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O QUE É RADIOLOGIA?


A PROFISSÃO DE TÉCNICO EM RADIOLOGIA: SAIBA MAIS SOBRE SUA CARREIRA

sábado, 31 de dezembro de 2011

001) O PROFISSIONAL EM RADIOLOGIA



O PROFISSIONAL DE RADIOLOGIA vai atuar na área de produção de imagens do interior do corpo humano, podendo observar doenças como tumores, fraturas, patologias respiratórias, etc.

O OBJETIVO DESTE TRABALHO é avaliar, programar e executar todas as técnicas disponíveis a serem usadas na prevenção, promoção e diagnóstico, usando para tal objetivo equipamentos de tecnologia avançada.

Este técnico vai preparar e posicionar o paciente para fazer o exame, e observá-lo ao decorrer do mesmo. Também programa, planeja e executa tudo que for necessário para esclarecer a situação do doente para ele. Costumam elaborar um relatório com descrição do que observaram, elaborando um diagnóstico, visando a ajudar que o médico tome a melhor decisão possível no tratamento da enfermidade.

Devido ao trabalho com radiação, este profissional deve estar muito atento a manter o máximo possível de proteção e segurança, tanto sua como a do paciente, ao usar os equipamentos. Os equipamentos utilizados variam desde os mais simples até os extremamente sofisticados, utilizando a informática na aquisição de imagens, fazendo uso também de programas de computadores e alguns técnicos trabalham, inclusive, na elaboração dos mesmos.

Atualmente, são usados na medicina além da radiologia convencional, conhecida como raios X, a ressonância magnética, a ecografia e a tomografia axial computadorizada.

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Esses profissionais, normalmente, estão vinculados a serviços públicos de saúde, em especial, hospitais, bem como, centros de saúde. Na área particular, podem trabalhar em hospitais privados e clínicas, ou mesmo por conta própria.

O mercado de trabalho está em uma situação positiva, pois houve um aumento de vagas na área nos últimos anos. Mas o profissional deve atualizar-se constantemente e tornar-se versátil, sabendo manusear as máquinas de um modo geral.

O QUE É SER UM TÉCNICO EM RADIOLOGIA?

Técnico em radiologia é o profissional da área da saúde que realiza exames na área de radiologia, ou seja, que produz imagens internas do corpo humano através de uma máquina de Raios - X convencional, com o objetivo de diagnosticar problemas ou avaliar as condições do paciente. Suas funções compreendem a preparação, a programação e a operação do sistema de imagens, a preparação do paciente e, muitas vezes, a produção de um relatório descritivo preliminar. Cabe, também, a esse profissional, garantir a segurança do paciente e a da equipe de exames, uma vez que a radiação emitida pela máquina é prejudicial à saúde humana.

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS NECESSÁRIAS PARA SER UM TÉCNICO EM RADIOLOGIA?

Para ser um técnico em radiologia é necessário que o profissional se identifique com as ciências biológicas. Outras características interessantes são:

· Responsabilidade
· Autocontrole
· Capacidade de observação
· Capacidade de organização
· Metodologia
· Capacidade de trabalhar em equipe
· Dinamismo
· Agilidade
· Ser cuidadoso

QUAL A FORMAÇÃO NECESSÁRIA PARA SER UM TÉCNICO EM RADIOLOGIA?

Para ser um técnico em radiologia é necessário diploma em curso ou escola técnica de radiologia, reconhecida pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura), com duração mínima de dois anos. O curso é composto por aulas teóricas, práticas e estágios, e visa a formação de um profissional apto a operar máquinas de radiologia convencional, radioterapia, de T.A.C. (tomografia axial computadorizada), de ressonância magnética, de mamografia, entre outras. É muito importante que o profissional se atualize constantemente através de cursos e treinamentos específicos.

PRINCIPAIS ATIVIDADES

* Preparar a máquina e o paciente.
* Programar e operar a máquina.
* Obter a imagem mais esclarecedora possível.
* Analisar a imagem do ponto de vista técnico.
* Preparar relatório para auxiliar o médico.

ÁREAS DE ATUAÇÃO E ESPECIALIDADES

* Hospitais, clínicas, pronto-socorro e casas de saúde: da rede pública, que são contratados por meio de concurso público, ou na rede privada.

* Laboratórios de radiologia: trabalhando especificamente com exames e resultados. Geralmente, nesse caso, os profissionais trabalham em equipes e, em conjuntos com médicos radiologistas.

* Centro de pesquisas técnicas e científicas: trabalhando com pesquisas na área de radiologia, elaborando novas técnicas e desenvolvendo as já existentes, com o objetivo de aumentar a precisão dos exames.

