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O QUE É RADIOLOGIA?


A PROFISSÃO DE TÉCNICO EM RADIOLOGIA: SAIBA MAIS SOBRE SUA CARREIRA

quarta-feira, 9 de março de 2011

295) PRIMEIROS CONCEITOS SOBRE ANGIOGRAFIA E ARTERIOGRAFIA

INTRODUÇÃO:

A angiografia, refere-se a um exame realizado através de procedimentos radiológicos; a mesma possui diversas indicações e subclassificações, dentre ela a Arteriografia, a qual também será abordada especificamente. Ambas possuem o objetivo na realização de diagnósticos precisos e consequentemente tratamentos pertinentes, tudo devido ao seu alto avanço tecnológico ao nível de infraestrutura e equipamentos.


ANGIOGRAFIA

Angiografia ou angiograma é o método de realização de um exame radiográfico dos vasos sanguíneo, por meio da injeção de contraste no interior desses vasos. Como as várias partes moles do corpo possuem densidades radiográficas similares, o contraste tem de ser adicionado para o melhor estudo e detecção de normalidades ou anormalidades do sistema vascular. O principal objetivo do exame é o fornecimento de um mapa vascular, que no qual facilitará para os médicos a localização dessas anormalidades e o diagnóstico de determinadas patologias. Uma boa compreensão da anatomia envolvida é essencial para a realização e interpretação da angiografia.


TIPOS DE ANGIOGRAFIA (Angiograma)

Angiografia Carotídea: 
A angiografia carotídea é um procedimento em que o fornecedor de serviços de saúde examina suas artérias carotídeas. Estas artérias viajam acima de cada lado da garganta e fornecem o sangue ao cérebro. As angiografias das artérias carotídeas podem mostrar se as artérias são estreitadas ou obstruídas. Isto podia aumentar seu risco de ter um curso.


Angiografia Cerebral: 
Uma angiografia cerebral é um raio X que mostra os vasos sanguíneos na cabeça. É usado para verificar se há a presença aneurismas, malformações, coágulos de sangue, redução ou bloqueio do mesmo, ou mudanças devido a um tumor, a um sangramento interno, ou a um inchaço.


Angiografia Coronária: 
A angiografia coronária visualiza as artérias que trazem o sangue ao músculo do coração. Estas artérias são chamadas artérias coronárias. As imagens destas artérias podem mostrar anormalidades, como por exemplo à detecção ou um risco de ataque cardíaco.



Angiografia Aórtica: 
Em uma angiografia aórtica, o fornecedor de serviços de saúde visualiza a grande artéria que conduz o sangue do coração para o corpo. Esta artéria é chamada a aorta. As angiografias da aorta podem mostrar por exemplo, casos de obstrução ou se há uma área comprometida por aneurisma.


Angiografia Aorto-femoral: 
As angiografias Aorto-femoral podem mostrar ou não comprometimentos nesta área, caso haja, são comprometimentos que acometerão todas as funções do membro inferior, como por exemplo a presença de dor ao deambular.



Angiografia Renal: 
Neste tipo de angiografia, as imagens são tomadas dos trajetos que desembocam o sangue aos rins.



Angiografia torácica: 
Demonstra o contorno e a integridade da vascularização torácica. Estuda todas as estruturas da aorta


Angiografia Abdominal: 
Demonstra todo o contorno abdominal. Qualquer disposição ou deslocamento dos vasos abdominais que estão sendo estudados e possíveis obstruções ou rupturas de vasos serão posto amostra.



Angiografia Periférica: 
Exame radiológico da vascularização periférica do corpo. A angiografia pode ser ainda mais especificamente descrita da seguinte forma:

Venografia: Estudo das veias

Angiocardiografia: Estudo do coração e estruturas associadas

Linfografia: Estudo dos vasos linfáticos / linfonodos

Arteriografia: Estudo das artérias


ARTERIOGRAFIA

A arteriografia consiste num método diagnóstico, minimamente evasivo, realizado para estudo das doenças arteriais ou doenças com importante participação arterial. O exame exige o acesso ao espaço intravascular de uma artéria, conseguido através de uma punção. Realizada a punção arterial, com o uso de cateteres especiais e guias, pode-se navegar por dentro das artérias para os mais diversos locais do corpo, orientando-se por imagens em tempo real na tela do computador. Uma vez atingido o local de interesse, é injetado contraste radiológico e adquiridas imagens digitais, que são processadas e trabalhadas. É um método que evoluiu de forma rápida, sendo um procedimento seguro e confiável para o diagnóstico de determinas patologias. A arteriografia se subdivide em duas categorias. São elas:


Arteriografia eletiva: 
Indicada principalmente para o diagnóstico e avaliação da gravidade de uma aterosclerose (por exemplo) em diversos territórios arteriais como: artérias cerebrais (doença vascular cerebral, aorta e as artérias periféricas) . Outras indicações da arteriografia incluem a investigação de aneurismas e má formação arterial.


