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O QUE É RADIOLOGIA?


A PROFISSÃO DE TÉCNICO EM RADIOLOGIA: SAIBA MAIS SOBRE SUA CARREIRA

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

058) EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO III

ESTUDO DIRIGIDO III:

MEMBROS SUPERIORES
01. Quais os ossos que formam o cíngulo escapular?
02. Qual a função do cíngulo escapular?
03. Caracterize a clavícula.
04. Caracterize a escápula.
05. Caracterize o manguito músculo tendíneo.
06. Caracterize o úmero.
07. Caracterize a ulna.
08. Caracterize o rádio.
09. Caracterize a mão.
10. Cite as junturas que compõem os MMSS.


MEMBROS INFERIORES:
11. Quais os ossos que formam o cíngulo pélvico?
12. Qual a função do cíngulo pélvico?
13. Qual a origem embrionária do ilíaco?
14. Caracterize a pelve.
15. Qual a diferença entre cintura pélvica e pelve?
16. Qual a função do disco fibrocartilagíneo?
17. Por que o cíngulo pélvico tem menos mobilidade?
18. Como se identifica a pelve masculina e a feminina?
19. O que é o osso coxal?
20. Quais as dimensões do osso coxal?
21. De que maneira o peso do corpo é transferido para os MMII?
22. Compare os membros inferior e superior.
23. Caracterize o ílio.
24. Caracterize o ísquio.
25. Caracterize o púbis.
26. Caracterize o ilíaco.
27. Caracterize o pé.
28. Cite as junturas da pelve.
29. Cite os acidentes anatômicos do ilíaco.
30. Cite os acidentes anatômicos do fêmur.
31. Descreva a cápsula articular do joelho.
32. Caracterize a patela.
33. Regionalize e caracterize a tíbia e a fíbula.
34. Aponte semelhanças e diferenças entre os esqueletos das mãos e dos pés.
35. Quantos ossos têm um membro inferior?


RESPOSTAS: 

01. O cíngulo escapular é formado por clavícula e escápula.

02. A função do cíngulo escapular é unir o esqueleto axial ao esqueleto apendicular superiormente.

03. Características da clavícula:
- A clavícula é um osso longo, com dupla sinuosidade, que apresenta 3 partes principais: 2 extremidades (epífises) e 1 corpo (diáfise);
- A extremidade acromial é a região de conexão com o acrômio da escápula, formando a juntura acrômio-clavicular. A extremidade esternal ou medial articula-se com o manúbrio do osso esterno, formando a juntura esterno-clavicular. Esta última articulação permite a conexão do membro superior com o esqueleto axial;
- A diáfise é longa, com curvatura dupla, sendo a clavícula maior e mais sinuosa no homem do que na mulher. A extremidade acromial é mais arredondada e próximo a ela, está o tubérculo conóide; além dele, já na diáfise, localiza-se o sulco do músculo subclávio. A extremidade esternal é bem mais lisa e plana.

04. Características da escápula:
- A escápula é um osso laminar, localizado na porção póstero-lateral e superior ao gradil torácico, sendo fixado a este, por ligamentos e músculos que se sobrepõem ao osso;
- Articula-se com o outro osso do cíngulo, a clavícula, através das juntura acrômio-clavicular e com o úmero (osso da parte livre), pela articulação escápulo-umeral (ou gleno umeral);
- Sendo um osso laminar, apresenta 2 faces (anterior e posterior), 3 margens (superior, lateral e medial) e 3 ângulos (superior inferior e lateral). A face anterior ou costal é côncava para se adaptar à curvatura do gradil torácico, apresenta uma fossa denominada fossa subescapular, local onde o músculo homônimo origina-se e segue em direção ao úmero, além de outros músculos que se originam nesta área;
- A face dorsal exibe um grande e longo processo ósseo, facilmente palpável, e que se chama espinha da escápula. Esta separa irregularmente a face posterior em 2 fossas irregulares. Acima da espinha da escápula localiza-se a fossa supra-espinhal e, logo abaixo, a espinha infra-espinhal. Ambas são de origem dos músculos que formam o manguito músculo-tendíneo;
- A espinha termina em um processo curvo que se chama acrômio, que é posterior ao processo coracóide;
- Na margem lateral da escápula, visualiza-se a cavidade glenóide, rasa, que recebe a cabeça do úmero, ao qual desliza, dando grande mobilidade ao ombro.

05. O principal papel do manguito músculo tendíneo é de estabilizador da articulação do ombro e alguns músculos que cruzam a área, executam alguns de seus movimentos; 4 deles são oriundos da escápula. O músculo subescapular cruza a articulação pela frente, o supra espinhal passa por cima, o infra espinhal e o redondo menos cruzam por trás. Estes músculos e seus tendões formam, juntamente com o redondo maior e o deltóide, o manguito músculo tendíneo sobre as faces superior, anterior e posterior da cápsula. A cobertura íntima da cápsula por estes músculos e tendões mantêm o úmero contra a fossa glenóide; reforçam a cápsula e resistem ativamente à deslocamentos inconvenientes da cabeça do úmero em direção anterior, superior ou posterior; visto como todos eles produzem rotação do úmero. O conjunto é também chamado, funcionalmente, de manguito rotador.

06. O úmero é um osso longo, formador do esqueleto do braço, articula-se, proximal mente, com a escápula, osso do cíngulo, através de sua globosa cabeça, que desliza na cavidade glenóide. Distalmente, forma com os 2 ossos do antebraço a articulação cubital. Sabe-se que é através da escápula e do úmero que se forma a juntura gleno umeral; porém, além da cabeça óssea ao qual participa da juntura acima, o úmero apresenta, ainda, um colo anatômico, ao qual destaca a sua cabeça do restante do corpo do osso. Um par de espessas estruturas se ressalta da epífise proximal e servem para dar fixação à musculatura. Trata-se do tubérculo maior, Póstero- lateral à cabeça do úmero; e o tubérculo menor, mais medial à cabeça, também posterior a uma mesma estrutura, ambos estão separados pelo sulco intertubercular, profunda fenda que permite a passagem do tendão da cabeça através do músculo bíceps braquial. Logo abaixo da epífise proximal localiza-se o colo cirúrgico, local de prováveis cirurgias e amputações do membro. A partir do colo cirúrgico, segue-se a longa diáfise óssea e um pouco abaixo do tubérculo maior, localiza-se a tuberosidade deltóide.