* Aeroportos: trabalhando com a segurança do aeroporto e com a polícia na tentativa de barrar o tráfico de drogas e de armas.

* Empresas de comercialização e de assistência técnica de máquinas de radiologia: trabalhando com as características técnicas e mecânicas do aparelho.

* Ensino: pode trabalhar com o ensino no setor de radiologia

MERCADO DE TRABALHO

O mercado de trabalho para o profissional da radiologia é amplo, e se expande na medida em que cresce a preocupação com a saúde e com o bem-estar. Para os trabalhadores do setor público, a evolução na profissão segue os parâmetros legais e critérios como, entre outros, a avaliação de qualidade e tempo de serviço, pois nesse caso, o profissional se enquadra na categoria de Técnico de Diagnóstico e Terapêutica. No caso do trabalhador do setor privado, a evolução depende da instituição na qual ele trabalha, e, geralmente, pauta-se pelos rendimentos auferidos.

CURIOSIDADES

Em 8 de novembro de 1895, Wilhelm Conrad Roentgen descobre a existência e a produção da radiação X.

Hoje, sabe-se que esses raios eram correntes de elétrons, que são liberados pelo rápido movimento dos íons do gás bombardeando a superfície de um cátodo aquecido. Os íons são produzidos durante a descarga do gás. Os elétrons chocam-se contra a superfície de vidro, perdem sua energia, o vidro fica aquecido e pode-se observar efeitos luminosos (luz verde ou azul, dependendo da composição química do vidro). A superfície aquecida da parede de vidro é a fonte de raios-X.

Desde esta época, até os dias de hoje, surgiram várias modificações nos aparelhos iniciais, objetivando reduzir a radiação nos pacientes, pois acima de uma certa quantidade sabia-se que era prejudicial à saúde. Assim surgiram os tubos de Raios X, diafragmas para reduzir a quantidade de Raios X e diminuir a radiação secundária que também piorava a imagem final.

Em 1920, iniciaram-se os estudos relativos à aplicação dos raios-X na inspeção de materiais dando origem à radiologia industrial.

No Brasil, Manuel de Abreu desenvolveu a Abreugrafia, um método rápido de cadastramento de pacientes para se fazer radiografias do tórax, que tem sido reconhecida mundialmente.







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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

002) A DIFERENÇA ENTRE O TÉCNICO E O TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA



CURSO DE TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA

Para quem adora biologia, química e física, mas não abre mão do gosto pelas novas descobertas da ciência, o curso superior de tecnologia em radiologia, pode ser uma boa opção. Além de executar técnicas radiológicas no setor de diagnóstico e exames médicos, o tecnólogo pode atuar no setor industrial e de pesquisa em medicina nuclear.

Entre os locais de trabalho em que pode atuar um tecnólogo estão clínicas de rádio diagnóstico, hospitais, laboratórios, indústrias e fabricantes e distribuidores de equipamentos hospitalares. “É fundamental que o estudante que optar pelo curso tenha gosto pelo pensamento científico e pelo desenvolvimento tecnológico em prol da saúde, além de habilidade com as matérias de exatas, como matemática, física e química”.

O curso superior de tecnologia em radiologia ainda é novo. De acordo com o MEC, os cursos mais antigos na área foram iniciados em 1991, na Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, e em 1992, na Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), em Canoas (RS). Entre os cursos públicos, o mais antigo foi iniciado em 2000, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Atualmente, os melhores cursos de tecnologia em radiologia, na avaliação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, do MEC, são os oferecidos pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina (CEFET-SC), iniciado em 2003, e pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA-RS). No total, de acordo com o site www.educaçãosuperior.inep.gov.br, do Ministério da Educação, 87 cursos de tecnologia em radiologia são oferecidos pelo país.

O curso superior de tecnologia em radiologia tem duração média de três anos, com obrigatoriedade de estágio. Na infraestrutura do curso é obrigatória a existência de uma biblioteca incluindo acervo específico e atualizado, laboratório de anatomia, laboratório de informática com programas específicos e laboratório de processamento e análise de imagens.

Entre as disciplinas oferecidas na formação do tecnólogo estão química, física aplicada, matemática, anatomia, proteção radiológica e conteúdos específicos relacionados às tecnologias, como ultrassonografia, medicina nuclear e radiologia, entre outros.

ÁREA DE ATUAÇÃO

Ao final de sua formação, de acordo com Caroline de Medeiros, coordenadora do curso de tecnologia em radiologia da CEFET - SC, o tecnólogo terá conhecimentos técnicos e científicos para atuar no gerenciamento, pesquisa e apoio a exames. Entre as funções que pode realizar estão:

- Prestar assistência às necessidades dos pacientes submetidos a exames de diagnósticos por imagens;

- Realizar exames de tomografia computadorizada, radiologia convencional e odontológica, ressonância magnética, densitometria óssea e mamografia, além de angiografia e hemodinâmica.