Arteriografia de emergência: 
Indicada para doenças agudas que acometem as artérias, como a dissecção aórtica aguda ,as embolias (coágulos provenientes de outros locais ,que entopem as artérias) ou as tromboses (formação de um coágulo em uma placa de gordura na parede da artéria, obstruindo-a gravemente). São classificadas também de maneira específicas da seguinte forma:


Arteriografia da carótida comum

Arteriografia das carótidas interna e externa

Arteriografia pulmonar;
dentre outros


PRÉ-REALIZAÇÃO DOS EXAMES

Uma história clínica deve ser obtida antes do procedimento. Ela deve incluir perguntas pra avaliar a capacidade do paciente de tolerar a injeção de contraste (isto é, verificar a história de alergias, condição cardíaca, pulmonar e função renal). O paciente também será entrevistado a respeito da história medicamentosa e sintomas. A história medicamentosa é de suma importância, pois alguns medicamentos são anticoagulantes e causarão sangramento excessivo (tipo de hemorragia) durante e após o procedimento.


Conhecer a história medicamentosa também se torna indispensável durante a seleção da pré-medicação.


Resultados laboratoriais prévios e outros dados pertinentes são também revisados.



Pacientes com disfunção renal, ou com risco de desenvolvê-la, poderão necessitar de alguma medicação ou internação prévia para hidratação com soro fisiológico, visando minimizar riscos de disfunção renal ocasionada pelo contraste do exame (este deverá ser de um tipo especial, com menos potencial de lesar o rim).


Pacientes renais crônicos deverão fazer diálise no dia que antecede o exame. Uma explicação detalhada do procedimento será dada ao paciente, o que é importante para garantir completa compreensão e cooperação. A explicação incluirá possíveis riscos e complicações do procedimento, de forma que o paciente fique completamente informado antes de assinar o consentimento.


Alimentos sólidos são suspensos por aproximadamente 6 ou 8 horas antes do procedimento a fim de reduzir o risco de aspiração. No entanto, assegurar-se de que o paciente está bem hidratado é importante para reduzir o risco da indução de lesão renal pelo contraste. A pré-medicação usualmente é dada para os pacientes antes do procedimento a fim de ajuda-los a relaxar. O paciente pode ficar mais confortável na mesa com a colocação de uma esponja sob os joelhos, a fim de reduzir a tensão das costas.


Sinais vitais são obtidos e registrados, e o pulso na extremidade distal do local de punção selecionado é avaliado. No local da punção são realizadas tricotomia e assepsia e, em seguida, são colocados os campos estéreis.


Comunicação e monitoração contínuas do paciente pelo técnico e pelos outros membros da equipe de angiografia aliviarão por completo o medo e o desconforto do paciente.


PROCEDIMENTOS REALIZADOS

Tanto o exame angiográfico quanto o arteriográfico é realizado por uma equipe de profissionais de saúde, incluindo um radiologista (ou outro angiografista qualificado), um técnico ou enfermeiro qualificado e um técnico em radiologia. Dependendo do protocolo departamental e da situação específica, um médico, enfermeiro ou técnico e/ou técnico em hemodinâmica adicional pode também estar disponível para auxiliar no procedimento. 


A angiografia é frequentemente uma área ou especialidade prática para técnicos ou outros profissionais de saúde. Uma equipe competente e eficiente é crucial para o sucesso do procedimento. No primeiro momento, paciente deverá ser colocado em decúbito em uma mesa em condições higiênicas e recoberta com lençóis esterilizados ou descartáveis. 


Minutos que antecederão o exame, será realizado por profissionais especializados um procedimento denominado cateterização. Cateterização Para visualizar os vasos de interesse, um cateter deve ser introduzido na vasculatura do paciente para que o contraste seja injetado através dele. Um método comumente usado para a cateterização é a Técnica de Seldinger. Essa técnica foi desenvolvida pelo Dr. Sven Seldinger na década de 1950 e permanece popular até hoje. É uma técnica percutânea (através da pele) e pode ser usada para acessos venosos ou artérias.


TRÊS VASOS SÃO TIPICAMENTE AVALIADOS PARA A CATETERIZAÇÃO:

Femoral Braquial Axilar

O angiografista fará a seleção com base na presença de um pulso forte e na ausência de doença vascular. A artéria femoral é o local preferido para punção arterial devido ao seu tamanho e à localização facilmente acessível. Se uma punção femoral for contra indicada devido a enxertos cirúrgicos prévios, presença de aneurisma ou doença vascular oclusiva, a artéria braquial ou axilar pode ser selecionada. A veia femoral seria também o vaso de escolha para acesso venoso.


TÉCNICA DE SELDINGER

Passo 1- Inserção da agulha A agulha, com uma cânula interna é colocada em uma pequena incisão e avançada de modo a puncionar ambas as paredes do vaso.


Passo 2- Colocação da agulha na luz do vaso A colocação da agulha é obtida com a remoção da cânula interna e a retirada lenta da agulha até que o fluxo sanguíneo constante retorne através da agulha.


Passo 3- Inserção do guia metálico Quando o fluxo sanguíneo desejado retorna através da agulha, a extremidade flexível de um guia metálico é inserida através da agulha e avançada cerca de 10 cm no interior do vaso.


Passo 4- Remoção da agulha Após o posicionamento do guia metálico, a agulha é removida pela retirada dessa por sobre a porção do guia metálico que permanece externamente ao paciente.


Passo 5- Condução do cateter até a área de interesse O cateter então é conduzido sobre o guia metálico e avançado até a área de interesse sob o controle fluoroscópico.