07. A ulna ocupa uma posição medial no antebraço e é paralela ao rádio. Divide-se em um corpo e 2 extremidades. Sua extremidade proximal, de grande espessura e resistência, forma grande parte da articulação do cotovelo. O osso diminui de tamanho Distalmente. A extremidade proximal apresenta 2 processos curvos: o olecrano e o processo coronóide; e 2 cavidades articulares côncavas. As incisuras troclear e radial. O olécrano é uma eminência grande, espessa e curvada, formando a ponta do cotovelo. No ápice, encontra-se um lado proeminente, que se encaixa na fossa do olecrano do úmero quando o antebraço está estendido. O processo coronóide projeta-se da parte anterior e próxima do corpo do osso. Seu ápice é pontiagudo, levemente curvo, e na flexão do antebraço, é recebido na fossa coronóide do úmero. Distalmente ao processo coronóide e na junção com a face ventral do corpo, há uma eminência áspera, a tuberosidade da ulna. A incisura troclear é uma depressão fornecida pelo olecrano e o processo coronóide para a articulação com a tróclea do úmero. A incisura radial é uma depressão articular estreita, situada na porção lateral do processo coronóide e que recebe a cabeça do rádio. O corpo ou diáfise é arqueado de tal maneira, que apresenta convexidade dorsal e, lateralmente, sua parte central é ereta; a parte distal é abandonada, lisa e um pouco côncava lateralmente. Afina-se gradativamente e tem 3 margens (anterior, posterior e interóssea) e 3 faces (anterior, posterior e medial).

08. É paralelo à ulna, no lado lateral do antebraço. Sua extremidade proximal é pequena e forma apenas uma pequena parte da articulação do cotovelo, mas sua extremidade distal é grande e forma a porção principal da articulação do pulso. Tem uma diáfise e 2 epífises. A extremidade proximal apresenta uma cabeça, um colo e uma tuberosidade. Distalmente ao colo, no lado medial, há uma eminência, a tuberosidade radial. O corpo ou diáfise é mais estreito proximalmente, com uma convexidade lateral. Apresenta 3 margens (anterior, posterior e interóssea) e 3 faces (anterior, posterior e lateral). A extremidade distal é grande e possui 2 faces articulares; uma na face inferior para o carpo e a outra, no lado medial da ulna. A face articular para o carpo é côncava, lisa e dividida e, 2 partes por uma leve crista ântero-posterior. Destas, a parte lateral articula-se com o osso escafóide; a medial, com o semilunar.

09. É composta por 3 conjuntos de ossos: carpos, metacarpos e falanges. Os carpos são em número de 8 e são curtos. Na fila proximal são: escafóide, semilunar, piramidal, pisiforme. Na fila distal são: trapézio, trapezóide, capitato, hamato. Os metacarpos são em número de 5 e são longos. As falanges são é número de 14. Todos os dedos têm falanges proximal, medial e distal, com exceção do polegar, que não possui falange medial.

10. Juntura esterno-clavicular:
- Fica entre a face esternal da clavícula e o manúbrio do esterno;
- Articulação sinovial que firma a pressão das forças da lateral da escápula;
- A má adaptação das peças ósseas dessa articulação torna necessários ligamentos acessórios de reforço.

Juntura acrômio-clavicular:
- Fica entre a lateral da clavícula e o acrômio;
- Essa articulação permite deslizamentos entre a clavícula e a escápula;
- Essa articulação é reforçada na parte superior pelo ligamento acrômio-clavicular.

Juntura escápulo-umeral:
- Essa articulação recebe a cabeça do úmero = bola articular;
- A fossa glenóide é mais ampla do que côncava;
- A superfície articular é menor que a cabeça do úmero;
- Essa juntura favorece ampla movimentação;
- A cápsula articular é frouxa e facilita movimentos.

Juntura úmero-ulnar:
- O cotovelo tem 3 articulações numa cápsula comum;
- As articulações são sinoviais;
- Articulação predominante entre a tróclea e a incisura troclear ulnar;
- Na flexão = processo coronóide vai até a fossa coronóide;
- Na extensão = olécrano vai à fossa olécrana do úmero.

Juntura úmero-radial:
- Quando se dobra o antebraço, a face superior, côncava, da cabeça do rádio move-se contra o capítulo umeral;
- Roda em pivô contra o capítulo, ao mesmo tempo em que desliza sobre este na flexão e extensão;
- Esta combinação possibilita variedade de posições da mão durante a flexão e a extensão do antebraço.

Juntura rádio-ulnar proximal:
- Cabeça do rádio articula-se na incisura radial da ulna;
- A espessa margem da cabeça do rádio gira dentro do anel osteofibroso;
- O ligamento anular forma o ponto superior de união entre rádio e ulna.

Juntura Rádio-cárpica:
- É formada pelos ossos cárpicos: escafóide e semilunar em junção com o rádio.

Juntura intercapiana:
- É qualquer articulação que fica entre os ossos do carpo.

Juntura carpo-metacárpica:
- É a juntura que liga as bases dos ossos metacárpicos aos carpos da fileira distal.

Juntura metacarpo-falangeanas:
- É a articulação que liga as epífises distais dos metacarpos às bases dos ossos das falanges.

Juntura interfalangeanas:
- Articulação que liga as falanges entre si.

11. O cíngulo pélvico é formado pelos 2 ilíacos.

12. A função do cíngulo pélvico é de unir o esqueleto axial ao apendicular inferiormente, distribuir o peso do corpo para os membros inferiores e, nas mulheres, dar amparo ao útero durante a gravidez.

