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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

428) LÍNGUA PORTUGUESA - CLASSE GRAMATICAL - VERBO




CLASSE GRAMATICAL - VERBO

CONCEITO

“As palavras em destaque no texto abaixo exprimem ações, situando-as no tempo.

Queixei-me de baratas. 
Uma senhora ouviu-me a queixa.
Deu-me a receita de como matá-las. 

Que misturasse em partes iguais açúcar, farinha e gesso. A farinha e o açúcar as atrairiam, o gesso esturricaria dentro elas. Assim fiz. Morreram.”
(Clarice Lispector)


Essas palavras são verbos. 
O verbo também pode exprimir:


a) Estado:
Não sou alegre nem sou triste. Sou poeta.

b) Mudança de estado:
Meu avô foi buscar ouro.
Mas o ouro virou terra.

c) Fenômeno:
Chove. O céu dorme.


VERBO é a palavra variável que exprime ação, estado, mudança de estado e fenômeno, situando-se no tempo.


FLEXÕES

O verbo é a classe de palavras que apresenta o maior número de flexões na língua portuguesa. Graças a isso, uma forma verbal pode trazer em si diversas informações.


A forma CANTÁVAMOS, por exemplo, indica:
• a ação de cantar.
• a pessoa gramatical que pratica essa ação (nós).
• o número gramatical (plural).
• o tempo em que tal ação ocorreu (pretérito).
• o modo como é encarada a ação: um fato realmente
acontecido no passado (indicativo).
• que o sujeito pratica a ação (voz ativa).
Portanto, o verbo flexiona-se 
em número, pessoa, modo, tempo e voz.



1. NÚMERO: 
o verbo admite singular e plural:

O menino olhou para o animal com olhos alegres. (singular).
Os meninos olharam para o animal com olhos alegres. (plural).


2. PESSOA: 
servem de sujeito ao verbo as três pessoas gramaticais:

1ª pessoa: aquela que fala. Pode ser
a) do singular - corresponde ao pronome pessoal EU. 
Ex.: Eu adormeço.
b) do plural - corresponde ao pronome pessoal NÓS. 
Ex.: Nós adormecemos.


2ª pessoa: aquela que ouve. Pode ser
a) do singular - corresponde ao pronome pessoal TU.
Ex.:Tu adormeces.
b) do plural - corresponde ao pronome pessoal VÓS.
Ex.:Vós adormeceis.

3ª pessoa: aquela de quem se fala. Pode ser
a) do singular - corresponde aos pronomes pessoais ELE, 
ELA. Ex.: Ela adormece.
b) do plural - corresponde aos pronomes pessoas ELES, ELAS. 
Ex.: Eles adormecem.



3. MODO: 

É a propriedade que tem o verbo de indicar a atitude do falante em relação ao fato que comunica. Há três modos em português.

a) indicativo: a atitude do falante é de certeza diante do fato.
A cachorra Baleia corria na frente.

b) subjuntivo: a atitude do falante é de dúvida diante do fato.
Talvez a cachorra Baleia corra na frente .


c) imperativo: o fato é enunciado como uma ordem, um conselho, um pedido.
Corra na frente, Baleia.



4. TEMPO: 

É a propriedade que tem o verbo de localizar o fato no tempo, em relação ao momento em que se fala.
Os três tempos básicos são:

a) presente: a ação ocorre no momento em que se fala:
Fecho os olhos, agito a cabeça.

b) pretérito (passado): a ação transcorreu num momento anterior àquele em que se fala:
Fechei os olhos, agitei a cabeça.


c) futuro: a ação poderá ocorrer após o momento em que se fala:
Fecharei os olhos, agitarei a cabeça.

O pretérito e o futuro admitem subdivisões, o que não ocorre com o presente.

Veja o esquema dos tempos simples em português:


INDICATIVO 

Presente (falo)
Pretérito perfeito ( falei)
Imperfeito (falava)
Mais- que- perfeito (falara)
Futuro do presente (falarei)
Futuro do pretérito (falaria)


SUBJUNTIVO 

Presente (fale)
Pretérito imperfeito (falasse)
Futuro (falar)


Há ainda três formas que não exprimem exatamente o tempo em que se dá o fato expresso. São as formas nominais, que completam o esquema dos tempos simples.


FORMAS NOMINAIS 

Infinitivo impessoal (falar)
Infinitivo Pessoal (falar eu, falares tu, etc.)
Gerúndio (falando)
Particípio (falado)



5. VOZ: 

O sujeito do verbo pode ser:
a) agente do fato expresso.
O carroceiro disse um palavrão.(sujeito agente)
O verbo está na voz ativa.

b) paciente do fato expresso:
Um palavrão foi dito pelo carroceiro.(sujeito paciente)
O verbo está na voz passiva.

c) agente e paciente do fato expresso:
O carroceiro machucou-se. (sujeito agente e paciente)
O verbo está na voz reflexiva.



6. FORMAS RIZOTÔNICAS E ARRIZOTÔNICAS: 

dá-se o nome de rizotônica à forma verbal cujo acento tônico está no radical.
Falo - Estudam.

Dá-se o nome de arrizotônica à forma verbal cujo acento tônico está fora do radical.
Falamos - Estudarei.


7. CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS: 

os verbos classificam-se em:

a) regulares - são aqueles que possuem as desinências normais de sua conjugação e cuja flexão não provoca alterações no radical: 
canto - cantei - cantarei – cantava - cantasse.


b) irregulares - são aqueles cuja flexão provoca alterações no radical ou nas desinências: 
faço - fiz - farei - fizesse.


c) defectivos - são aqueles que não apresentam conjugação completa, como por exemplo, os verbos falir, abolir e os verbos que indicam fenômenos naturais, como CHOVER, TROVEJAR, etc.

d) abundantes - são aqueles que possuem mais de uma forma com o mesmo valor. Geralmente, essa característica ocorre no particípio: 
matado - morto - enxugado- enxuto.

e) anômalos - são aqueles que incluem mais de um radical em sua conjugação.
verbo ser: sou - fui
verbo ir: vou - ia


QUANTO À EXISTÊNCIA OU NÃO DO SUJEITO

1. Pessoais: são aqueles que se referem a qualquer sujeito implícito ou explícito. Quase todos os verbos são pessoais.
O Nino apareceu na porta.


2. Impessoais: são aqueles que não se referem a qualquer sujeito implícito ou explícito. São utilizados sempre na 3ª pessoa. 

São impessoais:

a) verbos que indicam fenômenos meteorológicos: 
chover, nevar, ventar, etc.
Garoava na madrugada roxa.

b) HAVER, no sentido de existir, ocorrer, acontecer:
Houve um espetáculo ontem.

Há alunos na sala.
Havia o céu, havia a terra, muita gente e mais Anica
com seus olhos claros.

c) FAZER, indicando tempo decorrido ou fenômeno meteorológico.
Fazia dois anos que eu estava casado.
Faz muito frio nesta região?


O VERBO HAVER (empregado impessoalmente)

O verbo haver é impessoal - sendo, portanto, usado invariavelmente na 3ª pessoa do singular - quando significa:

1) EXISTIR

Há pessoas que nos querem bem.
Criaturas infalíveis nunca houve nem haverá.
Brigavam à toa, sem que houvesse motivos sérios.
Livros, havia-os de sobra; o que faltava eram leitores.

2) ACONTECER, SUCEDER

Houve casos difíceis na minha profissão de médico.
Não haja desavenças entre vós.
Naquele presídio havia frequentes rebeliões de presos.


