– Corresponde ao ângulo de inclinação do gantry em relação a estrutura a ser estudada. Este grau de inclinação será estabelecido sobre a imagem do topograma.
– Sua inclinação pode variar em média de 25 à 30 graus, no sentido anterior ou posterior.
– OBS: no ato do exame, sua inclinação máxima será definida pela relação da altura da mesa com a base mais próxima do gantry.
– Quando ultrapassado receberemos uma mensagem na tela “ gantry over limit”, que significa “ gantry além do limite de inclinação”.
Função que mede a distância entre dois pontos de uma imagem na tela.
– Toda medida realizada deverá ser realizada em duas direções perpendiculares.
– Aparecerá na tela as seguintes informações:
* Distância entre os pontos estabelecidos
* Ângulo da linha em relação ao eixo horizontal da tela.
• Comando responsável por reportar a densidade média da área da imagem estabelecida.
– Lembrar que a leitura da densidade média irá traduzir na imagem a média do número de TC dos pixels envolvidos, incluindo a sua profundidade (voxel).
– Aparecerão na tela as seguintes informações:
* DM – densidade média.
* A – área do cursor utilizado.
• Comando que proporciona o aumento da imagem na tela.
– Este comando irá provocar distorções na imagem ( pixels) com perda de resolução, não devendo se ultrapassar o fator de 1,3 de magnificação.
Lembrar que a definição correta do FOV irá sempre me proporcionar a necessidade de uma magnificação menor.
• Comando que irá apresentar na tela uma relação de todos os pacientes, cujos exames estão armazenados na CPU.
Em comum contém : Nº do Exame ( gerado pela CPU), nº do registro, nome, nº de imagens, Região anatômica, contraste ( s/n), etc....
Dando continuidade a este comando ( sub menu ), poderemos consultar os tipos de imagens armazenadas, tais como: axiais, coronais, MPR, 3D, MIP, etc...
• Este comando irá proporcionar a exclusão definitiva dos:
Paciente – excluindo todos os seus registros.
Imagem (ens)- excluindo todas ou as selecionadas.
• Este comando deve ser utilizado com muito cuidado, pois uma vez acionado não se pode recuperar os dados excluídos.
• Comando utilizado para corrigir os dados de registro do paciente, após o término do exame.
É também utilizado para corrigir os comentários, que acompanharam as imagens, registrados antes do início do exame e/ou séries.
• Comando que permite escrever em pontos da imagem, podem ser permanente ou temporárias, antes do processo de impressão no filme.
As imagens digitais podem receber tratamento que alterem o seu aspecto visual.
• Os tratamentos obtidos por filtros tipo High Pass e Low Pass.
• Os filtros High Pass dão realce às imagens e podem ser do tipo:
- Enhance /Sharp / Edge.
• Os filtros Low Pass suavizam a imagem e podem ser do tipo:
- Smooth/ Soft.
* Soft = à Tecidos moles em crianças.
* Standard = à Tecidos moles no adulto, músculos e vísceras.
* Detail = à Tecidos de densidades intermediários entre músculos e ossos.
* Bone = à Ênfase aos tecidos ósseos.
* Edge = à Ênfase aos tecidos ósseos densos, cortical óssea.
* Lung = à Parênquima pulmonar.
Transfer/ Push/ Send: Permite enviar um exame ou parte dele.
Pull/ Receive/ Get: Permite que se receba um exame ou parte dele.
Accept: Aceita.
Pause: Paralisa uma ação.
Resume: Retoma uma operação.
Stop: Suspende uma operação.
End / Done: Conclui uma operação.
MÉTODOS DE RECONSTRIÇÕES DE IMAGENS
Reconstruções multiplanares
(MPR – multiplanar reconstruction)
Projeção de máxima intensidade
(MIP – maximum intensity projection)
Imagens em três dimensões de altíssima qualidade com técnica volume rendering technology (VRT), cuja tradução ainda não está bem definida, mas talvez possa ser utilizada a expressão "técnica de representação ou apresentação volumétrica".
As reconstruções avançadas em tomografia Computadorizada, dependem dos softwear utilizados no sistema. Podem ser do tipo:
MPR – Reconstrução Multiplanar
3D – Reconstrução Tridimensional
MIP – Máxima Intensidade de Pixel
Virtual Viewear – Reconstrução de Visão Virtual
FATORES IMPORTANTES NAS RECONSTRUÇÕES:
Raw Data ( relação de dados) – É o sistema responsável por armazenar todas as informações transferidas pelos detectores ao sistema, permitindo assim a manipulação de dados específicos de aquisição da imagem, tais como:
FOV (review ou overview )
Filtro (Algoritmo ) de convolução
Eixo de reconstrução
Intervalo de corte
É necessário que o sistema de armazenamento de Raw Data esteja acionado antes do processo de aquisição de imagens, sendo seletivo em aquisições sequenciais e automático em aquisições helicoidais.
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS GERAIS.
Todas as reconstruções a serem realizadas necessitam de uma sequência de procedimentos básicos que são:
Seleção do exame a ser trabalhado
Seleção das imagens a ser utilizadas excluindo todas as imagens que tenham sido adquiridas
com artefatos, com exceção de objetos metálicos inerentes a área de estudo.
Reconstrução das imagens em um único eixo e FOV, para que ocorra o alinhamento do bloco.
RECONSTRUÇÕES MULTIPLANARES MPR.
Consiste na reconstrução de imagens com visualização dos planos:
Sagital (vertical ) , Coronal ( horizontal) e Oblíquos.
RECONSTRUÇÕES AVANÇADAS EM 3D.
Esta reconstrução existe em todos os equipamentos de TC atualmente em uso.
Consiste na reconstrução das imagens com visão em perspectiva tridimensional.
Nesta reconstrução o bom resultado depende da técnica utilizada na aquisição das imagens e o Threshold estabelecido.
Threshold (limiar) – estabelece o limiar ( ponto de partida ) da resolução a ser utilizada na reconstrução da imagem.
Nos equipamentos de tecnologia recente, os valores de Threshold já são pré estabelecidos, bastando indicar no softwear a região e ou tipo de tecido desejado.
O softwear 3D permite navegar na imagem se deixando obter vários ângulos de visão, bem como subtrair regiões superficiais e se observar o interior das imagens.
RECONSTRUÇÕES AVANÇADAS MIP.
Consiste em reconstruir as imagens com definição de densidade específica, devendo-se para tanto definir ao softwear qual o valor de densidade a ser utilizada.
Tal qual a reconstrução em 3D, o MIP já possuí seus valores pré-estabelecidos nos softwear atuais.
Suas imagens são muito semelhantes ao MPR, porém com riqueza de detalhes, permitindo até manipulações coloridas.
RECONSTRUÇÕES AVANÇADAS, VIRTUAIS E VOLUMÉTRICAS.
Este método de reconstrução permite que se navegue pelo interior do volume da estrutura investigada, podendo ser: Vasos sanguíneos, brônquios ou vísceras.
Já estabelecido em softwear avançado, só depende da técnica de aquisição para seu bom desempenho.