13. O ilíaco é formado por 3 ossos: ílio, ísquio e púbis. Na infância, esses ossos se encontram separados, mas na fase adulta, eles se encontram fundidos.

14. O esqueleto da pelve é formado pelo ílio, o ísquio, o púbis, o sacro e cóccix. Em aspecto morfológico há ainda que se citar que a identificação de um esqueleto como masculino ou feminino se dá através da medida do angulo subpélvico, o qual nas mulheres é consideravelmente maior que nos homens. Isso porque as mesmas precisam dilatar de forma a passar a cabeça de um feto.

15. Diferenças:
Cintura pélvica = 2 ilíacos;
Pelve = 2 ilíacos + sacro + cóccix.

16. A função do disco fibrocartilagíneo é unir os ossos do quadril anteriormente na sínfise púbica.

17. Porque ele tem maior estabilidade devido à profundidade e firmeza de suas junções. Quanto maior a estabilidade, menor é a mobilidade e vice-versa.

18. As diferenças são:
- A pelve masculina: mais pesada, profunda, robusta, sacro e cóccix ressaltados, incisura isquiática em forma de V.
- A pelve feminina: mais leve, rasa, contorno redondo, sacro e cóccix mais planos e menos salientes anteriormente por causa do canal do parto.

19. Osso coxal é o mesmo que osso ilíaco.

20. O osso coxal é um tipo de avião localizada no quadril. Encontra-se primitivamente formado por três peças ósseas: púbis (ântero-inferior), ísquio (póstero-inferior) e ílio (súpero-lateral), que no adulto forma uma estrutura consolidada no nível do acetábulo.

21. O peso corpóreo tem origem no eixo do corpo (coluna) e mais precisamente na região lombar. É transferido para as junturas sacro-ilíacas e destas para os ossos da parte livre, sem interferências na mobilidade e estabilidade.

22. Membros superiores:
- Têm maior mobilidade;
- Têm encaixes menos profundos;
- Têm menos estabilidade;
- Têm menos sobrecarga de peso e locomoção.
Membros inferiores:
- Têm menos mobilidade;
- Têm encaixes mais profundos;
- Têm mais estabilidade;
- Têm maior sobrecarga de peso e locomoção.

23. Ílio:
- A parte ilíaca do osso do quadril expande-se do acetábulo em larga asa óssea. Sua face lateral em conjunto é amplamente convexa voltada para a nádega ou região glútea; a face medial, côncava, volta-se para o interior do abdome inferior e pelve. O limite superior destas faces é a crista ilíaca, cujo extremo anterior salienta-se em espinha ilíaca ântero-superior, onde se fixa o robusto ligamento ingnal, da paude abdominal anterior. Abaixo desta espinha, o ílio apresenta outra; a espinha ilíaca ântero-inferior, que constituem a origem dos músculos da coxa. Na espessa crista ilíaca inserem-se músculos da paude ântero-lateral do abdome. A crista termina posteriormente em espinha ilíaca póstero-superior. Desta, a margem posterior do osso desce anteriormente para a espinha ilíaca póstero-inferior. Estas espinhas e a margem dão fixação a ligamentos que vão ao sacro e ao e ao ísquio. O restante da margem posterior do ílio segue horizontalmente para diante, como margem da incisura isquiática maior.

24. Ísquio:
- A parte isquiática do osso do quadril pode ser seguida da junção com o ílio para baixo, pela face medial. É uma larga coluna óssea, espessada lateralmente por sua contribuição para o acetábulo. A margem medial do ísquio forma a borda anterior da incisura isquiática maior, em cujo limite inferior há uma projeção medial; a espinha isquiática, onde termina um ligamento do sacro. A incisura esquiática menor indenta a margem medial abaixo da espinha. A face posterior do osso apresenta o tuberisquiático (tuberosidade), em que se fixam músculos posteriores da coxa e o forte ligamento sacrotuberal, da pelve.

25. Púbis:
- O osso do quadril é completado anteriormente pelo púbis. Constituído por 2 barras ósseas, ramos superior e inferior, unidos pelo corpo do púbis medialmente. O ramo superior forma a porção púbica do acetábulo e segue medialmente acima do forame obturado. O ramo inferior sobe, a partir de sua junção isquiática. A face sinfiseal medial do corpo é rugosa; através de disco fibrocartilagíneo, une-se à do oposto, na sínfise púbica.

26. Ilíaco:
- É um osso grande, achatado, de forma irregular, que compõe a maior parte da pelve. Consiste de 3 partes: ílio, ísquio e púbis, que são separadas na criança, mas fundidas no adulto. A união das 3 partes se faz ao redor de uma grande cavidade articular em forma de taça, o acetábulo, que se situa próximo ao meio da face externa do osso.

27. Pé:
- O pé apresenta um osso a menos do que a mão. Cada um é composto de 26 ossos, distribuídos entre tarso, metatarsos e falanges dos pododáctilos. Esta região recebe todo o peso corpóreo, que se originou na coluna e foi transferido para os ossos dos membros inferiores como fêmur e tíbia. Ambos transferem, então, o peso para os ossos dos pés.

28. As junturas são:
* anteriormente = sínfise púbica;
* dorsalmente = sacro-ilíacas;
* lateralmente = coxofemorais.

29. Acidentes do ilíaco:
- Crista ilíaca;
- Espinha ilíaca ântero-superior;
- Espinha ilíaca póstero-superior;
- Espinha ilíaca ântero-inferior;
- Espinha ilíaca póstero-inferior;
- Fossa ilíaca;
- Incisura isquiática maior;
- Incisura isquiática menor;
- Espinha isquiática;
- Tuber isquiático;
- Face sinfiseal;
- Ramo da púbis;
- Acetábulo;
- Forame obturado;
- Ramo do ísquio;
- face auricular.

30. Acidentes do fêmur:
- Cabeça do fêmur;
- Fóvea da cabeça;
- Trocânter maior;
- Trocânter menor;
- Fossa trocantérica;
- Crista intertrocantérica;
- Colo do fêmur;
- Linha pectínea;
- Lábio medial;
- Face poplítea;
- Epicôndilos lateral e medial;
- Côndilos lateral e medial;
- Linha intercondilar;
- Fossa intercondilar.