3) DECORRER, FAZER, com referência ao tempo passado:

Há meses que não o vejo.
Haverá nove dias que ele nos visitou.
Havia já duas semanas que Marcos não trabalhava.
O fato aconteceu há cerca de oito meses.

Quando pode ser substituído por FAZIA, o verbo HAVER concorda no pretérito imperfeito, e não no presente:

Havia (e não HÁ) meses que a escola estava fechada.
Morávamos ali havia (e não HÁ) dois anos.

Ela conseguira emprego havia (e não HÁ) pouco tempo.
Havia (e não HÁ) muito tempo que a policia o procurava.


4) REALIZAR-SE

Houve festas e jogos.
Se não chovesse, teria havido outros espetáculos.
Todas as noites havia ensaios das escolas de samba.


5) Ser possível, existir possibilidade ou motivo (em frases negativas e seguido de infinitivo):

Em pontos de ciência não há transigir.
Não há contê-lo, então, no ímpeto.
Não havia descrer na sinceridade de ambos.
Mas olha, Tomasia, que não há fiar nestas afeiçõezinhas.
E não houve convencê-lo do contrário.
Não havia por que ficar ali a recriminar-se.

Como impessoal o verbo HAVER forma ainda a locução
adverbial de há muito (= desde muito tempo, há muito tempo):
De há muito que esta árvore não dá frutos.
De há muito não o vejo.


O verbo HAVER transmite a sua impessoalidade aos verbos que com ele formam locução, os quais, por isso, permanecem invariáveis na 3ª pessoa do singular:

Vai haver eleições em outubro.
Começou a haver reclamações.
Não pode haver umas sem as outras.
Parecia haver mais curiosos do que interessados.
Mas haveria outros defeitos, devia haver outros.

A expressão correta é HAJA VISTA, e não HAJA VISTO.
Pode ser construída de três modos:

Hajam vista os livros desse autor.
Haja vista os livros desse autor.
Haja vista aos livros desse autor.



CONVERSÃO DA VOZ ATIVA NA PASSIVA

Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar
substancialmente o sentido da frase.

Exemplo:
Gutemberg inventou a imprensa. (voz ativa)
A imprensa foi inventada por Gutemberg. (voz passiva)

Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva, o sujeito da ativa passará a agente da passiva e o verbo assumirá a forma passiva, conservando o mesmo tempo.


Outros exemplos:
Os calores intensos provocam as chuvas.
As chuvas são provocadas pelos calores intensos.
Eu o acompanharei.
Ele será acompanhado por mim.
Todos te louvariam.
Serias louvado por todos.
Prejudicaram-me.
Fui prejudicado.
Condenar-te-iam.
Serias condenado.



EMPREGO DOS TEMPOS VERBAIS

Modo Indicativo:

a) Presente

Emprega-se o presente do indicativo para assinalar:

- um fato que ocorre no momento em que se fala.
Eles estudam silenciosamente.
Eles estão estudando silenciosamente.

- uma ação habitual.
Corra todas as manhãs.

- uma verdade universal (ou tida como tal):
O homem é mortal.
A mulher ama ou odeia, não há outra alternativa.

- fatos já passados. Usa-se o presente em lugar do pretérito
para dar maior realce à narrativa.
Em 1748, Montesquieu publica a obra "O Espírito das Leis".
É o chamado presente histórico ou narrativo.

- fatos futuros não muito distantes, ou mesmo incertos:
Amanhã vou à escola.
Qualquer dia eu te telefono.


b) Pretérito Imperfeito:

Emprega-se o pretérito imperfeito do indicativo para designar:

- um fato passado contínuo, habitual, permanente:
Ele andava à toa.
Nós vendíamos sempre fiado.

- um fato passado, mas de incerta localização no tempo.
É o que ocorre por exemplo, no inicio das fábulas, lendas, histórias infantis.
Era uma vez...

- um fato presente em relação a outro fato passado.
Eu lia quando ele chegou.


c) Pretérito Perfeito:

Emprega-se o pretérito perfeito do indicativo para referir um fato já ocorrido, concluído.

Estudei a noite inteira.

Usa-se a forma composta para indicar uma ação que se prolonga até o momento presente.

Tenho estudado todas as noites.


d) Pretérito mais-que-perfeito

Chama-se mais-que-perfeito porque indica uma ação
passada em relação a outro fato passado (ou seja, é o
passado do passado):

A bola já ultrapassara a linha quando o jogador a alcançou.

e) Futuro do Presente

Emprega-se o futuro do presente do indicativo para apontar 
um fato futuro em relação ao momento em que se fala.

Irei à escola.


f) Futuro do Pretérito

Emprega-se o futuro do pretérito do indicativo para assinalar:

- um fato futuro, em relação a outro fato passado.
Eu jogaria se não tivesse chovido.

- um fato futuro, mas duvidoso, incerto.
Seria realmente agradável ter de sair?

- Um fato presente: nesse caso, o futuro do pretérito
indica polidez e às vezes, ironia.
Daria para fazer silêncio?!


Modo Subjuntivo

a) Presente

Emprega-se o presente do subjuntivo para mostrar:

- um fato presente, mas duvidoso, incerto.
Talvez eles estudem... não sei.

- um desejo, uma vontade:
Que eles estudem, este é o desejo dos pais e dos professores.


b) Pretérito Imperfeito

Emprega-se o pretérito imperfeito do subjuntivo para indicar uma hipótese, uma condição.

Se eu estudasse, a história seria outra.
Nós combinamos que se chovesse não haveria jogo.


e) Pretérito Perfeito

Emprega-se o pretérito perfeito composto do subjuntivo para apontar um fato passado, mas incerto, hipotético, duvidoso (que são, afinal, as características do modo subjuntivo).

Que tenha estudado bastante é o que espero.


d) Pretérito Mais-Que-Perfeito 

Emprega-se o pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo para indicar um fato passado em relação a outro fato passado, sempre de acordo com as regras típicas do modo subjuntivo:

Se não tivéssemos saído da sala, teríamos terminado a prova tranquilamente.


e) Futuro

Emprega-se o futuro do subjuntivo para indicar um fato futuro já concluído em relação a outro fato futuro.

Quando eu voltar, saberei o que fazer.



VERBOS IRREGULARES

DAR

Presente do indicativo: dou, dás, dá, damos, dais, dão
Pretérito perfeito: dei, deste, deu, demos, destes, deram
Pretérito mais-que-perfeito: dera, deras, dera, déramos, déreis, deram
Presente do subjuntivo: dê, dês, dê, demos, deis, deem
Imperfeito do subjuntivo: desse, desses, desse, déssemos, désseis, dessem
Futuro do subjuntivo: der, deres, der, dermos, derdes, derem


MOBILIAR

Presente do indicativo: mobilio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobiliam
Presente do subjuntivo: mobilie, mobilies, mobílie, mobiliemos, mobilieis, mobiliem
Imperativo: mobília, mobilie, mobiliemos, mobiliai, mobiliem


AGUAR

Presente do indicativo: águo, águas, água, aguamos, aguais, águam
Pretérito perfeito: aguei, aguaste, aguou, aguamos, aguastes, aguaram
Presente do subjuntivo: águe, agues, ague, aguemos, agueis, águem


MAGOAR

Presente do indicativo: magoo, magoas, magoa, magoamos, magoais, magoam
Pretérito perfeito: magoei, magoaste, magoou, magoamos, magoastes, magoaram
Presente do subjuntivo: magoe, magoes, magoe, magoemos, magoeis, magoem
Conjugam-se como magoar, abençoar, abotoar, caçoar, voar e perdoar