- Processar filmes radiográficos em tomografia computadorizada, radiologia convencional, odontológica e mamografia;

- Executar procedimentos específicos no âmbito da medicina nuclear;

- Realizar procedimentos de aplicação das radiações na radioterapia;

- Gerenciar o processo de trabalho em todas as especialidades da radiologia e diagnóstico por imagem;

- Auxiliar nas atividades de supervisão e radioproteção;

- Desenvolver e executar o gerenciamento de resíduos hospitalares;

- Desenvolver pesquisa científica e tecnológica no âmbito da radiologia.

CURSO TÉCNICO DE RADIOLOGIA

Há quem tenha dúvidas sobre as diferenças entre o curso superior de tecnologia em radiologia e o curso técnico na mesma área, que tem duração de 1.200 horas. Segundo Barros, o curso técnico oferece uma formação voltada ao âmbito operacional, ou seja, à organização de ambientes e sua preparação para a realização de exames como mamografia, tomografia computadorizada, densitometria óssea, ressonância magnética nuclear e ultrassonografia.

“O curso de nível superior permite que o aluno tenha uma formação voltada para as mudanças tecnológicas, que são constantes neste meio. O tecnólogo pode trabalhar com gestão, apoio no diagnóstico de exames e tem uma atuação maior no ponto de vista científico”, afirma o coordenador.

Na formação de um técnico são abordados temas como biossegurança, física das radiações, anatomia e fisiologia, além de geração e aplicação de raios X. As principais áreas de atuação para técnicos são serviços de radiologia e diagnóstico por imagem em hospitais, clínicas e unidades básicas de saúde.

MERCADO DE TECNOLOGIA ESTÁ EM EXPANSÃO

O mercado profissional para os alunos que se formam em cursos de graduação tecnológica está em franco crescimento, principalmente pela carência de mão - de - obra qualificada no país. Uma tendência, segundo Alessio Barros, do MEC, é que a formação em nível superior de radiologia cresça no país.

"É uma área em expansão, que oferece muitas oportunidades. Entre os cursos de tecnologia, este é o segundo que tem maior oferta de empregos no Brasil. Isso porque cada vez mais se precisa de pessoas especializadas em saúde e pesquisa tecnológica", diz Barros.

Para Caroline de Medeiros, do CEFET - SC, o preconceito com cursos de graduação de nível tecnológico aos poucos está diminuindo. "No fim da década de 90, esses cursos eram confundidos com cursos superiores sequenciais, de curta duração e que não permitiam ao aluno continuar seus estudos em uma pós-graduação (mestrado e doutorado)", afirma.

No caso do curso superior de tecnologia em radiologia, segundo Caroline, o mercado profissional apresenta variações de estado para estado, ou seja, há maior demanda nas regiões com maior avanço tecnológico, como é o caso das Regiões Sul e Sudeste. No estado do Rio Grande do Sul, por ser um dos pioneiros nesta formação, a aceitação é muito boa, segundo a especialista.

REMUNERAÇÃO

Ainda de acordo com Barros, a depender da região do país, o salário médio de um tecnólogo em radiologia fica em torno de R$ 3 mil. Para profissionais que trabalham expostos diretamente à radiação, no entanto, de acordo com a presidente do Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia (Conter), Valdelice Teodoro, a carga horária de trabalho prevista em lei é de 24 horas semanais. Neste caso, o salário fica em torno de R$ 2,5 mil. Tecnólogos que não trabalhem expostos à radiação devem fazer em média, ainda segundo o CONTER, até 30 horas semanais.

O tecnólogo em radiologia pode trabalhar em clínicas radiológicas, hospitais com setor de radiologia e diagnóstico por imagem, empresas de equipamento médico - hospitalar e empresas de proteção radiológica. Além de atuar em áreas técnicas e clínicas, o profissional também está habilitado a trabalhar em áreas de gerenciamento.

TECNÓLOGA DIZ QUE MERCADO AINDA DESCONHECE PROFISSÃO

Viviane Darrossi Vieira tem 22 anos e atua desde dezembro de 2007 como tecnóloga em radiologia. Formada em Santa Catarina, a jovem considera que o mercado ainda não valoriza a profissão por desconhecê-la. Ainda assim, para Viviane, a formação ampla oferecida pelo curso permite ao profissional atuar em diversas áreas ligadas à saúde. Confira a entrevista com ela:

G1 - POR QUE VOCÊ ESCOLHEU CURSAR TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA E COMO CONHECEU O CURSO?