31. A cápsula articular do joelho é uma bainha fibrosa que contorna a extremidade inferior do fêmur e a extremidade superior da tibia mantendo-as em contacto entre si e formando as paredes não ósseas da cavidade articular. Na sua camada mais profunda a cápsula está recoberta pela membrana sinovial. As articulações tibio – fémural e patelo – fémural são envolvidas pela cápsula articular, sendo esta reforçada posteriormente pelo ligamento arqueado poplíteo e oblíquo poplíteo e vários músculos; anteriormente pelo tendão do quadrícipede e tendão rotuliano; lateral e medialmente pelos ligamentos colaterais e anteromedial e anterolateralmente é reforçada por expansões do vasto medial e do vasto lateral na direção dos ligamentos colaterais.

32. Patela:
- De projeção triangular e com margens e ângulos arredondados, a patela (rótula) situa-se anteriormente ao joelho, protegendo-o. Mas, não é esta a sua função. Como os sesamóides, melhora as condições mecânicas do músculo que estende a perna, retificando o joelho. A face articular posterior da patela espessa-se em crista vertical, ligeiramente medial, que encaixa no sulco anterior aos côndilos femurais. Sua base superior dá inserção à parte central do tendão do músculo quadríceps; seu ápice prende-se à tíbia pelo ligamento patelar.

33. A tíbia é um osso medial, que é o maior osso da perna. Articula-se com o fêmur, formando a cápsula articular do joelho. Para tanto, seu platô tibial na epífise proximal é formado pelos achatados côndilos (lateral e medial). Centralmente, é uma crista intercondilar apresentando 2 tubérculos (medial e lateral). A fíbula é um osso longo, em forma de bastão, fino e torcido, de secção triangular; a fíbula situa-se lateral e posterior à tíbia. A fíbula pouco tem a ver com carga e peso, tanto que não se articula com o fêmur. Ela amplia a área de fixação muscular; papel que partilha com a membrana interóssea situada entre a fíbula e a tíbia.

34. Anatomicamente, os ossos do pé são maiores e bem mais robustos do que os ossos constituintes da mão. O tálus recebe, então, o peso transmitido pela tíbia e o transfere para o calcâneo, maior osso da região. O pé se articula com os ossos da perna pelo conjunto dos tarsos e mais precisamente, através do tálus. A mão é composta por 3 conjuntos de ossos: carpos, metacarpos e falanges. Os carpos são em número de 8 e são curtos. Na fila proximal são: escafóide, semilunar, piramidal, pisiforme. Na fila distal são: trapézio, trapezóide, capitato, hamato. Os metacarpos são em número de 5 e são longos. As falanges são é número de 14. Todos os dedos têm falanges proximal, medial e distal, com exceção do polegar, que não possui falange medial.
- O pé tem um osso a menos do que a mão.
- Com exceção do hálux, todos os dedos do pé têm falanges proximal, medial e distal.

35. O membro inferior tem 31 ossos.
São eles: ilíaco, fêmur, patela, tíbia, fíbula, tálus, calcâneo, navicular, cubóide, 3 cuneiformes, 5 metatarsos e 14 falanges.




Aparelho para Radiografia I

Aparelho para Radiografia I

O QUE É RADIOGRAFIA ?

Os exames radiográficos utilizam raios-X; neste, o feixe de raios-X, transmitido através do paciente, impressiona o filme radiográfico, o qual, uma vez revelado, proporciona uma imagem que permite distinguir estruturas e tecidos com propriedades diferenciadas. Durante o exame radiográfico os raios-X interagem com os tecidos através do efeito fotoelétrico e Compton. Em relação à probabilidade de ocorrência destes efeitos, obtêm-se imagens radiográficas que, mostram tonalidades de cor cinza bem diferenciadas; conforme a densidade, tudo o que está dentro do corpo surge em uma cor diferente numa radiografia. Nos ossos, a radiografia acusa fraturas, tumores, distúrbios de crescimento e postura. Nos pulmões, pode flagrar da pneumonia ao câncer. Em casos de ferimento com armas de fogo, ela é capaz de localizar onde foi parar o projétil dentro do corpo. Para os dentistas, é um recurso fundamental para apontar as cáries. Na densitometria óssea, os raios-X detectam a falta de mineral nos ossos e podem acusar a osteoporose, comum em mulheres após a menopausa. Na radiografia contrastada, é possível diferenciar tecidos com características bem similares, tais como os músculos e os vasos sangüíneos, através do uso de substâncias de elevado número atômico (Iodo ou o Bário). Ainda, os raios-X possibilitaram o surgimento de exames como a tomografia axial computadorizada (TAC) que, com ajuda do computador, é capaz de fornecer imagens em vários planos, de forma rápida e precisa, utilizando quantidades mínimas de radiação.


Aparelho para Ecografia ou Ultra-Sonografia II

Aparelho para Ecografia ou Ultra-Sonografia II

O QUE É ECOGRAFIA OU ULTRASSONOGRAFIA ?

A ultrassonografia, ou ecografia, é um método diagnóstico que aproveita o eco produzido pelo som para ver em tempo real as reflexões produzidas pelas estruturas e órgãos do organismo. Os aparelhos de ultra-som em geral utilizam uma freqüência variada dependendo do tipo de transdutor, desde 2 até 14 MHz, emitindo através de uma fonte de cristal piezo elétrico que fica em contato com a pele e recebendo os ecos gerados, que são interpretados através da computação gráfica. Quanto maior a frequência maior a resolução obtida. Conforme a densidade e composição das estruturas a atenuação e mudança de fase dos sinais emitidos varia, sendo possível a tradução em uma escala de cinza, que formará a imagem dos órgãos internos.