APIEDAR-SE

Presente do indicativo: apiado-me, apiadas-te, apiada-se, apiedamo-nos, apiedais-vos, apiadam-se
Presente do subjuntivo: apiade-me, apiades-te, apiade-se, apiedemo-nos, apiedei-vos, apiedem-se
Nas formas rizotônicas, o E do radical é substituído por A


MOSCAR

Presente do indicativo: musco, muscas, musca, moscamos, moscais, muscam
Presente do subjuntivo: musque, musques, musque, mosquemos, mosqueis, musquem
Nas formas rizotônicas, o O do radical é substituído por U


RESFOLEGAR

Presente do indicativo: resfolgo, resfolgas, resfolga, resfolegamos, resfolegais, resfolgam
Presente do subjuntivo: resfolgue, resfolgues, resfolgue, resfoleguemos, resfolegueis, resfolguem
Nas formas rizotônicas, o E do radical desaparece


NOMEAR

Presente da indicativo: nomeio, nomeias, nomeia, nomeamos, nomeais, nomeiam
Pretérito imperfeito: nomeava, nomeavas, nomeava, nomeávamos, nomeáveis, nomeavam
Pretérito perfeito: nomeei, nomeaste, nomeou, nomeamos, nomeastes, nomearam
Presente do subjuntivo: nomeie, nomeies, nomeie, nomeemos, nomeeis, nomeiem
Imperativo afirmativo: nomeia, nomeie, nomeemos, nomeai, nomeiem
Conjugam-se como nomear, cear, hastear, pleitear, recear, passear


COPIAR

Presente do indicativo: copio, copias, copia, copiamos, copiais, copiam
Pretérito imperfeito: copiei, copiaste, copiou, copiamos, copiastes, copiaram
Pretérito mais-que-perfeito: copiara, copiaras, copiara, copiáramos, copiáreis, copiaram
Presente do subjuntivo: copie, copies, copie, copiemos, copieis, copiem
Imperativo afirmativo: copia, copie, copiemos, copiai, copiem

ODIAR

Presente do indicativo odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam
Pretérito imperfeito odiava, odiavas, odiava, odiávamos, odiáveis, odiavam
Pretérito perfeito odiei, odiaste, odiou, odiamos, odiastes, odiaram
Pretérito mais-que-perfeito odiara, odiaras, odiara, odiáramos, odiáreis, odiaram
Presente do subjuntivo odeie, odeies, odeie, odiemos, odieis, odeiem
Conjugam-se como odiar, mediar, remediar, incendiar, ansiar

CABER

Presente do indicativo: caibo, cabes, cabe, cabemos, cabeis, cabem
Pretérito perfeito: coube, coubeste, coube, coubemos, coubestes, couberam
Pretérito mais-que-perfeito: coubera, couberas, coubera, coubéramos, coubéreis, couberam
Presente do subjuntivo: caiba, caibas, caiba, caibamos, caibais, caibam
Imperfeito do subjuntivo: coubesse, coubesses, coubesse, coubéssemos, coubésseis, coubessem
Futuro do subjuntivo: couber, couberes, couber, coubermos, couberdes, couberem
O verbo CABER não se apresenta conjugado nem no
imperativo afirmativo nem no imperativo negativo


CRER

Presente do indicativo creio, crês, crê, cremos, credes, creem
Presente do subjuntivo creia, creias, creia, creiamos, creiais, creiam
Imperativo afirmativo crê, creia, creiamos, crede, creiam
Conjugam-se como crer, ler e descrer


DIZER

Presente do indicativo: digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem
Pretérito perfeito: disse, disseste, disse, dissemos, dissestes, disseram
Pretérito mais-que-perfeito: dissera, disseras, dissera, disséramos, disséreis, disseram
Futuro do presente: direi, dirás, dirá, diremos, direis, dirão
Futuro do pretérito: diria, dirias, diria, diríamos, diríeis, diriam
Presente do subjuntivo: diga, digas, diga, digamos, digais, digam
Pretérito imperfeito: dissesse, dissesses, dissesse, disséssemos, dissésseis, dissesse
Futuro: disser, disseres, disser, dissermos, disserdes, disserem
Particípio: dito
Conjugam-se como dizer, bendizer, desdizer, predizer, maldizer


FAZER

Presente do indicativo: faço, fazes, faz, fazemos, fazeis, fazem
Pretérito perfeito: fiz, fizeste, fez, fizemos fizestes, fizeram
Pretérito mais-que-perfeito: fizera, fizeras, fizera, fizéramos, fizéreis, fizeram
Futuro do presente: farei, farás, fará, faremos, fareis, farão
Futuro do pretérito: faria, farias, faria, faríamos, faríeis, fariam
Imperativo afirmativo: faze, faça, façamos, fazei, façam
Presente do subjuntivo: faça, faças, faça, façamos, façais, façam
Imperfeito do subjuntivo: fizesse, fizesses, fizesse, fizéssemos, fizésseis, fizessem
Futuro do subjuntivo: fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem
Conjugam-se como fazer, desfazer, refazer satisfazer


PERDER

Presente do indicativo: perco, perdes, perde, perdemos, perdeis, perdem
Presente do subjuntivo: perca, percas, perca, percamos, percais. percam
Imperativo afirmativo: perde, perca, percamos, perdei, percam


PODER

Presente do Indicativo: posso, podes, pode, podemos, podeis, podem
Pretérito Imperfeito: podia, podias, podia, podíamos, podíeis, podiam
Pretérito perfeito: pude, pudeste, pôde, pudemos, pudestes, puderam
Pretérito mais-que-perfeito: pudera, puderas, pudera, pudéramos, pudéreis, puderam
Presente do subjuntivo: possa, possas, possa, possamos, possais, possam
Pretérito imperfeito: pudesse, pudesses, pudesse, pudéssemos, pudésseis, pudessem
Futuro: puder, puderes, puder, pudermos, puderdes, puderem
Infinitivo pessoal: pode, poderes, poder, podermos, poderdes, poderem
Gerúndio: podendo
Particípio: podido
O verbo PODER não se apresenta conjugado nem no
imperativo afirmativo nem no imperativo negativo

PROVER

Presente do indicativo: provejo, provês, provê, provemos, provedes, proveem
Pretérito imperfeito: provia, provias, provia, províamos, províeis, proviam
Pretérito perfeito: provi, proveste, proveu, provemos, provestes, proveram
Pretérito mais-que-perfeito: provera, proveras, provera, provêramos, provêreis, proveram
Futuro do presente: proverei, proverás, proverá, proveremos, provereis, proverão
Futuro do pretérito: proveria, proverias, proveria, proveríamos, proveríeis, proveriam
Imperativo: provê, proveja, provejamos, provede, provejam
Presente do subjuntivo: proveja, provejas, proveja, provejamos, provejais, provejam
Pretérito imperfeito: provesse, provesses, provesse, provêssemos, provêsseis, provessem
Futuro: prover, proveres, prover, provermos, proverdes, proverem
Gerúndio: provendo
Particípio: provido

QUERER

Presente do indicativo: quero, queres, quer, queremos, quereis, querem
Pretérito perfeito: quis, quiseste, quis, quisemos, quisestes, quiseram
Pretérito mais-que-perfeito: quisera, quiseras, quisera, quiséramos, quiséreis, quiseram
Presente do subjuntivo: queira, queiras, queira, queiramos, queirais, queiram
Pretérito imperfeito: quisesse, quisesses, quisesse, quiséssemos quisésseis, quisessem
Futuro: quiser, quiseres, quiser, quisermos, quiserdes, quiserem


REQUERER

Presente do indicativo requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis. requerem
Pretérito perfeito requeri, requereste, requereu, requeremos, requereste, requereram
Pretérito mais-que-perfeito requerera, requereras, requerera, requerêramos, requerereis, requereram
Futuro do presente requererei, requererás requererá, requereremos, requerereis, requererão
Futuro do pretérito requereria, requererias, requereria, requereríamos, requereríeis, requereriam
Imperativo requere, requeira, requeiramos, requerer, requeiram
Presente do subjuntivo requeira, requeiras, requeira, requeiramos, requeirais, requeiram
Pretérito Imperfeito requeresse, requeresses, requeresse, requerêssemos, requerêsseis, requeressem
Futuro requerer, requereres, requerer, requerermos, requererdes, requerem
Gerúndio requerendo
Particípio requerido
O verbo REQUERER não se conjuga como querer.