VIVIANE - Na época em que prestei vestibular, eu não tinha muita certeza de que profissão escolher, apenas sabia que queria fazer um curso na área da saúde e já sabia de alguns cursos nesta área com os quais eu não tinha afinidade. Então, comecei a pesquisar sobre profissões ligadas à saúde, e dentre essas, a proposta do curso de radiologia foi a que mais me chamou atenção. Eu conheci o curso através do próprio CEFET de Santa Catarina, onde estudei.

G1 - COMO ESTÁ O MERCADO DE TRABALHO PARA A PROFISSÃO?

VIVIANE - O mercado de trabalho para tecnólogo em radiologia ainda é muito restrito em Santa Catarina. Tenho conversado com profissionais de outros estados e a realidade é a mesma. Por ser uma profissão nova, ainda é muito desconhecida.

G1 - QUAL A FAIXA SALARIAL DA PROFISSÃO?

VIVIANE - O salário base estipulado pelo conselho da categoria é de dois salários mínimos mais o adicional de 40% de periculosidade e insalubridade. No entanto, a faixa salarial varia muito, dependendo da clínica e das atividades que o profissional desempenha.

G1 - O QUE O TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA PODE FAZER QUANDO SE FORMAR? QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS ÁREAS DE ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL?

VIVIANE - O tecnólogo é um profissional de nível superior apto a organizar, dimensionar, efetuar e disponibilizar exames radiológicos, bem como gerenciar setores de diagnóstico por imagem. Atualmente, algumas clínicas têm contratado tecnólogos para efetuarem exames de maior complexidade, como ressonância magnética, tomografia e para atuarem na área de medicina nuclear e radioterapia.

G1 - COMO É O DIA-A-DIA DO TECNÓLOGO?

VIVIANE - O dia-a-dia de um tecnólogo depende muito de sua área de atuação. Como temos uma formação ampla, isto varia muito. Um profissional que atua como tecnólogo no setor de rádio diagnóstico convencional é responsável por realizar os mais diversos exames. Fica sob sua responsabilidade receber o paciente e conhecer o motivo pelo qual ele está realizando o exame. Então, o tecnólogo avalia as condições físicas do paciente e o exame a que ele será submetido. Dependendo do estado em que o paciente se encontra, temos que adaptar a rotina do exame a ele, sempre buscando um atendimento digno e um exame de qualidade que permita o diagnóstico médico.

G1 - O QUE VOCÊ MAIS GOSTA E O QUE MENOS GOSTA NA PROFISSÃO?

VIVIANE - O que eu mais gosto na área de radiologia é que temos uma formação ampla, que nos possibilita atuar em muitos setores. No entanto, o que menos gosto é o fato de o mercado muitas vezes desconhecer a proposta de nossa formação profissional.

G1 - QUAIS DICAS VOCÊ DEIXARIA PARA QUEM PENSA EM PRESTAR VESTIBULAR PARA O CURSO DE GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM RADIOLOGIA?

VIVIANE - Uma pessoa que pensa em ser tecnólogo em radiologia deve gostar de anatomia, fisiologia, deve ter empatia e sensibilidade para lidar com as situações que os pacientes apresentam na sala de exame, e, principalmente, muito amor às pessoas, para poder dispensar um atendimento humanizado.






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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

003) O MERCADO DE TRABALHO DO RADIOLOGISTA



É a profissão que opera equipamentos de diagnóstico por imagem, as famosas radiografias, que podem ser usadas tanto na área médica quanto na industrial e de engenharia. Na Medicina, as imagens ajudam a identificar alterações no corpo humano, usando exames de raios-X, de tomografia ou de ressonância magnética.

Na Engenharia, o radiologista usa os aparelhos para encontrar estruturas metálicas e tubulações escondidas pelo concreto. Outra hipótese é analisar a fuselagem de aviões para encontrar e corrigir defeitos em sua construção.

Em indústrias farmacêuticas e alimentícias este profissional opera fontes radioativas para esterilizar remédios e alimentos. Ele também pode pesquisar e desenvolver novas tecnologias que melhorem a qualidade da imagem e a segurança dos aparelhos.

MERCADO DE TRABALHO:

Esta área é sempre requisitada no mercado de trabalho e agora novas ciências também têm utilizado a radiologia, aumentando o número de opções e funções. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) recomenda a contratação de radiologistas em hospitais, clínicas médicas e laboratórios de análises clínicas e, por esse motivo são empresas tradicionais contratadoras.