A ultrassonografia permite também, através do efeito Doppler, se conhecer o sentido e a velocidade de fluxos sanguíneos. Por não utilizar radiação ionizante, como na radiografia e na tomografia computadorizada, é um método inócuo, barato e ideal para avaliar gestantes e mulheres em idade procriativa.
A ultrassonografia é um dos métodos de diagnóstico por imagem mais versáteis e oblíquos, de aplicação relativamente simples e com baixo custo operacional. A partir dos últimos vinte anos do século XX, o desenvolvimento tecnológico transformou esse método em um instrumento poderoso de investigação médica dirigida, exigindo treinamento constante e uma conduta participativa do usuário.

CARACTERÍSTICAS:
Esta modalidade de diagnóstico por imagem apresenta características próprias:
-É um método não invasivo ou minimamente invasivo.

-Apresenta a anatomia em imagens seccionais ou tridimensionais, que podem se adquiridas em qualquer orientação espacial.

-Não possui efeitos nocivos significativos dentro das especificações de uso diagnostico na medicina.

-Não utiliza radiação ionizante.

-Possibilita o estudo não invasivo da hemodinâmica corporal através do efeito Doppler.
-Permite a aquisição de imagens dinâmicas, em tempo real, possibilitando estudos do movimento das estruturas corporais. O método ultra-sonográfico baseia-se no fenômeno de interação de som e tecidos, ou seja, a partir da transmissão de onda sonora pelo meio, observamos as propriedades mecânicas dos tecidos. Assim, torna-se necessário o conhecimento dos fundamentos físicos e tecnológicos envolvidos na formação das imagens do modo pelo qual os sinais obtidos por essa técnica são detectados, caracterizados e analisados corretamente, propiciando uma interpretação diagnóstica correta.

Além disso, o desenvolvimento contínuo de novas técnicas, a saber: o mapeamento Doppler, os meios de contraste, os sistemas de processamento de imagens em 3D, as imagens de harmônicas e a elastometria exigem um conhecimento ainda mais amplo dos fenômenos físicos.

A ultrassonografia pode contribuir como auxílio no diagnóstico médico e veterinário, sendo sua aplicação mais ampla atualmente em seres humanos. Pode acompanhar durante a gravidez o bebê desde seus primórdios ao nascimento, avaliando aspectos morfofuncionais. Permite ainda a orientação de processos invasivos mesmo antes do nascimento. Interage e auxilia a todas as demais especialidades médicas e cada vez mais firma-se como um dos pilares do diagnóstico médico na atualidade.

Aparelho para Tomografia Computadorizada I

Aparelho para Tomografia Computadorizada I

O QUE É TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA ?

A tomografia computadorizada ou computorizada (TC), originalmente apelidada tomografia axial computadorizada / computorizada (TAC), é um exame complementar de diagnóstico por imagem, que consiste numa imagem que representa uma secção ou "fatia" do corpo. É obtida através do processamento por computador de informação recolhida após expor o corpo a uma sucessão de raios X.

PRINCÍPIOS FÍSICOS:

A TC baseia-se nos mesmos princípios que a radiografia convencional, segundo os quais tecidos com diferente composição absorvem a radiação X de forma diferente. Ao serem atravessados por raios X, tecidos mais densos (como o fígado) ou com elementos mais pesados (como o cálcio presente nos ossos), absorvem mais radiação que tecidos menos densos (como o pulmão, que está cheio de ar).
Assim, uma TC indica a quantidade de radiação absorvida por cada parte do corpo analisada (radiodensidade), e traduz essas variações numa escala de cinzentos, produzindo uma imagem. Cada pixel da imagem corresponde à média da absorção dos tecidos nessa zona, expresso em unidades de Hounsfield (em homenagem ao criador da primeira máquina de TC).

PROCEDIMENTO:

Para obter uma TC, o paciente é colocado numa mesa que se desloca para o interior de um anel de cerca de 70 cm de diâmetro. À volta deste encontra-se uma ampola de Raios-X, num suporte circular designado gantry. Do lado oposto à ampola encontra-se o detector responsável por captar a radiação e transmitir essa informação ao computador ao qual está conectado. Nas máquinas sequenciais ou de terceira geração, durante o exame, o “gantry” descreve uma volta completa (360º) em torno do paciente, com a ampola a emitir raios X, que após atravessar o corpo do paciente são captados na outra extremidade pelo detector. Esses dados são então processados pelo computador, que analisa as variações de absorção ao longo da secção observada, e reconstrói esses dados sob a forma de uma imagem. A “mesa” avança então mais um pouco, repetindo-se o processo para obter uma nova imagem, alguns milímetros ou centímetros mais abaixo.Os equipamentos designados “helicoidais”, ou de quarta geração, descrevem uma hélice em torno do corpo do paciente, em vez de uma sucessão de círculos completo. Desta forma é obtida informação de uma forma contínua, permitindo, dentro de certos limites, reconstruir imagens de qualquer secção analisada, não se limitando, portanto aos "círculos" obtidos com as máquinas convencionais. Permitem também a utilização de doses menores de radiação, além de serem muito mais rápidas. A hélice é possível porque a mesa de pacientes, ao invés de ficar parada durante a aquisição, durante o corte, tal como ocorre na tomografia convencional, avança continuamente durante a realização dos cortes. Na tomografia convencional a mesa anda e pára a cada novo corte. Na helicoidal a mesa avança enquanto os cortes são realizados.Atualmente também é possível encontrar equipamentos denominados DUOSLICE, e MULTISLICE, ou seja, multicorte, que, após um disparo da ampola de raios x, fornecem múltiplas imagens. Podem possuir 2, 8, 16, 64 e até 128 canais, representando maior agilidade na execução do exame diagnostico. Há um modelo, inclusive, que conta com dois tubos de raios-x e dois detectores de 64 canais cada, o que se traduz em maior agilidade para aquisição de imagens cardíacas, de modo que não é necessário o uso de beta-bloqueadores. Permite também aquisições diferenciais, com tensões diferentes em cada um dos emissores, de modo a se obter, por subtração, realce de estruturas anatômicas.Com essa nova tecnologia é possível prover reconstruções 3D, MPR (MultiPlanarReconstrucion) ou até mesmo mensurar perfusões sanguíneas.