REAVER

Presente do indicativo: reavemos, reaveis
Pretérito perfeito: reouve, reouveste, reouve, reouvemos, reouvestes, reouveram
Pretérito mais-que-perfeito: reouvera, reouveras, reouvera, reouvéramos, reouvéreis, reouveram
Pretérito imperf. do subjuntivo: reouvesse, reouvesses, reouvesse, reouvéssemos, reouvésseis, reouvessem
Futuro: reouver, reouveres, reouver, reouvermos, reouverdes, reouverem
O verbo REAVER conjuga-se como haver, mas só nas
formas em que esse apresenta a letra v


SABER

Presente do indicativo: sei, sabes, sabe, sabemos, sabeis, sabem
Pretérito perfeito: soube, soubeste, soube, soubemos, soubestes, souberam
Pretérito mais-que-perfeito: soubera, souberas, soubera, soubéramos, soubéreis, souberam
Pretérito imperfeito: sabia, sabias, sabia, sabíamos, sabíeis, sabiam
Presente do subjuntivo: soubesse, soubesses, soubesse, soubéssemos, soubésseis, soubessem
Futuro: souber, souberes, souber, soubermos, souberdes, souberem


VALER

Presente do indicativo valho, vales, vale, valemos, valeis, valem
Presente do subjuntivo valha, valhas, valha, valhamos, valhais, valham
Imperativo afirmativo vale, valha, valhamos, valei, valham


TRAZER

Presente do indicativo: trago, trazes, traz, trazemos, trazeis, trazem
Pretérito imperfeito: trazia, trazias, trazia, trazíamos, trazíeis, traziam
Pretérito perfeito: trouxe, trouxeste, trouxe, trouxemos, trouxestes, trouxeram
Pretérito mais-que-perfeito: trouxera, trouxeras, trouxera, trouxéramos, trouxéreis, trouxeram
Futuro do presente: trarei, trarás, trará, traremos, trareis, trarão
Futuro do pretérito: traria, trarias, traria, traríamos, traríeis, trariam
Imperativo: traze, traga, tragamos, trazei, tragam
Presente do subjuntivo: traga, tragas, traga, tragamos, tragais, tragam
Pretérito imperfeito: trouxesse, trouxesses, trouxesse, trouxéssemos, trouxésseis, trouxessem
Futuro: trouxer, trouxeres, trouxer, trouxermos, trouxerdes, trouxerem

Infinitivo pessoal: trazer, trazeres, trazer, trazermos, trazerdes, trazerem
Gerúndio: trazendo
Particípio: trazido


VER

Presente do indicativo: vejo, vês, vê, vemos, vedes, veem
Pretérito perfeito: vi, viste, viu, vimos, vistes, viram
Pretérito mais-que-perfeito: vira, viras, vira, viramos, vireis, viram
Imperativo afirmativo: vê, veja, vejamos, vede vós, vejam vocês
Presente do subjuntivo: veja, vejas, veja, vejamos, vejais, vejam
Pretérito imperfeito: visse, visses, visse, víssemos, vísseis, vissem
Futuro: vir, vires, vir, virmos, virdes, virem
Particípio: visto

ABOLIR

Presente do indicativo: aboles, abole abolimos, abolis, abolem
Pretérito imperfeito: abolia, abolias, abolia, abolíamos, abolíeis, aboliam
Pretérito perfeito: aboli, aboliste, aboliu, abolimos, abolistes, aboliram
Pretérito mais-que-perfeito: abolira, aboliras, abolira, abolíramos, abolíreis, aboliram
Futuro do presente: abolirei, abolirás, abolirá, aboliremos, abolireis, abolirão
Futuro do pretérito: aboliria, abolirias, aboliria, aboliríamos, aboliríeis, aboliriam
Presente do subjuntivo: não há
Presente imperfeito: abolisse, abolisses, abolisse, abolíssemos, abolísseis, abolissem
Futuro: abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem
Imperativo afirmativo: abole, aboli
Imperativo negativo: não há
Infinitivo pessoal: abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem
Infinitivo impessoal: abolir
Gerúndio: abolindo
Particípio: abolido
O verbo ABOLIR é conjugado só nas formas em que depois do L do radical há E ou I.

AGREDIR

Presente do indicativo agrido, agrides, agride, agredimos, agredis, agridem
Presente do subjuntivo agrida, agridas, agrida, agridamos, agridais, agridam
Imperativo agride, agrida, agridamos, agredi, agridam
Nas formas rizotônicas, o verbo AGREDIR apresenta o E do radical substituído por I.

COBRIR

Presente do indicativo cubro, cobres, cobre, cobrimos, cobris, cobrem
Presente do subjuntivo cubra, cubras, cubra, cubramos, cubrais, cubram
Imperativo cobre, cubra, cubramos, cobri, cubram
Particípio coberto
Conjugam-se como COBRIR, dormir, tossir, descobrir, engolir

FALIR

Presente do indicativo: falimos, falis
Pretérito imperfeito: falia, falias, falia, falíamos, falíeis, faliam
Pretérito mais-que-perfeito: falira, faliras, falira, falíramos, falireis, faliram
Pretérito perfeito: fali, faliste, faliu, falimos, falistes, faliram
Futuro do presente: falirei, falirás, falirá, faliremos, falireis, falirão
Futuro do pretérito: faliria, falirias, faliria, faliríamos, faliríeis, faliriam
Presente do subjuntivo: não há
Pretérito imperfeito: falisse, falisses, falisse, falíssemos, falísseis, falissem
Futuro: falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem
Imperativo afirmativo: fali (vós)
Imperativo negativo: não há
Infinitivo pessoal: falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem
Gerúndio: falindo
Particípio: falido

FERIR

Presente do indicativo: firo, feres, fere, ferimos, feris, ferem
Presente do subjuntivo: fira, firas, fira, firamos, firais, firam
Conjugam-se como FERIR: competir, vestir, inserir e seus derivados.

MENTIR

Presente do indicativo: minto, mentes, mente, mentimos, mentis, mentem
Presente do subjuntivo: minta, mintas, minta, mintamos, mintais, mintam
Imperativo: mente, minta, mintamos, menti, mintam
Conjugam-se como MENTIR: sentir, cerzir, competir, consentir, pressentir.

