O aparelho de mamografia é o método mais eficiente para se detectar o câncer de mama. Mas os aparelhos são poucos em todo o Estado para atender os pacientes da rede pública de saúde. Em cidades como Sobral, na Região Norte, e Juazeiro, no Cariri, apenas um aparelho para atender toda a população daquelas regiões. Quem precisa fazer o exame pelo Sistema Único de Saúde (SUS) tem que viajar e aguardar. A Organização Mundial de Saúde recomenda: toda mulher acima dos 40 anos, deve passar pelo menos uma vez ao ano neste serviço médico. O exame de mamografia é a melhor forma de prevenir do câncer de mama. E ninguém melhor que um especialista no assunto, para avaliar a necessidade da ampliação do serviço de mamografia no interior do Estado. O mamógrafo é o aparelho que ajuda a detectar um câncer de mama. Nos últimos anos, este tipo de câncer é o que mais atinge mulheres no Brasil, perdendo apenas para o de pele. Segundo o Ministério da Saúde, neste ano o número de novos casos de câncer de mama esperados para o Brasil é de 48.930. No Ceará, a previsão é de 1.460 desse total.
Os tomógrafos computadorizados seqüenciais são os aparelhos que realizam exames corte a corte, sendo mais lentos e antigos, não permitindo estudos que necessitem de rápida aquisição, como o caso de estudos vasculares e dos tumores sólidos. Os aparelhos helicoidais representaram um grande avanço na tomografia pela rápida aquisição, possibilidade de diagnóstico de doenças vasculares e dos tumores, entre outras possibilidades. Estes tomógrafos realizam aquisição volumétrica dos dados e reconstroem rapidamente as informações, melhorando a sensibilidade diagnóstica. O avanço tecnológico culminou nos tomógrafos de múltiplos detectores (multislice) que são ainda mais eficientes e rápidos que os aparelhos helicoidais, cortes muito finos, ótima resolução espacial, excelente capacidade de reconstrução de imagens e possibilidade de estudos cardíacos e vasculares, estes ainda melhores que nos aparelhos helicoidais. A tomografia usa meios de contraste iodados que também evoluíram para produtos que geram cada vez menos reações adversas indesejadas, como alergias e vômitos. Estes materiais são chamados de meio contraste não iônico, havendo no mercado vários produtos a disposição dos radiologistas. Na tomografia computadorizada do tórax há a técnica de alta resolução que avalia o parênquima pulmonar de forma muito eficiente e rápida, permitindo diagnóstico de doenças manifestas por lesões muito pequenas, que podem não ser detectadas nas radiografias ou tomografias com cortes mais grossos. Este fato é importante para a conduta terapêutica correta e ganha valor nas doenças das vias aéreas, como as bronquites e bronquiolites, nas doenças pulmonares difusas e no enfisema pulmonar. A técnica de alta resolução pode ser realizada nos tomógrafos que disponham de seu protocolo, o que pode ser encontrado nos aparelhos sequenciais, helicoidais ou multi-slice.