Passo 6- Remoção do guia metálico Quando o cateter estiver localizado na área desejada, o guia metálico é removido do interior do cateter. O cateter então permanece em seu posicionamento como uma conexão entre o exterior do corpo e a are de interesse.


OBS: Uma angiografia demora em torno de 1 hora para ser completada. Em alguns casos pode demorar um pouco mais.



CUIDADOS APÓS O EXAME 

Terminado o exame ,é feito um curativo compressivo no local da punção arterial. É necessário que o paciente fique internado (por pelo menos 6 horas) para observação de possíveis complicações no local da punção, como por exemplo, sangramentos. Se o paciente já está internado, vai permanecer no hospital. Ao retornar para casa o paciente deverá seguir as seguintes recomendações: 


Relaxar e descansar por 24 horas; 

Beber bastante líquido; 

Alimentar-se normalmente; 

Manter o curativo no local onde foi feita a inserção do cateter (local do cateterismo); 

Não dirigir por 24 horas; 

Não fazer exercício vigoroso ou levantar peso por 48 horas; 

Não tomar banho quente por 12 horas; 

Não fumar por 24 horas. 


Após o exame, o paciente deverá entrar em contato imediatamente com o médico: Se o local da punção sangrar (deite e pressione o local). O médico orientará se precisa ou não voltar ao hospital. O aumento de volume mais marcante no local da punção também deve ser notificado imediatamente ao médico; Se perceber mudança de cor, temperatura ou dormência no braço ou na perna que foi puncionado. 


Formação de trombos, onde um coágulo sanguíneo pode se formar em um vaso e interromper o fluxo pra áreas distais Formação de êmbolo, onde um pedaço de placa pode ser desalojado de uma parede do vaso pelo cateter. Um AVC ou a oclusão de um outro vaso pode ocorrer Infecção do local da punção, este é causado pela contaminação do campo estéril.


OBS: Mesmo que os riscos vêm se diminuindo devido ao uso da angiografia e da arteriografia estar se tornando cada vez mais comum, há alguns riscos. O mais sério é um ataque cardíaco ou um derrame, que podem ocorrer se o cateter tirar algum coágulo de sangue ou depósito de colesterol da artéria e estes viajarem para o coração, pulmões ou cérebro.


VANTAGENS DA ANGIOGRAFIA E DA ARTERIOGRAFIA

Ambos os exames podem identificar exatamente qual o vaso ou artéria que está obstruído, qual o segmento acometido e qual a causa da obstrução. É também o exame ideal para detectar a presença de aneurisma (dilatação de uma parte da artéria). Apesar de outros exames médicos poderem detectar o aneurisma, a Angiografia e a Arteriografia mostram-no com detalhes, sendo importante para a escolha do melhor tratamento. Durante a realização de ambos os exames, também pode ser realizado o tratamento da doença em questão, substituindo em alguns casos a cirurgia como:

Embolização de aneurismas cerebrais; 

Embolização de malformações arterio-venosas cerebrais e de outras partes do corpo; 


Desobstrução de artérias como carótidas, vertebrais e outras (angioplastia) e eventualmente colocação de "stents"; 

Correção de aneurismas de aorta com colocação de endo-proteses.


INDICAÇÕES GERAIS

Tanto na realização da angiografia, quanto na arteriografia, são indicados os seguintes casos: 

Embolia 

Trombose 

Má formação 

Tumorações 

Traumas vasculares 

Aneurismas 

Obstrução de vasos 

Úlcera isquêmica 

Aterosclerose 

Anomalias cardíacas 

Estenose dos vasos 

Neoplasia 

Infarto do miocárdio


CONTRA-INDICAÇÕES GERAIS

As contraindicações são baseadas especificamente nestes casos: Alergia ao contraste Função renal prejudicada Distúrbio da coagulação sanguínea Administração de fármacos de efeito anticoagulante Função cardiopulmonar instável Função neurológica comprometida.


MODELO DE PEDIDO FEITO PELO MÉDICO ESPECIALISTA, PARA A REALIZAÇÃO DO EXAME

Solicito Angiografia detalhada do crânio em AP/A e PERFIL para melhor avaliação fisioterápica, tratamento e posteriormente, se necessário um acompanhamento neurológico.


Laudo Médico Modelo e Interpretação de exame angiográfico da Artéria Carótida Interna Direita e seu respectivo laudo. Carótida Interna Direita em Antero Posterior Carótida Interna Direita em Antero Posterior Região caudal Carótida Interna Direita em Perfil Região Anterior Angiografia da Artéria Carótida Interna Direita No destaque (em vermelho) acusa-se: Enchimento precoce considerável do seio sagital superior MAV cerebral (Má formação arteriovenosa).



CONCLUSÃO

Pode-se concluir que a Angiografia, apesar de algumas contra indicações e riscos, é um dos melhores procedimentos radiológicos para melhor visualização de vasos sanguíneos em geral, beneficiando a construção de diagnósticos e eficácia na realização de tratamentos. A Arteriografia é um exame específico de artérias, porém com os mesmos procedimentos, proporcionando também facilidades na detecção de patologias e tratamento.

Aparelho para Radiografia I

Aparelho para Radiografia I

O QUE É RADIOGRAFIA ?