O PROFISSIONAL DE RADIOLOGIA PODE DESEMPENHAR AS SEGUINTES FUNÇÕES:

- Supervisor de Operações;
- Operador de Equipamentos;
- Responsável Técnico em clínicas e hospitais e
- Supervisor de Radioproteção e Radiodiagnóstico.

O CURSO:

Algumas disciplinas do curso: anatomia, biofísica, biologia, bioquímica, comunicação empresarial, dosimetria da radiação, acessórios radiológicos, ética e bioética, exames radiológicos, fisiologia, medicina nuclear, patologia, processamento digital, radioterapia, ressonância magnética, segurança no trabalho e tomografia computadorizada.

As profissões de técnico e de tecnólogo em radiologia têm em comum as mesmas atribuições, a mesma legislação, o mesmo mercado de trabalho, mas não necessariamente os mesmos problemas. Por conta de disputas internas nos principais órgãos de classe e por absoluta falta de visão e planejamento dos nossos dirigentes, estamos assistindo, de forma passiva e lamentável, a desestruturação dessas profissões. O técnico em radiologia perde sistematicamente o mercado de trabalho e o tecnólogo, simplesmente, não consegue entrar.

Profissionais biomédicos em atuação na área do diagnóstico por imagem representam uma realidade, triste, diga-se de passagem, pois além de não terem trajetória histórica, não apresentam formação compatível com essa atividade, salvo raras exceções.

- Onde erramos?
- Como mudar este quadro?
- Precisamos parar. Refletir.
- Criar um norte!
- Caso contrário vamos engrossar as listas das “espécies em extinção”.

Todas as conquistas alcançadas pelos técnicos em radiologia têm ou tiveram o seu valor, mas há seu tempo. Muitas dessas conquistas representam hoje o “entrave” para o crescimento profissional e para abertura de novos mercados. São “feridas” nas quais temos que por nossas mãos.

A lei 7394/85 encontra-se, há muito, ultrapassada, e deve ser revista com a máxima urgência. Destaco pelo menos quatro aspectos que devem ser alterados e/ou incorporados na referida lei:

1º. Deve ter previsão para acolher os profissionais tecnólogos em radiologia de formação de nível superior.

2º. Deve prever atualização da nomenclatura dos Conselhos para que se transformem em Conselho Federal de Radiologia e Conselhos Regionais de Radiologia.

3º. Deve ser excluído o artigo que limita a jornada de trabalho em 24 horas semanais, ou mantido apenas para os profissionais que atuam com radiações ionizantes.

4º. Deve ser excluído o artigo que define o “Salário Mínimo Profissional”.

JUSTIFICATIVAS:

A nomenclatura dos Conselhos de Técnicos em Radiologia, não só, não representa a atual realidade, mas também remetem todos os seus membros a profissionais de nível médio, o que não corresponde à verdade.

Quanto à limitação de 24 horas de trabalhos semanais, na forma como está colocada na lei, diz respeito aos profissionais abrangidos pela mesma, independente da sua atividade. Essa limitação impede que consigamos mercado nas áreas de imagem por ressonância magnética, ultrassonografia, gestão de serviços de imagem e outras nas quais não se lida com radiações ionizantes e, portanto, não se justifica as 24 horas.

O artigo que definiu o salário mínimo profissional em dois salários regionais representa hoje o pior salário da área técnica e tecnológica em saúde. O salário que deveria ser mínimo virou referência, e muitos empregadores simplesmente se recusam a negociar. Hoje, dois salários mínimos representam 2.400,00 (Dois mil e quatrocentos), é o que ganha um serviçal de higiene em um hospital de nível médio. Tenho certeza que o nosso sindicato teria condições de negociar acordos superiores ao definido na lei e o mercado, por si só, definiria pisos superiores.

Paralelo ao trabalho de atualização da nossa legislação, que sabemos ser moroso e sujeito e muitos desdobramentos, precisamos tratar as nossas feridas.

Sabemos que os nossos principais órgãos de classe são administrados por técnicos em radiologia que, com raras exceções, não apresentam preparo para as atividades de gestão, administração e nem de planejamento atual e futuro das nossas profissões.

Os técnicos em radiologia enxergam o tecnólogo como o invasor da sua profissão. Não buscam qualificação pessoal nesse nível e, ainda mais, criam mecanismos que dificultam o crescimento dos tecnólogos. Considero essas atitudes muito preocupantes e até tenho dito que isto representa a contramão da nossa evolução.