FUGIR

Presente do indicativo: fujo, foges, foge, fugimos, fugis, fogem
Imperativo: foge, fuja, fujamos, fugi, fujam
Presente do subjuntivo: fuja, fujas, fuja, fujamos, fujais, fujam

IR

Presente do indicativo: vou, vais, vai, vamos, ides, vão
Pretérito imperfeito: ia, ias, ia, íamos, íeis, iam
Pretérito perfeito: fui, foste, foi, fomos, fostes, foram
Pretérito mais-que-perfeito: fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram
Futuro do presente: irei, irás, irá, iremos, ireis, irão
Futuro do pretérito: iria, irias, iria, iríamos, iríeis, iriam
Imperativo afirmativo: vai, vá, vamos, ide, vão
Imperativo negativo: não vão, não vá, não vamos, não vades, não vão
Presente do subjuntivo: vá, vás, vá, vamos, vades, vão
Pretérito imperfeito: fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, fossem
Futuro: for, fores, for, formos, fordes, forem
Infinitivo pessoal: ir, ires, ir, irmos, irdes, irem
Gerúndio: indo
Particípio: ido

OUVIR

Presente do indicativo: ouço, ouves, ouve, ouvimos, ouvis, ouvem
Presente do subjuntivo: ouça, ouças, ouça, ouçamos, ouçais, ouçam
Imperativo: ouve, ouça, ouçamos, ouvi, ouçam
Particípio: ouvido

PEDIR

Presente do indicativo: peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem
Pretérito perfeito: pedi, pediste, pediu, pedimos, pedistes, pediram
Presente do subjuntivo: peça, peças, peça, peçamos, peçais, peçam
Imperativo: pede, peça, peçamos, pedi, peçam
Conjugam-se como pedir: medir, despedir, impedir, expedir

POLIR

Presente do indicativo: pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem
Presente do subjuntivo: pula, pulas, pula, pulamos, pulais, pulam
Imperativo: pule, pula, pulamos, poli, pulam

REMIR

Presente do indicativo: redimo, redimes, redime, redimimos, redimis, redimem
Presente do subjuntivo: redima, redimas, redima, redimamos, redimais, redimam

RIR

Presente do indicativo: rio, ris, ri, rimos, rides, riem
Pretérito imperfeito: ria, rias, ria, riamos, ríeis, riam
Pretérito perfeito: ri, riste, riu, rimos, ristes, riram
Pretérito mais-que-perfeito: rira, riras, rira, ríramos, rireis, riram
Futuro do presente: rirei, rirás, rirá, riremos, rireis, rirão
Futuro do pretérito: riria, ririas, riria, riríamos, riríeis, ririam
Imperativo afirmativo: ri, ria, riamos, ride, riam
Presente do subjuntivo: ria, rias, ria, riamos, riais, riam
Pretérito imperfeito: risse, risses, risse, ríssemos, rísseis, rissem
Futuro: rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem
Infinitivo pessoal: rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem
Gerúndio: rindo
Particípio: rido
Conjuga-se como rir: sorrir

VIR

Presente do indicativo: venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm
Pretérito imperfeito: vinha, vinhas, vinha, vínhamos, vínheis, vinham
Pretérito perfeito: vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram
Pretérito mais-que-perfeito: viera, vieras, viera, viéramos, viéreis, vieram
Futuro do presente: virei, virás, virá, viremos, vireis, virão
Futuro do pretérito: viria, virias, viria, viríamos, viríeis, viriam
Imperativo afirmativo: vem, venha, venhamos, vinde, venham
Presente do subjuntivo: venha, venhas, venha, venhamos, venhais, venham
Pretérito imperfeito: viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem
Futuro: vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem
Infinitivo pessoal: vir, vires, vir, virmos, virdes, virem
Gerúndio: vindo
Particípio: vindo
Conjugam-se como vir: intervir, advir, convir, provir, sobrevir

SUMIR

Presente do indicativo: sumo, somes, some, sumimos, sumis, somem
Presente do subjuntivo: suma, sumas, suma, sumamos, sumais, sumam
Imperativo: some, suma, sumamos, sumi, sumam
Conjugam-se como SUMIR: subir, acudir, bulir, escapulir, fugir, consumir, cuspir








Aparelho para Radiografia I

Aparelho para Radiografia I

O QUE É RADIOGRAFIA ?

Os exames radiográficos utilizam raios-X; neste, o feixe de raios-X, transmitido através do paciente, impressiona o filme radiográfico, o qual, uma vez revelado, proporciona uma imagem que permite distinguir estruturas e tecidos com propriedades diferenciadas. Durante o exame radiográfico os raios-X interagem com os tecidos através do efeito fotoelétrico e Compton. Em relação à probabilidade de ocorrência destes efeitos, obtêm-se imagens radiográficas que, mostram tonalidades de cor cinza bem diferenciadas; conforme a densidade, tudo o que está dentro do corpo surge em uma cor diferente numa radiografia. Nos ossos, a radiografia acusa fraturas, tumores, distúrbios de crescimento e postura. Nos pulmões, pode flagrar da pneumonia ao câncer. Em casos de ferimento com armas de fogo, ela é capaz de localizar onde foi parar o projétil dentro do corpo. Para os dentistas, é um recurso fundamental para apontar as cáries. Na densitometria óssea, os raios-X detectam a falta de mineral nos ossos e podem acusar a osteoporose, comum em mulheres após a menopausa. Na radiografia contrastada, é possível diferenciar tecidos com características bem similares, tais como os músculos e os vasos sangüíneos, através do uso de substâncias de elevado número atômico (Iodo ou o Bário). Ainda, os raios-X possibilitaram o surgimento de exames como a tomografia axial computadorizada (TAC) que, com ajuda do computador, é capaz de fornecer imagens em vários planos, de forma rápida e precisa, utilizando quantidades mínimas de radiação.


Aparelho para Ecografia ou Ultra-Sonografia II

Aparelho para Ecografia ou Ultra-Sonografia II

O QUE É ECOGRAFIA OU ULTRASSONOGRAFIA ?

A ultrassonografia, ou ecografia, é um método diagnóstico que aproveita o eco produzido pelo som para ver em tempo real as reflexões produzidas pelas estruturas e órgãos do organismo. Os aparelhos de ultra-som em geral utilizam uma freqüência variada dependendo do tipo de transdutor, desde 2 até 14 MHz, emitindo através de uma fonte de cristal piezo elétrico que fica em contato com a pele e recebendo os ecos gerados, que são interpretados através da computação gráfica. Quanto maior a frequência maior a resolução obtida. Conforme a densidade e composição das estruturas a atenuação e mudança de fase dos sinais emitidos varia, sendo possível a tradução em uma escala de cinza, que formará a imagem dos órgãos internos.

A ultrassonografia permite também, através do efeito Doppler, se conhecer o sentido e a velocidade de fluxos sanguíneos. Por não utilizar radiação ionizante, como na radiografia e na tomografia computadorizada, é um método inócuo, barato e ideal para avaliar gestantes e mulheres em idade procriativa.
A ultrassonografia é um dos métodos de diagnóstico por imagem mais versáteis e oblíquos, de aplicação relativamente simples e com baixo custo operacional. A partir dos últimos vinte anos do século XX, o desenvolvimento tecnológico transformou esse método em um instrumento poderoso de investigação médica dirigida, exigindo treinamento constante e uma conduta participativa do usuário.

CARACTERÍSTICAS:
Esta modalidade de diagnóstico por imagem apresenta características próprias:
-É um método não invasivo ou minimamente invasivo.

-Apresenta a anatomia em imagens seccionais ou tridimensionais, que podem se adquiridas em qualquer orientação espacial.

-Não possui efeitos nocivos significativos dentro das especificações de uso diagnostico na medicina.

-Não utiliza radiação ionizante.