CARACTERÍSTICAS DAS IMAGENS TOMOGRÁFICAS:

Entre as características das imagens tomográficas destacam-se os pixeis, a matriz, o campo de visão (ou fov, “field of view”), a escala de cinza e as janelas.
O pixel é o menor ponto da imagem que pode ser obtido. Assim uma imagem é formada por certa quantidade de pixeis. O conjunto de pixeis está distribuído em colunas e linhas que formam a matriz. Quanto maior o número de pixeis numa matriz melhor é a sua resolução espacial, o que permite um melhor diferenciação espacial entre as estruturas. E apos processos de reconstrução matemática, obtemos o Voxel (unidade 3D) capaz de designar profundidade na imagem radiológica. O campo de visão (FOV) representa o tamanho máximo do objeto em estudo que ocupa a matriz, por exemplo, uma matriz pode ter 512 pixeis em colunas e 512 pixeis em linhas, e se o campo de visão for de 12 cm, cada pixel vai representar cerca de 0, 023 cm (12 cm/512). Assim para o estudo de estruturas delicadas como o ouvido interno o campo de visão é pequeno, como visto acima enquanto para o estudo do abdômen o campo de visão é maior, 50 cm (se tiver uma matriz de 512 x 512, então o tamanho da região que cada pixel representa vai ser cerca de quatro vezes maior, ou próximo de 1 mm). Não devemos esquecer que FOV grande representa perda de foco, e consequentemente radiação x secundaria.
Em relação às imagens, existe uma convenção para traduzir os valores de voltagem detectados em unidades digitais. Dessa forma, temos valores que variam de –1000, onde nenhuma voltagem é detectada: o objeto não absorveu praticamente nenhum dos fótons de Rx, e se comporta como o ar; ou um valor muito alto, algo como +1000 ou mais, caso poucos fótons cheguem ao detector: o objeto absorveu quase todos os fótons de RX. Essa escala onde –1000 é mais escuro, 0 é um cinza médio e +1000 (ou mais) é bem claro. Dessa forma quanto mais RX o objeto absorver, mais claro ele é na imagem. Outra vantagem é que esses valores são ajustados de acordo com os tecidos biológicos. A escala de cinza é formada por um grande espectro de representações de tonalidades entre branco, cinza e o preto. A escala de cinzas é que é responsável pelo brilho de imagem. Uma escala de cinzas foi criada especialmente para a tomografia computadorizada e sua unidade foi chamada de unidade Hounsfield (HU), em homenagem ao cientista que desenvolveu a tomografia computadorizada. Nesta escala temos o seguinte:

zero unidades Hounsfield (0 HU) é a água,

ar -1000 (HU),

osso de 300 a 350 HU;

gordura de –120 a -80 HU;

músculo de 50 a 55 HU.

As janelas são recursos computacionais que permitem que após a obtenção das imagens a escala de cinzas possa ser estreitada facilitando a diferenciação entre certas estruturas conforme a necessidade. Isto porque o olho humano tem a capacidade de diferenciar uma escala de cinzas de 10 a 60 tons (a maioria das pessoas distingue 20 diferentes tons), enquanto na tomografia no mínimo, como visto acima há 2000 tons. Entretanto, podem ser obtidos até 65536 tons – o que seria inútil se tivéssemos que apresentá-los ao mesmo tempo na imagem, já que não poderíamos distingui-los. A janela é na verdade uma forma de mostrar apenas uma faixa de tons de cinza que nos interessa, de forma a adaptar a nossa capacidade de visão aos dados obtidos pelo tomógrafo.

Numa janela define-se a abertura da mesma, ou seja, qual será o número máximo de tons de cinza entre o valor numérico em HU do branco e qual será o do preto. O nível é definido como o valor (em HU) da média da janela. O uso de diferentes janelas em tomografia permite, por exemplo, o estudo dos ossos com distinção entre a cortical e a medular óssea ou o estudo de partes moles com a distinção, por exemplo, no cérebro entre a substância branca e a cinzenta. A mesma imagem pode ser mostrada com diferentes ajustes da janela, de modo a mostrar diferentes estruturas de cada vez. Não é possível usar um só ajuste da janela para ver, por exemplo, detalhes ósseos e de tecido adiposo ao mesmo tempo. As imagens tomográficas podem ser obtidas em dois planos básicos: o plano axial (perpendicular ao maior eixo do corpo) e o plano coronal (paralelo a sutura coronal do crânio, ou seja, é uma visão frontal). Após obtidas as imagens, recursos computacionais podem permitir reconstruções no plano sagital (paralelo a sutura sagital do crânio) ou reconstruções tridimensionais.

Como na radiografia convencional o que está sendo analisado são diferenças de densidade, que podem ser medidas em unidades Hounsfield.

Para descrever diferenças de densidades entre dois tecidos é utilizada uma nomenclatura semelhante à utilizada na ultrassonografia: isoatenuante, hipoatenuante ou hiperatenuante. Isoatenuante é utilizada para atenuações tomográficas semelhantes. Hipoatenuantes para atenuações menores do que o tecido considerado padrão e hiperatenuante para atenuações maiores que o tecido padrão (geralmente o órgão que contém a lesão é considerado o tecido padrão, ou quando isto não se aplica, o centro da janela é considerado isoatenuante).

VANTAGENS E DESVANTAGENS:

VANTAGENS:
A principal vantagem da TC é que permite o estudo de "fatias" ou secções transversais do corpo humano vivo, ao contrário do que é dado pela radiologia convencional, que consiste na representação de todas as estruturas do corpo sobrepostas. É assim obtida uma imagem em que a percepção espacial é mais nítida. Outra vantagem consiste na maior distinção entre dois tecidos. A TC permite distinguir diferenças de densidade da ordem 0,5% entre tecidos, ao passo que na radiologia convencional este limiar situa-se nos 5%. Desta forma, é possível a detecção ou o estudo de anomalias que não seria possível senão através de métodos invasivos, sendo assim um exame complementar de diagnóstico de grande valor.