Os exames radiográficos utilizam raios-X; neste, o feixe de raios-X, transmitido através do paciente, impressiona o filme radiográfico, o qual, uma vez revelado, proporciona uma imagem que permite distinguir estruturas e tecidos com propriedades diferenciadas. Durante o exame radiográfico os raios-X interagem com os tecidos através do efeito fotoelétrico e Compton. Em relação à probabilidade de ocorrência destes efeitos, obtêm-se imagens radiográficas que, mostram tonalidades de cor cinza bem diferenciadas; conforme a densidade, tudo o que está dentro do corpo surge em uma cor diferente numa radiografia. Nos ossos, a radiografia acusa fraturas, tumores, distúrbios de crescimento e postura. Nos pulmões, pode flagrar da pneumonia ao câncer. Em casos de ferimento com armas de fogo, ela é capaz de localizar onde foi parar o projétil dentro do corpo. Para os dentistas, é um recurso fundamental para apontar as cáries. Na densitometria óssea, os raios-X detectam a falta de mineral nos ossos e podem acusar a osteoporose, comum em mulheres após a menopausa. Na radiografia contrastada, é possível diferenciar tecidos com características bem similares, tais como os músculos e os vasos sangüíneos, através do uso de substâncias de elevado número atômico (Iodo ou o Bário). Ainda, os raios-X possibilitaram o surgimento de exames como a tomografia axial computadorizada (TAC) que, com ajuda do computador, é capaz de fornecer imagens em vários planos, de forma rápida e precisa, utilizando quantidades mínimas de radiação.


Aparelho para Ecografia ou Ultra-Sonografia II

Aparelho para Ecografia ou Ultra-Sonografia II

O QUE É ECOGRAFIA OU ULTRASSONOGRAFIA ?

A ultrassonografia, ou ecografia, é um método diagnóstico que aproveita o eco produzido pelo som para ver em tempo real as reflexões produzidas pelas estruturas e órgãos do organismo. Os aparelhos de ultra-som em geral utilizam uma freqüência variada dependendo do tipo de transdutor, desde 2 até 14 MHz, emitindo através de uma fonte de cristal piezo elétrico que fica em contato com a pele e recebendo os ecos gerados, que são interpretados através da computação gráfica. Quanto maior a frequência maior a resolução obtida. Conforme a densidade e composição das estruturas a atenuação e mudança de fase dos sinais emitidos varia, sendo possível a tradução em uma escala de cinza, que formará a imagem dos órgãos internos.

A ultrassonografia permite também, através do efeito Doppler, se conhecer o sentido e a velocidade de fluxos sanguíneos. Por não utilizar radiação ionizante, como na radiografia e na tomografia computadorizada, é um método inócuo, barato e ideal para avaliar gestantes e mulheres em idade procriativa.
A ultrassonografia é um dos métodos de diagnóstico por imagem mais versáteis e oblíquos, de aplicação relativamente simples e com baixo custo operacional. A partir dos últimos vinte anos do século XX, o desenvolvimento tecnológico transformou esse método em um instrumento poderoso de investigação médica dirigida, exigindo treinamento constante e uma conduta participativa do usuário.

CARACTERÍSTICAS:
Esta modalidade de diagnóstico por imagem apresenta características próprias:
-É um método não invasivo ou minimamente invasivo.

-Apresenta a anatomia em imagens seccionais ou tridimensionais, que podem se adquiridas em qualquer orientação espacial.

-Não possui efeitos nocivos significativos dentro das especificações de uso diagnostico na medicina.

-Não utiliza radiação ionizante.

-Possibilita o estudo não invasivo da hemodinâmica corporal através do efeito Doppler.
-Permite a aquisição de imagens dinâmicas, em tempo real, possibilitando estudos do movimento das estruturas corporais. O método ultra-sonográfico baseia-se no fenômeno de interação de som e tecidos, ou seja, a partir da transmissão de onda sonora pelo meio, observamos as propriedades mecânicas dos tecidos. Assim, torna-se necessário o conhecimento dos fundamentos físicos e tecnológicos envolvidos na formação das imagens do modo pelo qual os sinais obtidos por essa técnica são detectados, caracterizados e analisados corretamente, propiciando uma interpretação diagnóstica correta.

Além disso, o desenvolvimento contínuo de novas técnicas, a saber: o mapeamento Doppler, os meios de contraste, os sistemas de processamento de imagens em 3D, as imagens de harmônicas e a elastometria exigem um conhecimento ainda mais amplo dos fenômenos físicos.

A ultrassonografia pode contribuir como auxílio no diagnóstico médico e veterinário, sendo sua aplicação mais ampla atualmente em seres humanos. Pode acompanhar durante a gravidez o bebê desde seus primórdios ao nascimento, avaliando aspectos morfofuncionais. Permite ainda a orientação de processos invasivos mesmo antes do nascimento. Interage e auxilia a todas as demais especialidades médicas e cada vez mais firma-se como um dos pilares do diagnóstico médico na atualidade.

Aparelho para Tomografia Computadorizada I

Aparelho para Tomografia Computadorizada I

O QUE É TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA ?

A tomografia computadorizada ou computorizada (TC), originalmente apelidada tomografia axial computadorizada / computorizada (TAC), é um exame complementar de diagnóstico por imagem, que consiste numa imagem que representa uma secção ou "fatia" do corpo. É obtida através do processamento por computador de informação recolhida após expor o corpo a uma sucessão de raios X.