Vejam como se organizam os nossos colegas da área de enfermagem: Os atendentes que eram em grande número, até pouco tempo atrás, já não existem mais. Os auxiliares de enfermagem acabam de ser extintos de forma que hoje só existem técnicos e enfermeiros. Nesta semana, assisti a um pronunciamento do Senador Tião Viana do PT do Acre, com um projeto de lei debaixo do braço fixando um prazo de 10 anos para a extinção dos técnicos de enfermagem e permitindo que atuem na profissão só enfermeiros, profissionais de nível superior. Alguém tem dúvidas de que eles vão conseguir isto?

Sou técnico em radiologia, mas acho que já passou da hora de permitirmos que os tecnólogos em radiologia possam ter uma participação mais decisiva nos destinos da profissão.

Quanto aos técnicos em radiologia sou da opinião que precisaríamos pensar em mecanismos e prazos que pudessem permitir que todos alcançassem a formação em nível superior, a começar pelos nossos dirigentes de classe.







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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

004) AS ÁREAS DA RADIOLOGIA

ÁREA DE ATUAÇÃO E ESPECIALIDADES



RADIOLOGIA MÉDICA

Envolve a geração e análise de imagens por raios X, tomografia computadorizada, ressonância magnética nuclear e medicina nuclear. As especialidades dentro da radiologia médica compreendem a atuação com mamografia, hemodinâmica, densitometria óssea, ultrassonografia, com observação para o corpo humano em neuroimagem, musculoesquelético, cabeça e pescoço, tórax, mama, medicina interna, geniturinário e vascular intervencionista.



RADIOLOGIA MÉDICO-VETERINÁRIA

Envolve a geração e análise de imagens de raios X, tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética e produção de imagens de animais de pequeno, médio e grande porte, sejam eles domésticos, silvestres, exóticos ou de laboratório.


RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA

Formação da imagem para diagnóstico de afecções da face, cabeça e cavidade oral. A medicina nuclear também é direcionada para a oncologia oral.



RADIOLOGIA INDUSTRIAL

Utiliza imagens para ensaios não destrutivos, com aplicação em fábricas de turbinas de aviões e peças de veículos, assim como na indústria naval e em equipamentos de soldagens específicas. Essas atividades utilizam os raios X, a tomografia e o ultrassom na verificação da qualidade das peças produzidas. A radiologia industrial utiliza radiações ionizantes para realizar o controle de qualidade e a inspeção não destrutiva de materiais e equipamentos. Essencial para a segurança e integridade em diversos setores, como o petroquímico e siderúrgico, a técnica envolve a aplicação de radiação (como raios X ou gama) que revela defeitos internos em peças sem danificá-las, como fissuras ou bolhas de ar.

Principais funções e aplicações:

Inspeção de segurança: Assegura a integridade de estruturas sob alta pressão, como tubulações de gás e óleo.

Controle de qualidade: Avalia a qualidade de produtos e materiais durante a fabricação, detectando variações de espessura ou densidade que possam indicar defeitos.

Indústrias: É aplicada em diversos setores, incluindo:

Petroquímico; Siderúrgico; Naval; Nuclear; Alimentício (esterilização de produtos); Farmacêutico (esterilização de medicamentos); Automotivo; Portos e fronteiras (segurança); Perfilagem de poços: Utilizada para analisar a composição e produtividade de poços de petróleo e gás.

Como funciona

Um feixe de radiação ionizante (raios X ou gama) é emitido através do objeto a ser inspecionado.

A radiação é absorvida em diferentes graus pelo material, dependendo de sua densidade e espessura.

Uma imagem é formada no outro lado do objeto, registrando as variações de absorção da radiação.

Essa imagem revela imperfeições internas, como fissuras, inclusões ou bolhas, que podem não ser visíveis de outra forma.

Segurança

Os profissionais trabalham com rigorosas medidas de segurança para proteger a si mesmos, os trabalhadores e o meio ambiente. Isso inclui o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e o controle das áreas de trabalho para evitar a exposição desnecessária à radiação.



RADIOLOGIA DE ALIMENTOS

Área que desenvolve técnicas para a conservação de alimentos, aprimoramento de higiene e qualidade, e também no tratamento de eliminação de bactéria e fungos. 

Refere-se, principalmente, à irradiação de alimentos como método de preservação e segurança dos mesmos, reduzindo incidência de micro-organismos e insetos através da exposição à radiação ionizante. 

Outra aplicação é a inspeção por raios X, que usa estes para detectar contaminantes físicos, como metais, vidros ou plásticos em produtos já processados.

Finalidade: Preservar alimentos, aumentar seu tempo de vida útil e eliminar micro-organismos patogênicos, como bactérias e fungos.

Processo: Alimentos embalados ou a granel são submetidos a doses controladas de radiação ionizante de fontes como Cobalto-60 ou Césio-137. ou através de aceleradores de elétrons.