DESVANTAGENS:
Uma das principais desvantagens da TC é devida ao fato de utilizar radiação X. Esta tem um efeito negativo sobre o corpo humano, sobretudo pela capacidade de causar mutações genéticas, visível, sobretudo em células que se estejam a multiplicar rapidamente. Embora o risco de se desenvolverem anomalias seja baixo, é desaconselhada a realização de TCs em grávidas e em crianças, devendo ser ponderado com cuidado os riscos e os benefícios. Apesar da radiação ionizante X, o exame tornasse com o passar dos anos o principal metodo de diagnostico por imagem, para avaliação de estruturas anatômicas com densidade significativa. O custo do exame não é tão caro como outrora, se comparado ao raios x convencional. Oferecendo ao profissional medico um diagnostico rápido e cada vez mais confiável.

Aparelho para Densitometria Óssea I

Aparelho para Densitometria Óssea I

O QUE É DENSITOMETRIA ÓSSEA ?

A Densitometria Óssea estabeleceu-se como o método mais moderno, aprimorado e inócuo para se medir a densidade mineral óssea e comparado com padrões para idade e sexo.

Essa é condição indispensável para o diagnóstico e tratamento da osteoporose e de outras possíveis doenças que possam atingir os ossos. Os aparelhos hoje utilizados conseguem aliar precisão e rapidez na execução dos exames, a exposição a radiação é baixa, tanto para o paciente como para o próprio técnico. O técnico do sexo feminino pode trabalhar mesmo estando grávida.

As partes mais afetadas na osteoporose são: o colo do fêmur, coluna, a pelve e o punho. As partes de interesse na obtenção das imagens para diagnóstico são o fêmur e a coluna vertebral.

Sabe-se que hoje a densitometria óssea é o único método para um diagnóstico seguro da avaliação da massa óssea e conseqüente predição do índice de fratura óssea.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, OMS, a osteoporose é definida como doença caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da micro-arquitetura do tecido ósseo.

É recomendado que se repita anualmente a densitometria óssea para que o médico controle o acompanhamento evolutivo da osteoporose.

O objetivo de se fazer uma densitometria óssea é avaliar o grau da osteoporose, indicar a probabilidade de fraturas e auxiliar no tratamento médico. O paciente não necessita de preparo especial e nem de jejum. O exame leva aproximadamente 15 minutos. A osteoporose pode ser controlada, desde que o médico possa precisar o real estado de saúde do paciente.

Aparelho para Mamografia I

Aparelho para Mamografia I

O QUE É MAMOGRAFIA ?

A mamografia é um exame de diagnóstico por imagem, que tem como finalidade estudar o tecido mamário. Esse tipo de exame pode detectar um nódulo, mesmo que este ainda não seja palpável.

Para tanto é utilizado um equipamento que utiliza uma fonte de raios-x, para obtenção de imagens radiográficas do tecido mamário.

É o exame das mamas realizado com baixa dose de raios X em mulheres assintomáticas, ou seja, sem queixas nem sintomas de câncer mamário. A mama é comprimida rapidamente enquanto os raios x incidem sobre a mesma. Pode incomodar se for realizado quando as mamas estiverem dolorosas (por exemplo: antes da menstruação). Assim, deve ser feito cerca de uma semana após a menstruação. A imagem é interpretada por um radiologista especialmente treinado para identificar áreas de densidades anormais ou outras características suspeitas. O objetivo da mamografia é detectar o câncer enquanto ainda muito pequeno, ou seja, quando ele ainda não é palpável em um exame médico ou através do auto-exame realizado pela paciente. Descobertas precoces de cânceres mamários através da mamografia aumentam muito as chances de um tratamento bem-sucedido. Um exame anual de mamografia é recomendado para todas as mulheres acima de 40 anos. Resultados registrados pela American Câncer Society, em uma recente avaliação em oito clínicas escolhidas aleatoriamente, demonstraram que houve 18% menos mortes em decorrência de câncer mamário entre mulheres com 40 anos ou mais que haviam feito mamografia periodicamente. Os benefícios da mamografia quanto a uma descoberta precoce e a possibilidade do tratamento do câncer mamário são muito significativos, compensando o risco mínimo da radiação e o desconforto que algumas mulheres sentem durante o exame.

Aparelho de Ressonância Magnética I

Aparelho de Ressonância Magnética I

O QUE É RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ?

Ressonância magnética é uma técnica que permite determinar propriedades de uma substância através do correlacionamento da energia absorvida contra a frequência, na faixa de megahertz (MHz) do espectro eletromagnético, caracterizando-se como sendo uma espectroscopia. Usa as transições entre níveis de energia rotacionais dos núcleos componentes das espécies (átomos ou íons) contidas na amostra. Isso se dá necessariamente sob a influência de um campo magnético e sob a concomitante irradiação de ondas de rádio na faixa de frequências acima citada.
Em espectroscopia, o processo de ressonância magnética é similar aos demais. Pois também ocorre a absorção ressonante de energia eletromagnética, ocasionada pela transição entre níveis de energia rotacionais dos núcleos atômicos, níveis estes desdobrados em função do campo magnético através do efeito Zeeman anômalo.
Como o campo magnético efetivo sentido pelo núcleo é levemente afetado (perturbação essa geralmente medida em escala de partes por milhão) pelos débeis campos eletromagnéticos gerados pelos elétrons envolvidos nas ligações químicas (o chamado ambiente químico nas vizinhanças do núcleo em questão), cada núcleo responde diferentemente de acordo com sua localização no objeto em estudo, atuando assim como uma sonda sensível à estrutura onde se situa.

MAGNETISMO MACROSCÓPICO E MICROSCÓPICO:

O efeito da ressonância magnética nuclear fundamenta-se basicamente na absorção ressonante de energia eletromagnética na faixa de freqüências das ondas de rádio. Mais especificamente nas faixas de VHF.