PRINCÍPIOS FÍSICOS:

A TC baseia-se nos mesmos princípios que a radiografia convencional, segundo os quais tecidos com diferente composição absorvem a radiação X de forma diferente. Ao serem atravessados por raios X, tecidos mais densos (como o fígado) ou com elementos mais pesados (como o cálcio presente nos ossos), absorvem mais radiação que tecidos menos densos (como o pulmão, que está cheio de ar).
Assim, uma TC indica a quantidade de radiação absorvida por cada parte do corpo analisada (radiodensidade), e traduz essas variações numa escala de cinzentos, produzindo uma imagem. Cada pixel da imagem corresponde à média da absorção dos tecidos nessa zona, expresso em unidades de Hounsfield (em homenagem ao criador da primeira máquina de TC).

PROCEDIMENTO:

Para obter uma TC, o paciente é colocado numa mesa que se desloca para o interior de um anel de cerca de 70 cm de diâmetro. À volta deste encontra-se uma ampola de Raios-X, num suporte circular designado gantry. Do lado oposto à ampola encontra-se o detector responsável por captar a radiação e transmitir essa informação ao computador ao qual está conectado. Nas máquinas sequenciais ou de terceira geração, durante o exame, o “gantry” descreve uma volta completa (360º) em torno do paciente, com a ampola a emitir raios X, que após atravessar o corpo do paciente são captados na outra extremidade pelo detector. Esses dados são então processados pelo computador, que analisa as variações de absorção ao longo da secção observada, e reconstrói esses dados sob a forma de uma imagem. A “mesa” avança então mais um pouco, repetindo-se o processo para obter uma nova imagem, alguns milímetros ou centímetros mais abaixo.Os equipamentos designados “helicoidais”, ou de quarta geração, descrevem uma hélice em torno do corpo do paciente, em vez de uma sucessão de círculos completo. Desta forma é obtida informação de uma forma contínua, permitindo, dentro de certos limites, reconstruir imagens de qualquer secção analisada, não se limitando, portanto aos "círculos" obtidos com as máquinas convencionais. Permitem também a utilização de doses menores de radiação, além de serem muito mais rápidas. A hélice é possível porque a mesa de pacientes, ao invés de ficar parada durante a aquisição, durante o corte, tal como ocorre na tomografia convencional, avança continuamente durante a realização dos cortes. Na tomografia convencional a mesa anda e pára a cada novo corte. Na helicoidal a mesa avança enquanto os cortes são realizados.Atualmente também é possível encontrar equipamentos denominados DUOSLICE, e MULTISLICE, ou seja, multicorte, que, após um disparo da ampola de raios x, fornecem múltiplas imagens. Podem possuir 2, 8, 16, 64 e até 128 canais, representando maior agilidade na execução do exame diagnostico. Há um modelo, inclusive, que conta com dois tubos de raios-x e dois detectores de 64 canais cada, o que se traduz em maior agilidade para aquisição de imagens cardíacas, de modo que não é necessário o uso de beta-bloqueadores. Permite também aquisições diferenciais, com tensões diferentes em cada um dos emissores, de modo a se obter, por subtração, realce de estruturas anatômicas.Com essa nova tecnologia é possível prover reconstruções 3D, MPR (MultiPlanarReconstrucion) ou até mesmo mensurar perfusões sanguíneas.

CARACTERÍSTICAS DAS IMAGENS TOMOGRÁFICAS:

Entre as características das imagens tomográficas destacam-se os pixeis, a matriz, o campo de visão (ou fov, “field of view”), a escala de cinza e as janelas.
O pixel é o menor ponto da imagem que pode ser obtido. Assim uma imagem é formada por certa quantidade de pixeis. O conjunto de pixeis está distribuído em colunas e linhas que formam a matriz. Quanto maior o número de pixeis numa matriz melhor é a sua resolução espacial, o que permite um melhor diferenciação espacial entre as estruturas. E apos processos de reconstrução matemática, obtemos o Voxel (unidade 3D) capaz de designar profundidade na imagem radiológica. O campo de visão (FOV) representa o tamanho máximo do objeto em estudo que ocupa a matriz, por exemplo, uma matriz pode ter 512 pixeis em colunas e 512 pixeis em linhas, e se o campo de visão for de 12 cm, cada pixel vai representar cerca de 0, 023 cm (12 cm/512). Assim para o estudo de estruturas delicadas como o ouvido interno o campo de visão é pequeno, como visto acima enquanto para o estudo do abdômen o campo de visão é maior, 50 cm (se tiver uma matriz de 512 x 512, então o tamanho da região que cada pixel representa vai ser cerca de quatro vezes maior, ou próximo de 1 mm). Não devemos esquecer que FOV grande representa perda de foco, e consequentemente radiação x secundaria.
Em relação às imagens, existe uma convenção para traduzir os valores de voltagem detectados em unidades digitais. Dessa forma, temos valores que variam de –1000, onde nenhuma voltagem é detectada: o objeto não absorveu praticamente nenhum dos fótons de Rx, e se comporta como o ar; ou um valor muito alto, algo como +1000 ou mais, caso poucos fótons cheguem ao detector: o objeto absorveu quase todos os fótons de RX. Essa escala onde –1000 é mais escuro, 0 é um cinza médio e +1000 (ou mais) é bem claro. Dessa forma quanto mais RX o objeto absorver, mais claro ele é na imagem. Outra vantagem é que esses valores são ajustados de acordo com os tecidos biológicos. A escala de cinza é formada por um grande espectro de representações de tonalidades entre branco, cinza e o preto. A escala de cinzas é que é responsável pelo brilho de imagem. Uma escala de cinzas foi criada especialmente para a tomografia computadorizada e sua unidade foi chamada de unidade Hounsfield (HU), em homenagem ao cientista que desenvolveu a tomografia computadorizada. Nesta escala temos o seguinte:

zero unidades Hounsfield (0 HU) é a água,

ar -1000 (HU),

osso de 300 a 350 HU;

gordura de –120 a -80 HU;

músculo de 50 a 55 HU.