-Possibilita o estudo não invasivo da hemodinâmica corporal através do efeito Doppler.
-Permite a aquisição de imagens dinâmicas, em tempo real, possibilitando estudos do movimento das estruturas corporais. O método ultra-sonográfico baseia-se no fenômeno de interação de som e tecidos, ou seja, a partir da transmissão de onda sonora pelo meio, observamos as propriedades mecânicas dos tecidos. Assim, torna-se necessário o conhecimento dos fundamentos físicos e tecnológicos envolvidos na formação das imagens do modo pelo qual os sinais obtidos por essa técnica são detectados, caracterizados e analisados corretamente, propiciando uma interpretação diagnóstica correta.

Além disso, o desenvolvimento contínuo de novas técnicas, a saber: o mapeamento Doppler, os meios de contraste, os sistemas de processamento de imagens em 3D, as imagens de harmônicas e a elastometria exigem um conhecimento ainda mais amplo dos fenômenos físicos.

A ultrassonografia pode contribuir como auxílio no diagnóstico médico e veterinário, sendo sua aplicação mais ampla atualmente em seres humanos. Pode acompanhar durante a gravidez o bebê desde seus primórdios ao nascimento, avaliando aspectos morfofuncionais. Permite ainda a orientação de processos invasivos mesmo antes do nascimento. Interage e auxilia a todas as demais especialidades médicas e cada vez mais firma-se como um dos pilares do diagnóstico médico na atualidade.

Aparelho para Tomografia Computadorizada I

Aparelho para Tomografia Computadorizada I

O QUE É TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA ?

A tomografia computadorizada ou computorizada (TC), originalmente apelidada tomografia axial computadorizada / computorizada (TAC), é um exame complementar de diagnóstico por imagem, que consiste numa imagem que representa uma secção ou "fatia" do corpo. É obtida através do processamento por computador de informação recolhida após expor o corpo a uma sucessão de raios X.

PRINCÍPIOS FÍSICOS:

A TC baseia-se nos mesmos princípios que a radiografia convencional, segundo os quais tecidos com diferente composição absorvem a radiação X de forma diferente. Ao serem atravessados por raios X, tecidos mais densos (como o fígado) ou com elementos mais pesados (como o cálcio presente nos ossos), absorvem mais radiação que tecidos menos densos (como o pulmão, que está cheio de ar).
Assim, uma TC indica a quantidade de radiação absorvida por cada parte do corpo analisada (radiodensidade), e traduz essas variações numa escala de cinzentos, produzindo uma imagem. Cada pixel da imagem corresponde à média da absorção dos tecidos nessa zona, expresso em unidades de Hounsfield (em homenagem ao criador da primeira máquina de TC).

PROCEDIMENTO:

Para obter uma TC, o paciente é colocado numa mesa que se desloca para o interior de um anel de cerca de 70 cm de diâmetro. À volta deste encontra-se uma ampola de Raios-X, num suporte circular designado gantry. Do lado oposto à ampola encontra-se o detector responsável por captar a radiação e transmitir essa informação ao computador ao qual está conectado. Nas máquinas sequenciais ou de terceira geração, durante o exame, o “gantry” descreve uma volta completa (360º) em torno do paciente, com a ampola a emitir raios X, que após atravessar o corpo do paciente são captados na outra extremidade pelo detector. Esses dados são então processados pelo computador, que analisa as variações de absorção ao longo da secção observada, e reconstrói esses dados sob a forma de uma imagem. A “mesa” avança então mais um pouco, repetindo-se o processo para obter uma nova imagem, alguns milímetros ou centímetros mais abaixo.Os equipamentos designados “helicoidais”, ou de quarta geração, descrevem uma hélice em torno do corpo do paciente, em vez de uma sucessão de círculos completo. Desta forma é obtida informação de uma forma contínua, permitindo, dentro de certos limites, reconstruir imagens de qualquer secção analisada, não se limitando, portanto aos "círculos" obtidos com as máquinas convencionais. Permitem também a utilização de doses menores de radiação, além de serem muito mais rápidas. A hélice é possível porque a mesa de pacientes, ao invés de ficar parada durante a aquisição, durante o corte, tal como ocorre na tomografia convencional, avança continuamente durante a realização dos cortes. Na tomografia convencional a mesa anda e pára a cada novo corte. Na helicoidal a mesa avança enquanto os cortes são realizados.Atualmente também é possível encontrar equipamentos denominados DUOSLICE, e MULTISLICE, ou seja, multicorte, que, após um disparo da ampola de raios x, fornecem múltiplas imagens. Podem possuir 2, 8, 16, 64 e até 128 canais, representando maior agilidade na execução do exame diagnostico. Há um modelo, inclusive, que conta com dois tubos de raios-x e dois detectores de 64 canais cada, o que se traduz em maior agilidade para aquisição de imagens cardíacas, de modo que não é necessário o uso de beta-bloqueadores. Permite também aquisições diferenciais, com tensões diferentes em cada um dos emissores, de modo a se obter, por subtração, realce de estruturas anatômicas.Com essa nova tecnologia é possível prover reconstruções 3D, MPR (MultiPlanarReconstrucion) ou até mesmo mensurar perfusões sanguíneas.

CARACTERÍSTICAS DAS IMAGENS TOMOGRÁFICAS:

Entre as características das imagens tomográficas destacam-se os pixeis, a matriz, o campo de visão (ou fov, “field of view”), a escala de cinza e as janelas.
O pixel é o menor ponto da imagem que pode ser obtido. Assim uma imagem é formada por certa quantidade de pixeis. O conjunto de pixeis está distribuído em colunas e linhas que formam a matriz. Quanto maior o número de pixeis numa matriz melhor é a sua resolução espacial, o que permite um melhor diferenciação espacial entre as estruturas. E apos processos de reconstrução matemática, obtemos o Voxel (unidade 3D) capaz de designar profundidade na imagem radiológica. O campo de visão (FOV) representa o tamanho máximo do objeto em estudo que ocupa a matriz, por exemplo, uma matriz pode ter 512 pixeis em colunas e 512 pixeis em linhas, e se o campo de visão for de 12 cm, cada pixel vai representar cerca de 0, 023 cm (12 cm/512). Assim para o estudo de estruturas delicadas como o ouvido interno o campo de visão é pequeno, como visto acima enquanto para o estudo do abdômen o campo de visão é maior, 50 cm (se tiver uma matriz de 512 x 512, então o tamanho da região que cada pixel representa vai ser cerca de quatro vezes maior, ou próximo de 1 mm). Não devemos esquecer que FOV grande representa perda de foco, e consequentemente radiação x secundaria.
Em relação às imagens, existe uma convenção para traduzir os valores de voltagem detectados em unidades digitais. Dessa forma, temos valores que variam de –1000, onde nenhuma voltagem é detectada: o objeto não absorveu praticamente nenhum dos fótons de Rx, e se comporta como o ar; ou um valor muito alto, algo como +1000 ou mais, caso poucos fótons cheguem ao detector: o objeto absorveu quase todos os fótons de RX. Essa escala onde –1000 é mais escuro, 0 é um cinza médio e +1000 (ou mais) é bem claro. Dessa forma quanto mais RX o objeto absorver, mais claro ele é na imagem. Outra vantagem é que esses valores são ajustados de acordo com os tecidos biológicos. A escala de cinza é formada por um grande espectro de representações de tonalidades entre branco, cinza e o preto. A escala de cinzas é que é responsável pelo brilho de imagem. Uma escala de cinzas foi criada especialmente para a tomografia computadorizada e sua unidade foi chamada de unidade Hounsfield (HU), em homenagem ao cientista que desenvolveu a tomografia computadorizada. Nesta escala temos o seguinte:

zero unidades Hounsfield (0 HU) é a água,

ar -1000 (HU),

osso de 300 a 350 HU;

gordura de –120 a -80 HU;

músculo de 50 a 55 HU.