Se você já viu um aparelho de ressonância magnética, deve saber que o design básico da maioria deles é quase um cubo gigante. O cubo de um aparelho comum deve ter 2 m de altura x 2 m de largura x 3 m de comprimento, embora os modelos mais novos estejam ficando cada vez menores. Há um tubo horizontal que atravessa o magneto (ímã) da parte dianteira até a traseira. Esse tubo é uma espécie de vão do magneto. O paciente, deitado de costas, desliza para dentro do vão por meio de uma mesa especial. O que vai determinar se o paciente vai entrar primeiro com a cabeça ou com os pés, ou até onde o magneto irá, é o tipo de exame que será realizado. Embora os aparelhos venham em tamanhos e formatos diferentes, e os novos modelos possam ter uma certa abertura nas laterais, o design básico é o mesmo. Assim que a parte do corpo que deve ser examinada atinge o centro exato ou iso-centro do campo magnético, o exame começa. Em conjunto com os pulsos de energia das ondas de rádio, o aparelho pode selecionar um ponto bem pequeno dentro do corpo do paciente e perguntar a ele, "Que tipo de tecido você é?" O ponto pode ser um cubo com lados de meio milímetro. O aparelho de ressonância percorre cada ponto do corpo do paciente, construindo um mapa em 2-D ou 3-D dos tipos de tecido. Então, ele junta todas essas informações para criar imagens em 2-D ou modelos em 3-D. Mas a verdade é que esse exame fornece uma visão sem igual do interior do corpo humano. O nível de detalhes que podemos ver é extraordinário quando comparado com qualquer outro tipo de exame de imagens. A ressonância magnética é o método preferido para o diagnóstico de muitos tipos de traumas e doenças devido à sua incrível capacidade de personalizar o exame de acordo com o problema médico específico. Ao modificar os parâmetros dos exames, o aparelho de ressonância pode fazer com que tecidos do corpo apareçam de maneiras diferentes. E isso é muito útil para que o radiologista (que lê o exame) determine se algo visto é normal ou não. Se sabemos que ao fazer "A", o tecido normal terá a aparência "B", e se isso não acontecer, pode haver alguma anomalia. Os sistemas de ressonância magnética também podem fazer imagens do sangue circulando em praticamente qualquer parte do corpo. Isto nos permite realizar estudos que mostram o sistema arterial do corpo sem mostrar o tecido ao seu redor. E o que é mais impressionante, em muitos casos, o aparelho consegue fazer isto sem injeção de contraste, que é necessária na radiologia vascular.
Aparelho de Densitometria Óssea, Densitômetro Ósseo, Sistema de densitometria óssea de corpo inteiro, por raios-X para detecção do grau de osteoporose.Equipamento Médico-Assistencial. Além da descrição básica, deve conter características e/ou informações referentes a(o): Sistema de Raios-X, com gerador pulsado (dupla energia ou simples); Feixe de movimento em duas direções; Informar tensão no gerador (0,2 a 0,9 kV); Imagem digital de alta resolução com uso de baixa dose; Software para exames de coluna, colo do fêmur, trocânter, antebraço e análise de coluna escoliótica, corpo total, composição corporal, etc,; Seleção automática ou manual da região de interesse (ROI); Calibração com phantoms de coluna, quadril e antebraço; Controle de qualidade; Base de dados do paciente, o que permite comparação entre exames; Sistema de atualização de software e de banco de dados; Detector amorfo plano 2D; Possuir sistema DICOM; Definir características do computador que será utilizado com o equipamento; Impressora para impressão dos exames; Estabilizador de tensão, compatível as características elétricas do equipamento; Alimentação elétrica: 110/220 V - 60 Hz.
Os aparelhos utilizados comumente como fonte de radiações em radioterapia podem ser agrupados em três grupos:
Aparelhos de raios-X superficiais;
Aparelhos de raios-X convencionais;
Aparelhos de megavoltagem.
Esta classificação é útil para fins de planejamento de serviço de radioterapia já que existe um grau de complexidade progressiva em todos os aspectos (arquitetônico, técnico e administrativo) à medida que o serviço adquire os diferentes tipos de aparelhos na ordem dos grupos apresentada acima. Entretanto, dentro de cada grupo, a eleição de um determinado aparelho se fará em função de diversos caracteres físicos, entre os quais figuram:
a) a facilidade de administração de uma determinada dose e a uniformidade da emissão;
b) a regularidade do funcionamento e a facilidade de manutenção;
c) a polivalência, isto é, a possibilidade de empregar o aparelho para tratar vários tipos de lesões, conforme sua localização em relação a superfície do organismo;
d) a proteção contra as radiações;
e) o custo do funcionamento e manutenção.