As janelas são recursos computacionais que permitem que após a obtenção das imagens a escala de cinzas possa ser estreitada facilitando a diferenciação entre certas estruturas conforme a necessidade. Isto porque o olho humano tem a capacidade de diferenciar uma escala de cinzas de 10 a 60 tons (a maioria das pessoas distingue 20 diferentes tons), enquanto na tomografia no mínimo, como visto acima há 2000 tons. Entretanto, podem ser obtidos até 65536 tons – o que seria inútil se tivéssemos que apresentá-los ao mesmo tempo na imagem, já que não poderíamos distingui-los. A janela é na verdade uma forma de mostrar apenas uma faixa de tons de cinza que nos interessa, de forma a adaptar a nossa capacidade de visão aos dados obtidos pelo tomógrafo.

Numa janela define-se a abertura da mesma, ou seja, qual será o número máximo de tons de cinza entre o valor numérico em HU do branco e qual será o do preto. O nível é definido como o valor (em HU) da média da janela. O uso de diferentes janelas em tomografia permite, por exemplo, o estudo dos ossos com distinção entre a cortical e a medular óssea ou o estudo de partes moles com a distinção, por exemplo, no cérebro entre a substância branca e a cinzenta. A mesma imagem pode ser mostrada com diferentes ajustes da janela, de modo a mostrar diferentes estruturas de cada vez. Não é possível usar um só ajuste da janela para ver, por exemplo, detalhes ósseos e de tecido adiposo ao mesmo tempo. As imagens tomográficas podem ser obtidas em dois planos básicos: o plano axial (perpendicular ao maior eixo do corpo) e o plano coronal (paralelo a sutura coronal do crânio, ou seja, é uma visão frontal). Após obtidas as imagens, recursos computacionais podem permitir reconstruções no plano sagital (paralelo a sutura sagital do crânio) ou reconstruções tridimensionais.

Como na radiografia convencional o que está sendo analisado são diferenças de densidade, que podem ser medidas em unidades Hounsfield.

Para descrever diferenças de densidades entre dois tecidos é utilizada uma nomenclatura semelhante à utilizada na ultrassonografia: isoatenuante, hipoatenuante ou hiperatenuante. Isoatenuante é utilizada para atenuações tomográficas semelhantes. Hipoatenuantes para atenuações menores do que o tecido considerado padrão e hiperatenuante para atenuações maiores que o tecido padrão (geralmente o órgão que contém a lesão é considerado o tecido padrão, ou quando isto não se aplica, o centro da janela é considerado isoatenuante).

VANTAGENS E DESVANTAGENS:

VANTAGENS:
A principal vantagem da TC é que permite o estudo de "fatias" ou secções transversais do corpo humano vivo, ao contrário do que é dado pela radiologia convencional, que consiste na representação de todas as estruturas do corpo sobrepostas. É assim obtida uma imagem em que a percepção espacial é mais nítida. Outra vantagem consiste na maior distinção entre dois tecidos. A TC permite distinguir diferenças de densidade da ordem 0,5% entre tecidos, ao passo que na radiologia convencional este limiar situa-se nos 5%. Desta forma, é possível a detecção ou o estudo de anomalias que não seria possível senão através de métodos invasivos, sendo assim um exame complementar de diagnóstico de grande valor.

DESVANTAGENS:
Uma das principais desvantagens da TC é devida ao fato de utilizar radiação X. Esta tem um efeito negativo sobre o corpo humano, sobretudo pela capacidade de causar mutações genéticas, visível, sobretudo em células que se estejam a multiplicar rapidamente. Embora o risco de se desenvolverem anomalias seja baixo, é desaconselhada a realização de TCs em grávidas e em crianças, devendo ser ponderado com cuidado os riscos e os benefícios. Apesar da radiação ionizante X, o exame tornasse com o passar dos anos o principal metodo de diagnostico por imagem, para avaliação de estruturas anatômicas com densidade significativa. O custo do exame não é tão caro como outrora, se comparado ao raios x convencional. Oferecendo ao profissional medico um diagnostico rápido e cada vez mais confiável.

Aparelho para Densitometria Óssea I

Aparelho para Densitometria Óssea I

O QUE É DENSITOMETRIA ÓSSEA ?

A Densitometria Óssea estabeleceu-se como o método mais moderno, aprimorado e inócuo para se medir a densidade mineral óssea e comparado com padrões para idade e sexo.

Essa é condição indispensável para o diagnóstico e tratamento da osteoporose e de outras possíveis doenças que possam atingir os ossos. Os aparelhos hoje utilizados conseguem aliar precisão e rapidez na execução dos exames, a exposição a radiação é baixa, tanto para o paciente como para o próprio técnico. O técnico do sexo feminino pode trabalhar mesmo estando grávida.