Segurança: O alimento irradiado não se torna radioativo, pois a energia da radiação passa por ele sem permanecer. O processo é seguro, regulamentado e não compromete a qualidade do alimento se feito corretamente.

Simbologia: Alimentos irradiados precisam obrigatoriamente ter um símbolo específico, o símbolo da "radura", para indicar que passaram pelo processo.



RADIOLOGIA DE PROJETOS

Envolve equipamentos médicos. Significa que usa-se a radiologia na construção, manutenção e consertos de máquinas em geral. Esse campo de estudo está a meio caminho entre a radiologia médica e a radiologia industrial, que as áreas distintas com aplicações de radiação diferentes.

Radiologia médica/Diagnóstico por imagem: Essa área envolve equipamentos médicos para diagnóstico e tratamento de doenças em humanos e animais. Os profissionais desta área utilizam máquinas para obtenção de imagens.

Radiologia industrial/Ensaios não destrutivos: Esta área utiliza a radiação ´para a construção, manutenção e consertos de máquinas em geral, bem como estruturas e componentes. A radiação é empregada para realizar ensaios não destrutivos, inspecionando a integridade de materiais, soldas, tubulações, peças e componentes, para identificar defeitos, corrosão ou desgastes internos sem danificar o objeto.

Portanto, a descrição mistura essas duas áreas.




RADIOLOGIA FORENSE

A radiologia forense é uma especialidade que utiliza técnicas de imagem para auxiliar em investigações criminais e questões legais. Ela emprega tecnologias como raios X, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM) para coletar provas, identificar indivíduos e ajudar na causa de morte e na localização de objetos, como projéteis de armas. É um campo que integra a radiologia com a medicina legal e a ciência criminal.

Aplicações da radiologia forense:

- Identificação de cadáveres: Auxilia na identificação de corpos em casos de decomposição, carbonização ou desfiguração, comparando imagens radiológicas pré e pós morte.

- Localização de objetos: Ajuda a encontrar projéteis de armas de fogo ou outros objetos estranhos dentro do corpo, o que é crucial em perícias de baleados.

- Determinação da idade: Exames como o carpograma e a radiologia odontológica ajudam a estimar a idade de um indivíduo, o que é importante em processos judiciais.

- Análise de lesões: Permite a visualização detalhada de lesões ósseas e de partes moles, fornecendo informações cruciais para entender a causa da morte.

- Reconstrução facial: Softwares modernos possibilitam a reconstrução facial tridimensional a partir de dados de TC, o que auxilia no reconhecimento de restos mortais não identificados.




Entre as tecnologias mais utilizadas tem-se:

Radiografia digital e convencional
Mamografia
Radiologia intervencionista
Angiografia
Densitometria Óssea
Tomografia Computadorizada
Ressonância Magnética

Nas últimas décadas foram acrescentados novos métodos aos já tradicionais raios-x, como a ultrassonografia, a ressonância nuclear magnética, novos equipamentos de tomografia computadorizada e muitos outros que contribuem para o avanço da área. O profissional pode atuar em hospitais e centros médicos públicos ou privados, e ainda pode ser um radiologista em convênios médicos, que muitas vezes compram os serviços de especialidades.

MERCADO DE TRABALHO

O mercado para o profissional de radiologia é muito vasto, sendo que existem muitas áreas e diferentes locais de atuação, além de ser uma especialidade médica que sempre se renova e avança o que atrai muitos investimentos, ou seja, mais uma grande oportunidade para os profissionais.

Hoje com o desenvolvimento tecnológico, os métodos diagnósticos por imagem possibilitam ao médico a obtenção de informações sequer imaginadas há menos de dez anos, com uma rapidez e eficiência que valorizam muito o profissional. Ninguém melhor do que o médico radiologista para mostrar todo o potencial que os métodos diagnósticos por imagem trazem para a Medicina atual. Cabe a ele valorizar a tecnologia como instrumento a serviço do médico, para oferecer ao paciente o que há de melhor.

Apesar da medicina ser um curso difícil e longo, as especializações geralmente compensam o profissional que as possuir, já que o currículo será mais elaborado. Com isso, o profissional de radiologia pode empregar-se em hospitais de diversos níveis, tanto público quanto privado, sendo a remuneração de acordo com o local escolhido.



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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

005) O BOM TÉCNICO DE RAIOS X

PERFIL DO TÉCNICO DE RADIOLOGIA




É fato que um bom técnico em radiologia deve ter a capacitação para operar equipamentos que emitem Raios-x, conhecer os principais posicionamentos radiográficos, criando alternativas para pacientes politraumatizados, pediatria e geriatria; ele deve saber identificar a composição de filmes, a relação entre exames e écrans, os procedimentos de processamento na câmara escura, devem avaliar a qualidade da imagem em câmara clara, identificar fatores que influenciam a qualidade radiográfica: mA, Kv, tempo de exposição, distância foco filme, entre outros.