Os modos de fluoroscopia determinam as taxas de dose proporcionadas pelo feixe de raios X. Assim, para um mesmo tempo de exposição, o modo high deverá fornecer uma dose maior ao paciente do que os modos normal e low. Os modos de magnificação permitem ampliação da imagem da região que se quer investigar. É importante destacar que quanto menor o modo de magnificação maior será a dose ministrada, para possibilitar a obtenção da mesma qualidade de imagem. Os valores 13 cm, 18 cm e 23 cm representam o diâmetro da tela de entrada do intensificador de imagem que está sendo utilizado. No equipamento avaliado, os controles dos movimentos do arco e da distância entre o tubo de raios X e intensificador são acoplados à mesa. O equipamento conta com dois monitores dentro da sala para o acompanhamento dos procedimentos (Figura 2). O monitor à esquerda é utilizado para o congelamento da imagem, enquanto o monitor à direita apresenta a imagem instantânea gerada durante o procedimento. Para que os procedimentos sejam realizados de forma otimizada, é essencial que a imagem tenha a qualidade suficiente para o objetivo desejado. Uma das maneiras de estimar a quantidade de radiação que atinge o paciente consiste em medir a quantidade de energia transferida por unidade de massa, denominada "kerma no ar", expressada em miligray (mGy). Em fluoroscopia, é mais adequado medir a grandeza "taxa de kerma no ar" (em unidades de mGy/min) do que simplesmente o kerma no ar, devido à natureza dinâmica do procedimento. Foram realizados testes dosimétricos para avaliar a taxa de kerma no ar na entrada da pele do paciente, a taxa de kerma no ar na entrada do intensificador de imagem, e testes de qualidade de imagem para avaliar as resoluções espaciais de alto e baixo contraste e a distorção. Foi avaliada também a camada semi-redutora (CSR).
Descrição Geral: − Sistema de Angiografia Digital (Hemodinâmica) Aplicação Básica: − Aparelho usado para obtenção de imagens digitais em diagnósticos cardiológicos, neurológicos, vasculares periféricos e procedimentos intervencionistas. Executam-se também procedimentos terapêuticos como angioplastia, drenagens e embolizações terapêuticas.
Características gerais:
1. Sistema de Aquisição de Imagem; Aquisição dinâmica digital de imagens para procedimentos de diagnóstico e intervenção nas aplicações cardíacas e vasculares e neurológicas; Equipamento dotado de detector digital plano de estado sólido de silício amorfo com mínimo 25 cm de diagonal e matriz mínima de 1024 x 1024 de alta resolução integrada com correção automática de orientação das imagens em função do posicionamento angular do arco; Tamanho Máximo de Ponto detector (pixel): 200µm; Aquisição dinâmica de imagens de no mínimo 0.5 a 6.0 ips em DSA (Digital Subtracted Angiography) para angiografia; Aquisição dinâmica de imagens para estudos vascular periférico sem subtração digital; Aquisição dinâmica de imagens de no mínimo 15 e 30 ips em modo cine; Aquisição dinâmica de imagens em modo fluoroscopia para cardiologia de 7,5 ou 10,15 e 30 ips no mínimo; No mínimo tres campos de visão selecionáveis ao lado da mesa; No mínimo tres campos de visão selecionáveis ao lado da mesa; Road mapping; Módulo de aquisição e reconstrução 3D Angiográficos; Módulo de aquisição rotacional a no mínimo 20 graus/s – Aquisição Rotacional; Pacote de software para análise vascular e quantificação vascular automatizados, no mínimo dos procedimentos; Análise vascular automatizada; Rotinas de calibragem; Diâmetro vascular/índice estenótico; Análise de angiogramas do ventrículo esquerdo para calculo da fração de ejeção, os volumes ventriculares e os parâmetros de motilidade das paredes; Fração de ejeção (EF) manual; Motilidade da parede regional; Motilidade de parede na linha de centro; Pacote de software para quantificação coronária; Diâmetro vascular/índice estenótico, analise coronária automatizada.