As partes mais afetadas na osteoporose são: o colo do fêmur, coluna, a pelve e o punho. As partes de interesse na obtenção das imagens para diagnóstico são o fêmur e a coluna vertebral.

Sabe-se que hoje a densitometria óssea é o único método para um diagnóstico seguro da avaliação da massa óssea e conseqüente predição do índice de fratura óssea.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, OMS, a osteoporose é definida como doença caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da micro-arquitetura do tecido ósseo.

É recomendado que se repita anualmente a densitometria óssea para que o médico controle o acompanhamento evolutivo da osteoporose.

O objetivo de se fazer uma densitometria óssea é avaliar o grau da osteoporose, indicar a probabilidade de fraturas e auxiliar no tratamento médico. O paciente não necessita de preparo especial e nem de jejum. O exame leva aproximadamente 15 minutos. A osteoporose pode ser controlada, desde que o médico possa precisar o real estado de saúde do paciente.

Aparelho para Mamografia I

Aparelho para Mamografia I

O QUE É MAMOGRAFIA ?

A mamografia é um exame de diagnóstico por imagem, que tem como finalidade estudar o tecido mamário. Esse tipo de exame pode detectar um nódulo, mesmo que este ainda não seja palpável.

Para tanto é utilizado um equipamento que utiliza uma fonte de raios-x, para obtenção de imagens radiográficas do tecido mamário.

É o exame das mamas realizado com baixa dose de raios X em mulheres assintomáticas, ou seja, sem queixas nem sintomas de câncer mamário. A mama é comprimida rapidamente enquanto os raios x incidem sobre a mesma. Pode incomodar se for realizado quando as mamas estiverem dolorosas (por exemplo: antes da menstruação). Assim, deve ser feito cerca de uma semana após a menstruação. A imagem é interpretada por um radiologista especialmente treinado para identificar áreas de densidades anormais ou outras características suspeitas. O objetivo da mamografia é detectar o câncer enquanto ainda muito pequeno, ou seja, quando ele ainda não é palpável em um exame médico ou através do auto-exame realizado pela paciente. Descobertas precoces de cânceres mamários através da mamografia aumentam muito as chances de um tratamento bem-sucedido. Um exame anual de mamografia é recomendado para todas as mulheres acima de 40 anos. Resultados registrados pela American Câncer Society, em uma recente avaliação em oito clínicas escolhidas aleatoriamente, demonstraram que houve 18% menos mortes em decorrência de câncer mamário entre mulheres com 40 anos ou mais que haviam feito mamografia periodicamente. Os benefícios da mamografia quanto a uma descoberta precoce e a possibilidade do tratamento do câncer mamário são muito significativos, compensando o risco mínimo da radiação e o desconforto que algumas mulheres sentem durante o exame.

Aparelho de Ressonância Magnética I

Aparelho de Ressonância Magnética I

O QUE É RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ?

Ressonância magnética é uma técnica que permite determinar propriedades de uma substância através do correlacionamento da energia absorvida contra a frequência, na faixa de megahertz (MHz) do espectro eletromagnético, caracterizando-se como sendo uma espectroscopia. Usa as transições entre níveis de energia rotacionais dos núcleos componentes das espécies (átomos ou íons) contidas na amostra. Isso se dá necessariamente sob a influência de um campo magnético e sob a concomitante irradiação de ondas de rádio na faixa de frequências acima citada.
Em espectroscopia, o processo de ressonância magnética é similar aos demais. Pois também ocorre a absorção ressonante de energia eletromagnética, ocasionada pela transição entre níveis de energia rotacionais dos núcleos atômicos, níveis estes desdobrados em função do campo magnético através do efeito Zeeman anômalo.
Como o campo magnético efetivo sentido pelo núcleo é levemente afetado (perturbação essa geralmente medida em escala de partes por milhão) pelos débeis campos eletromagnéticos gerados pelos elétrons envolvidos nas ligações químicas (o chamado ambiente químico nas vizinhanças do núcleo em questão), cada núcleo responde diferentemente de acordo com sua localização no objeto em estudo, atuando assim como uma sonda sensível à estrutura onde se situa.

MAGNETISMO MACROSCÓPICO E MICROSCÓPICO:

O efeito da ressonância magnética nuclear fundamenta-se basicamente na absorção ressonante de energia eletromagnética na faixa de freqüências das ondas de rádio. Mais especificamente nas faixas de VHF.

Mas a condição primeira para absorção de energia por esse efeito é de que os núcleos em questão tenham momento angular diferente de zero.
Núcleos com momento angular igual a zero não tem momento magnético, o que é condição indispensável a apresentarem absorção de energia eletromagnéticas. Razão, aliás, pertinente a toda espectroscopia. A energia eletromagnéticas só pode ser absorvida se um ou mais momentos de multipolo do sistema passível de absorvê-la são não nulos, além do momento de ordem zero para eletricidade (equivalente à carga total). Para a maior parte das espectroscopias, a contribuição mais importante é aquela do momento de dipolo. Se esta contribuição variar com o tempo, devido a algum movimento ou fenômeno periódico do sistema (vibração, rotação, etc), a absorção de energia da onda eletromagnéticas de mesma freqüência (ou com freqüências múltiplas inteiras) pode acontecer. Um campo magnético macroscópico é denotado pela grandeza vetorial conhecida como indução magnética B (ver Equações de Maxwell). Esta é a grandeza observável nas escalas usuais de experiências, e no sistema SI é medida em Tesla, que é equivalente a Weber/m3.