As janelas são recursos computacionais que permitem que após a obtenção das imagens a escala de cinzas possa ser estreitada facilitando a diferenciação entre certas estruturas conforme a necessidade. Isto porque o olho humano tem a capacidade de diferenciar uma escala de cinzas de 10 a 60 tons (a maioria das pessoas distingue 20 diferentes tons), enquanto na tomografia no mínimo, como visto acima há 2000 tons. Entretanto, podem ser obtidos até 65536 tons – o que seria inútil se tivéssemos que apresentá-los ao mesmo tempo na imagem, já que não poderíamos distingui-los. A janela é na verdade uma forma de mostrar apenas uma faixa de tons de cinza que nos interessa, de forma a adaptar a nossa capacidade de visão aos dados obtidos pelo tomógrafo.

Numa janela define-se a abertura da mesma, ou seja, qual será o número máximo de tons de cinza entre o valor numérico em HU do branco e qual será o do preto. O nível é definido como o valor (em HU) da média da janela. O uso de diferentes janelas em tomografia permite, por exemplo, o estudo dos ossos com distinção entre a cortical e a medular óssea ou o estudo de partes moles com a distinção, por exemplo, no cérebro entre a substância branca e a cinzenta. A mesma imagem pode ser mostrada com diferentes ajustes da janela, de modo a mostrar diferentes estruturas de cada vez. Não é possível usar um só ajuste da janela para ver, por exemplo, detalhes ósseos e de tecido adiposo ao mesmo tempo. As imagens tomográficas podem ser obtidas em dois planos básicos: o plano axial (perpendicular ao maior eixo do corpo) e o plano coronal (paralelo a sutura coronal do crânio, ou seja, é uma visão frontal). Após obtidas as imagens, recursos computacionais podem permitir reconstruções no plano sagital (paralelo a sutura sagital do crânio) ou reconstruções tridimensionais.

Como na radiografia convencional o que está sendo analisado são diferenças de densidade, que podem ser medidas em unidades Hounsfield.

Para descrever diferenças de densidades entre dois tecidos é utilizada uma nomenclatura semelhante à utilizada na ultrassonografia: isoatenuante, hipoatenuante ou hiperatenuante. Isoatenuante é utilizada para atenuações tomográficas semelhantes. Hipoatenuantes para atenuações menores do que o tecido considerado padrão e hiperatenuante para atenuações maiores que o tecido padrão (geralmente o órgão que contém a lesão é considerado o tecido padrão, ou quando isto não se aplica, o centro da janela é considerado isoatenuante).

VANTAGENS E DESVANTAGENS:

VANTAGENS:
A principal vantagem da TC é que permite o estudo de "fatias" ou secções transversais do corpo humano vivo, ao contrário do que é dado pela radiologia convencional, que consiste na representação de todas as estruturas do corpo sobrepostas. É assim obtida uma imagem em que a percepção espacial é mais nítida. Outra vantagem consiste na maior distinção entre dois tecidos. A TC permite distinguir diferenças de densidade da ordem 0,5% entre tecidos, ao passo que na radiologia convencional este limiar situa-se nos 5%. Desta forma, é possível a detecção ou o estudo de anomalias que não seria possível senão através de métodos invasivos, sendo assim um exame complementar de diagnóstico de grande valor.

DESVANTAGENS:
Uma das principais desvantagens da TC é devida ao fato de utilizar radiação X. Esta tem um efeito negativo sobre o corpo humano, sobretudo pela capacidade de causar mutações genéticas, visível, sobretudo em células que se estejam a multiplicar rapidamente. Embora o risco de se desenvolverem anomalias seja baixo, é desaconselhada a realização de TCs em grávidas e em crianças, devendo ser ponderado com cuidado os riscos e os benefícios. Apesar da radiação ionizante X, o exame tornasse com o passar dos anos o principal metodo de diagnostico por imagem, para avaliação de estruturas anatômicas com densidade significativa. O custo do exame não é tão caro como outrora, se comparado ao raios x convencional. Oferecendo ao profissional medico um diagnostico rápido e cada vez mais confiável.

Aparelho para Densitometria Óssea I

Aparelho para Densitometria Óssea I

O QUE É DENSITOMETRIA ÓSSEA ?

A Densitometria Óssea estabeleceu-se como o método mais moderno, aprimorado e inócuo para se medir a densidade mineral óssea e comparado com padrões para idade e sexo.

Essa é condição indispensável para o diagnóstico e tratamento da osteoporose e de outras possíveis doenças que possam atingir os ossos. Os aparelhos hoje utilizados conseguem aliar precisão e rapidez na execução dos exames, a exposição a radiação é baixa, tanto para o paciente como para o próprio técnico. O técnico do sexo feminino pode trabalhar mesmo estando grávida.

As partes mais afetadas na osteoporose são: o colo do fêmur, coluna, a pelve e o punho. As partes de interesse na obtenção das imagens para diagnóstico são o fêmur e a coluna vertebral.

Sabe-se que hoje a densitometria óssea é o único método para um diagnóstico seguro da avaliação da massa óssea e conseqüente predição do índice de fratura óssea.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, OMS, a osteoporose é definida como doença caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da micro-arquitetura do tecido ósseo.

É recomendado que se repita anualmente a densitometria óssea para que o médico controle o acompanhamento evolutivo da osteoporose.

O objetivo de se fazer uma densitometria óssea é avaliar o grau da osteoporose, indicar a probabilidade de fraturas e auxiliar no tratamento médico. O paciente não necessita de preparo especial e nem de jejum. O exame leva aproximadamente 15 minutos. A osteoporose pode ser controlada, desde que o médico possa precisar o real estado de saúde do paciente.

Aparelho para Mamografia I

Aparelho para Mamografia I

O QUE É MAMOGRAFIA ?

A mamografia é um exame de diagnóstico por imagem, que tem como finalidade estudar o tecido mamário. Esse tipo de exame pode detectar um nódulo, mesmo que este ainda não seja palpável.

Para tanto é utilizado um equipamento que utiliza uma fonte de raios-x, para obtenção de imagens radiográficas do tecido mamário.

É o exame das mamas realizado com baixa dose de raios X em mulheres assintomáticas, ou seja, sem queixas nem sintomas de câncer mamário. A mama é comprimida rapidamente enquanto os raios x incidem sobre a mesma. Pode incomodar se for realizado quando as mamas estiverem dolorosas (por exemplo: antes da menstruação). Assim, deve ser feito cerca de uma semana após a menstruação. A imagem é interpretada por um radiologista especialmente treinado para identificar áreas de densidades anormais ou outras características suspeitas. O objetivo da mamografia é detectar o câncer enquanto ainda muito pequeno, ou seja, quando ele ainda não é palpável em um exame médico ou através do auto-exame realizado pela paciente. Descobertas precoces de cânceres mamários através da mamografia aumentam muito as chances de um tratamento bem-sucedido. Um exame anual de mamografia é recomendado para todas as mulheres acima de 40 anos. Resultados registrados pela American Câncer Society, em uma recente avaliação em oito clínicas escolhidas aleatoriamente, demonstraram que houve 18% menos mortes em decorrência de câncer mamário entre mulheres com 40 anos ou mais que haviam feito mamografia periodicamente. Os benefícios da mamografia quanto a uma descoberta precoce e a possibilidade do tratamento do câncer mamário são muito significativos, compensando o risco mínimo da radiação e o desconforto que algumas mulheres sentem durante o exame.

Aparelho de Ressonância Magnética I

Aparelho de Ressonância Magnética I

O QUE É RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ?