Mas a condição primeira para absorção de energia por esse efeito é de que os núcleos em questão tenham momento angular diferente de zero.
Núcleos com momento angular igual a zero não tem momento magnético, o que é condição indispensável a apresentarem absorção de energia eletromagnéticas. Razão, aliás, pertinente a toda espectroscopia. A energia eletromagnéticas só pode ser absorvida se um ou mais momentos de multipolo do sistema passível de absorvê-la são não nulos, além do momento de ordem zero para eletricidade (equivalente à carga total). Para a maior parte das espectroscopias, a contribuição mais importante é aquela do momento de dipolo. Se esta contribuição variar com o tempo, devido a algum movimento ou fenômeno periódico do sistema (vibração, rotação, etc), a absorção de energia da onda eletromagnéticas de mesma freqüência (ou com freqüências múltiplas inteiras) pode acontecer. Um campo magnético macroscópico é denotado pela grandeza vetorial conhecida como indução magnética B (ver Equações de Maxwell). Esta é a grandeza observável nas escalas usuais de experiências, e no sistema SI é medida em Tesla, que é equivalente a Weber/m3.

Em nível microscópico, temos outra grandeza relacionada, o campo magnético H, que é o campo que se observa a nível microscópico. No sistema SI é medido em Ampere/m. Rigorosamente, núcleos não apresentam spin, mas sim momento angular (exceção feita somente ao núcleo do isótopo 1 do hidrogênio, que é constituído por um único próton). Embora o spin possa ser considerado um momento angular, por terem ambos as mesmas unidades e serem tratados por um formalismo matemático e físico semelhante, nem sempre o oposto ocorre. O spin é intrínseco, ao passo que objetos compostos tem momento angular extrínseco. Contudo, motivos históricos e continuado costume levaram a esse abuso de linguagem, tolerado e talvez tolerável em textos não rigorosos. Um motivo a mais de complicação é o fato de que a moderna física de partículas considerar que certas partículas, antes pensadas como elementares (e, portanto possuindo spin), sejam compostas (próton e nêutron compostos de quarks). Assim, fica um tanto impreciso o limite entre os casos onde se deva usar o termo spin e os casos onde se deva usar o termo momento angular.

Aparelho de Radioterapia I

Aparelho de Radioterapia I

O QUE É RADIOTERAPIA ?

Radioterapia é uma especialidade médica focada no tratamento oncológico utilizando radiação. Há duas maneiras de utilizar radiação contra o câncer:
Teleterapia: utiliza uma fonte externa de radiação com isótopos radioativos ou aceleradores lineares; e

Braquiterapia: que é o tratamento através de isótopos radioativos inseridos dentro do corpo do paciente onde será liberada a radiação ionizante.

RADIOTERAPIA EXTERNA:

É um tratamento de radioterapia em que o paciente recebe a radiação de uma fonte externa. Ou seja, a radiação que atinge o tumor é emitida por um aparelho fora do corpo do paciente. Nesse tipo de tratamento a radiação também atinge todas as estruturas (tecidos e órgãos) que estiverem no trajeto do tumor. Nesse caso, a fonte radioativa é colocada a uma distancia que varia de 1 cm a 1m da região a ser tratada. Os equipamentos utilizados na teleterapia podem ser quilovoltagem, de megavoltagem e de teleisotopoterapia.

EQUIPAMENTOS DE QUILOVOLTAGEM:

São tubos convencionais de raios X. A voltagem aplicada entre os eletrodos é no máximo de 250 kV. Por essa razão, esses equipamentos são usados principalmente no tratamento de câncer de pele. Nesse tratamento o paciente é submetido a doses de 300 rad (3Gy) até atingir um total de 6000 rad (60 Gy).

EQUIPAMENTOS DE MEGAVOLTAGEM:

Nessa classe se situam os aceleradores de partículas como aceleradores lineares e bétatrons. Num caso típico em que os elétrons atingem uma energia de 22 MeV, a dose máxima devida a raios X ocorrerá entre 4 e 5 cm de profundidade, decresce para 83% a 10 cm e para 50% a 25 cm. Portanto na terapia de tumores nos órgãos mais profundos como pulmão, bexiga, próstata, útero, laringe, esôfago, etc.

BRAQUITERAPIA:

A Braquiterapia é uma forma de radioterapia na qual a fonte de radiação é colocada no interior ou próxima ao corpo do paciente. Materiais radioativos, geralmente pequenas cápsulas, são colocadas junto ao tumor liberando doses de radiação diretamente sobre ele, afetando ao mínimo os órgãos mais próximos e preservando os mais distantes da área do implante.

IMPORTANTE - COMO ESTUDAR PARA CONCURSOS PÚBLICOS

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Adendo I

Adendo II

Adendo III

PROGRAMA BÁSICO DE RADIOLOGIA PARA CONCURSOS PÚBLICOS

PROGRAMA DE TÉCNICO EM RADIOLOGIA

· PRINCÍPIOS BÁSICOS DA FÍSICA DAS RADIAÇÕES.


· ELEMENTOS DE RADIOGRAFIA.

· FORMAÇÃO DA IMAGEM.

· RADIAÇÃO SECUNDÁRIA.

· ACESSÓRIOS DE UM APARELHO DE RAIOS X.

· COMPOSIÇÃO DOS FILMES RADIOGRÁFICOS

· CÂMARA CLARA E CÂMARA ESCURA.

· MANIPULAÇÃO DE QUÍMICOS: REVELADOR E FIXADOR, ÉCRANS, INTENSIFICADORES, CHASSIS, PROCEDIMENTOS DE FILMES RADIOGRÁFICOS.

· PROTEÇÃO RADIOLÓGICA.

· ANATOMIA HUMANA.

· TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS.

· INCIDÊNCIA BÁSICA E ACESSÓRIA.

· CRÂNIO E FACE, MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES, COLUNA VERTEBRAL, PELVE, TÓRAX, ABDOME E CUIDADOS NOS PROCEDIMENTOS RADIOGRÁFICOS.

· PROTOCOLO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA.

· PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DE EXAME EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA.

. NOÇÕES DE MAMOGRAFIA.

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