Em nível microscópico, temos outra grandeza relacionada, o campo magnético H, que é o campo que se observa a nível microscópico. No sistema SI é medido em Ampere/m. Rigorosamente, núcleos não apresentam spin, mas sim momento angular (exceção feita somente ao núcleo do isótopo 1 do hidrogênio, que é constituído por um único próton). Embora o spin possa ser considerado um momento angular, por terem ambos as mesmas unidades e serem tratados por um formalismo matemático e físico semelhante, nem sempre o oposto ocorre. O spin é intrínseco, ao passo que objetos compostos tem momento angular extrínseco. Contudo, motivos históricos e continuado costume levaram a esse abuso de linguagem, tolerado e talvez tolerável em textos não rigorosos. Um motivo a mais de complicação é o fato de que a moderna física de partículas considerar que certas partículas, antes pensadas como elementares (e, portanto possuindo spin), sejam compostas (próton e nêutron compostos de quarks). Assim, fica um tanto impreciso o limite entre os casos onde se deva usar o termo spin e os casos onde se deva usar o termo momento angular.

Aparelho de Radioterapia I

Aparelho de Radioterapia I

O QUE É RADIOTERAPIA ?

Radioterapia é uma especialidade médica focada no tratamento oncológico utilizando radiação. Há duas maneiras de utilizar radiação contra o câncer:
Teleterapia: utiliza uma fonte externa de radiação com isótopos radioativos ou aceleradores lineares; e

Braquiterapia: que é o tratamento através de isótopos radioativos inseridos dentro do corpo do paciente onde será liberada a radiação ionizante.

RADIOTERAPIA EXTERNA:

É um tratamento de radioterapia em que o paciente recebe a radiação de uma fonte externa. Ou seja, a radiação que atinge o tumor é emitida por um aparelho fora do corpo do paciente. Nesse tipo de tratamento a radiação também atinge todas as estruturas (tecidos e órgãos) que estiverem no trajeto do tumor. Nesse caso, a fonte radioativa é colocada a uma distancia que varia de 1 cm a 1m da região a ser tratada. Os equipamentos utilizados na teleterapia podem ser quilovoltagem, de megavoltagem e de teleisotopoterapia.

EQUIPAMENTOS DE QUILOVOLTAGEM:

São tubos convencionais de raios X. A voltagem aplicada entre os eletrodos é no máximo de 250 kV. Por essa razão, esses equipamentos são usados principalmente no tratamento de câncer de pele. Nesse tratamento o paciente é submetido a doses de 300 rad (3Gy) até atingir um total de 6000 rad (60 Gy).

EQUIPAMENTOS DE MEGAVOLTAGEM:

Nessa classe se situam os aceleradores de partículas como aceleradores lineares e bétatrons. Num caso típico em que os elétrons atingem uma energia de 22 MeV, a dose máxima devida a raios X ocorrerá entre 4 e 5 cm de profundidade, decresce para 83% a 10 cm e para 50% a 25 cm. Portanto na terapia de tumores nos órgãos mais profundos como pulmão, bexiga, próstata, útero, laringe, esôfago, etc.

BRAQUITERAPIA:

A Braquiterapia é uma forma de radioterapia na qual a fonte de radiação é colocada no interior ou próxima ao corpo do paciente. Materiais radioativos, geralmente pequenas cápsulas, são colocadas junto ao tumor liberando doses de radiação diretamente sobre ele, afetando ao mínimo os órgãos mais próximos e preservando os mais distantes da área do implante.

IMPORTANTE - COMO ESTUDAR PARA CONCURSOS PÚBLICOS

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Adendo I

Adendo II

Adendo III

PROGRAMA BÁSICO DE RADIOLOGIA PARA CONCURSOS PÚBLICOS

PROGRAMA DE TÉCNICO EM RADIOLOGIA

· PRINCÍPIOS BÁSICOS DA FÍSICA DAS RADIAÇÕES.


· ELEMENTOS DE RADIOGRAFIA.

· FORMAÇÃO DA IMAGEM.

· RADIAÇÃO SECUNDÁRIA.

· ACESSÓRIOS DE UM APARELHO DE RAIOS X.

· COMPOSIÇÃO DOS FILMES RADIOGRÁFICOS

· CÂMARA CLARA E CÂMARA ESCURA.

· MANIPULAÇÃO DE QUÍMICOS: REVELADOR E FIXADOR, ÉCRANS, INTENSIFICADORES, CHASSIS, PROCEDIMENTOS DE FILMES RADIOGRÁFICOS.

· PROTEÇÃO RADIOLÓGICA.

· ANATOMIA HUMANA.

· TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS.

· INCIDÊNCIA BÁSICA E ACESSÓRIA.

· CRÂNIO E FACE, MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES, COLUNA VERTEBRAL, PELVE, TÓRAX, ABDOME E CUIDADOS NOS PROCEDIMENTOS RADIOGRÁFICOS.

· PROTOCOLO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA.

· PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DE EXAME EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA.

. NOÇÕES DE MAMOGRAFIA.

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