Ressonância magnética é uma técnica que permite determinar propriedades de uma substância através do correlacionamento da energia absorvida contra a frequência, na faixa de megahertz (MHz) do espectro eletromagnético, caracterizando-se como sendo uma espectroscopia. Usa as transições entre níveis de energia rotacionais dos núcleos componentes das espécies (átomos ou íons) contidas na amostra. Isso se dá necessariamente sob a influência de um campo magnético e sob a concomitante irradiação de ondas de rádio na faixa de frequências acima citada.
Em espectroscopia, o processo de ressonância magnética é similar aos demais. Pois também ocorre a absorção ressonante de energia eletromagnética, ocasionada pela transição entre níveis de energia rotacionais dos núcleos atômicos, níveis estes desdobrados em função do campo magnético através do efeito Zeeman anômalo.
Como o campo magnético efetivo sentido pelo núcleo é levemente afetado (perturbação essa geralmente medida em escala de partes por milhão) pelos débeis campos eletromagnéticos gerados pelos elétrons envolvidos nas ligações químicas (o chamado ambiente químico nas vizinhanças do núcleo em questão), cada núcleo responde diferentemente de acordo com sua localização no objeto em estudo, atuando assim como uma sonda sensível à estrutura onde se situa.

MAGNETISMO MACROSCÓPICO E MICROSCÓPICO:

O efeito da ressonância magnética nuclear fundamenta-se basicamente na absorção ressonante de energia eletromagnética na faixa de freqüências das ondas de rádio. Mais especificamente nas faixas de VHF.

Mas a condição primeira para absorção de energia por esse efeito é de que os núcleos em questão tenham momento angular diferente de zero.
Núcleos com momento angular igual a zero não tem momento magnético, o que é condição indispensável a apresentarem absorção de energia eletromagnéticas. Razão, aliás, pertinente a toda espectroscopia. A energia eletromagnéticas só pode ser absorvida se um ou mais momentos de multipolo do sistema passível de absorvê-la são não nulos, além do momento de ordem zero para eletricidade (equivalente à carga total). Para a maior parte das espectroscopias, a contribuição mais importante é aquela do momento de dipolo. Se esta contribuição variar com o tempo, devido a algum movimento ou fenômeno periódico do sistema (vibração, rotação, etc), a absorção de energia da onda eletromagnéticas de mesma freqüência (ou com freqüências múltiplas inteiras) pode acontecer. Um campo magnético macroscópico é denotado pela grandeza vetorial conhecida como indução magnética B (ver Equações de Maxwell). Esta é a grandeza observável nas escalas usuais de experiências, e no sistema SI é medida em Tesla, que é equivalente a Weber/m3.

Em nível microscópico, temos outra grandeza relacionada, o campo magnético H, que é o campo que se observa a nível microscópico. No sistema SI é medido em Ampere/m. Rigorosamente, núcleos não apresentam spin, mas sim momento angular (exceção feita somente ao núcleo do isótopo 1 do hidrogênio, que é constituído por um único próton). Embora o spin possa ser considerado um momento angular, por terem ambos as mesmas unidades e serem tratados por um formalismo matemático e físico semelhante, nem sempre o oposto ocorre. O spin é intrínseco, ao passo que objetos compostos tem momento angular extrínseco. Contudo, motivos históricos e continuado costume levaram a esse abuso de linguagem, tolerado e talvez tolerável em textos não rigorosos. Um motivo a mais de complicação é o fato de que a moderna física de partículas considerar que certas partículas, antes pensadas como elementares (e, portanto possuindo spin), sejam compostas (próton e nêutron compostos de quarks). Assim, fica um tanto impreciso o limite entre os casos onde se deva usar o termo spin e os casos onde se deva usar o termo momento angular.

Aparelho de Radioterapia I

Aparelho de Radioterapia I

O QUE É RADIOTERAPIA ?

Radioterapia é uma especialidade médica focada no tratamento oncológico utilizando radiação. Há duas maneiras de utilizar radiação contra o câncer:
Teleterapia: utiliza uma fonte externa de radiação com isótopos radioativos ou aceleradores lineares; e

Braquiterapia: que é o tratamento através de isótopos radioativos inseridos dentro do corpo do paciente onde será liberada a radiação ionizante.

RADIOTERAPIA EXTERNA:

É um tratamento de radioterapia em que o paciente recebe a radiação de uma fonte externa. Ou seja, a radiação que atinge o tumor é emitida por um aparelho fora do corpo do paciente. Nesse tipo de tratamento a radiação também atinge todas as estruturas (tecidos e órgãos) que estiverem no trajeto do tumor. Nesse caso, a fonte radioativa é colocada a uma distancia que varia de 1 cm a 1m da região a ser tratada. Os equipamentos utilizados na teleterapia podem ser quilovoltagem, de megavoltagem e de teleisotopoterapia.

EQUIPAMENTOS DE QUILOVOLTAGEM:

São tubos convencionais de raios X. A voltagem aplicada entre os eletrodos é no máximo de 250 kV. Por essa razão, esses equipamentos são usados principalmente no tratamento de câncer de pele. Nesse tratamento o paciente é submetido a doses de 300 rad (3Gy) até atingir um total de 6000 rad (60 Gy).

EQUIPAMENTOS DE MEGAVOLTAGEM:

Nessa classe se situam os aceleradores de partículas como aceleradores lineares e bétatrons. Num caso típico em que os elétrons atingem uma energia de 22 MeV, a dose máxima devida a raios X ocorrerá entre 4 e 5 cm de profundidade, decresce para 83% a 10 cm e para 50% a 25 cm. Portanto na terapia de tumores nos órgãos mais profundos como pulmão, bexiga, próstata, útero, laringe, esôfago, etc.

BRAQUITERAPIA:

A Braquiterapia é uma forma de radioterapia na qual a fonte de radiação é colocada no interior ou próxima ao corpo do paciente. Materiais radioativos, geralmente pequenas cápsulas, são colocadas junto ao tumor liberando doses de radiação diretamente sobre ele, afetando ao mínimo os órgãos mais próximos e preservando os mais distantes da área do implante.

IMPORTANTE - COMO ESTUDAR PARA CONCURSOS PÚBLICOS

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Adendo I

Adendo II

Adendo III

PROGRAMA BÁSICO DE RADIOLOGIA PARA CONCURSOS PÚBLICOS

PROGRAMA DE TÉCNICO EM RADIOLOGIA

· PRINCÍPIOS BÁSICOS DA FÍSICA DAS RADIAÇÕES.


· ELEMENTOS DE RADIOGRAFIA.

· FORMAÇÃO DA IMAGEM.

· RADIAÇÃO SECUNDÁRIA.

· ACESSÓRIOS DE UM APARELHO DE RAIOS X.

· COMPOSIÇÃO DOS FILMES RADIOGRÁFICOS

· CÂMARA CLARA E CÂMARA ESCURA.

· MANIPULAÇÃO DE QUÍMICOS: REVELADOR E FIXADOR, ÉCRANS, INTENSIFICADORES, CHASSIS, PROCEDIMENTOS DE FILMES RADIOGRÁFICOS.

· PROTEÇÃO RADIOLÓGICA.

· ANATOMIA HUMANA.

· TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS.

· INCIDÊNCIA BÁSICA E ACESSÓRIA.

· CRÂNIO E FACE, MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES, COLUNA VERTEBRAL, PELVE, TÓRAX, ABDOME E CUIDADOS NOS PROCEDIMENTOS RADIOGRÁFICOS.

· PROTOCOLO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA.

· PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DE EXAME EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA.

. NOÇÕES DE MAMOGRAFIA.

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