Porém atualmente um técnico em radiologia deve possuir não só essas atribuições, mas também deve estar preparado para enfrentar situações que vão muito além do que as páginas de um livro ou até mesmo um professor podem ensinar. Essas situações que se mostram na maioria das vezes imprevisíveis, inesperadas, diria mesmo inusitada, ocorrem ao longo de nossa vida profissional e infelizmente não podemos fugir delas, pelo contrário, temos que ser capazes de corresponder a esses desafios de maneira incomum e criativa, empreendedora, eficiente e acima de tudo eficaz nos resultados, demonstrando ponderação, responsabilidade, cautela, porém segurança nas decisões e ações, somado ainda a justiça e a ética.

Não basta apenas ter uma formação técnica, é preciso uma “formação” humanizada – um atendimento diferenciado, personalizado – ainda que dezenas de pessoas sejam atendidas num mesmo dia, cada um com seus conflitos, seus questionamentos a cerca de suas doenças, preocupadas nos seus submundos...

Desta forma gostaria de finalizar com o seguinte pensamento:

“A natureza verdadeiramente humana das organizações é a necessidade de construí-la em função das pessoas e não das técnicas” (MORGAN, 1996).

Sucesso a todos!
Profª. Daniela S. Ribeiro.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

006) O MAU TÉCNICO DE RAIOS X

PERFIL DO QUE UM TÉCNICO 
NÃO DEVE SER




Os dias atuais têm nos mostrado a real necessidade de um profissional qualificado, e este profissional qualificado não é só um profissional que cursou nível superior ou técnico, o bom profissional é atualizado e busca novos conhecimentos a cada dia, e assim ele é inserido no mercado de trabalho hoje muito disputado.

Existe uma multidisciplinaridade na Radiologia. Temos profissionais de nível Superior e de nível Médio. Os Técnicos em radiologia, que são habilitados a atuar no Raio-X e que com um curso de especialização podem atuar em outras áreas de diagnóstico por imagem.

Os Tecnólogos em Radiologia, que possuem um amplo conhecimento sobre métodos de imagem e podem atuar em quase todas as áreas da radiologia sem a necessidade de especialização, pois é habilitado para isto desde o momento em que se forma.

Apesar deste profissional não precisar da especialização para atuar, conhecimento sempre é válido. Além de poder fazer Pós-graduação, Mestrado e Doutorado. O tecnólogo já é um profissional Regulamentado e está incluído no CBO (Classificação Brasileira de Ocupação) desde Janeiro de 2011. Podem atuar na área Médica, Veterinária, Odontológica, Industrial e Engenharia.

Temos a presença dos Biomédicos, que atuam na radiologia de forma polêmica, o curso de Biomedicina não é um curso voltado para Radiologia. 

O Biomédico atua geralmente em RMN devido à carência de profissionais com conhecimento profundo que a RMN exige. O Conselho de Biomédicos foi criado em um momento que ainda não existia o Conselho de Técnicos em Radiologia, existe uma luta judicial em que permite que apenas pessoas que cursaram radiologia poderão atuar na área.

E, ainda que poucos, existem técnicos em informática, técnicos em eletrônica e biólogos que atuam principalmente na RMN. Claro que sem respaldo jurídico e passivo de multa, pois não existem Normas e Regulamentação que autorize tal atuação.

O mercado passa por uma grande transformação e nesta transformação o profissional Tecnólogo tem ganhado destaque por ter uma formação que agrega conhecimento e quando falamos em Radiologia, falamos de um profissional competente e de amplo conhecimento.

A tecnologia não regride; portanto, devemos estar aptos para desenvolver nossas funções acompanhando o desenvolvimento tecnológico. Afinal, um mau exame gera um mau laudo que gera transtornos que podem acabar em processos judiciais e até em morte por uma patologia ou dano não diagnosticado.

É muito importante que o profissional da Radiologia seja conhecedor das Normas e Regulamentos ligados a sua profissão. Pois ainda que não pareça, serão muito úteis em seu dia a dia além de ser diferencial. 

Lembre-se que, para fazer exame, existem muitas pessoas, mas é bom que se tenha conhecimento teórico e prático, na mesma medida. O profissional escolhido é o profissional dedicado.

Empresas de RH afirmam que uma boa porcentagem das suas chances de contratação vem do seu relacionamento interpessoal, então não se esqueça de investir nos relacionamentos. O chamado bajulador não tem vez, seja verdadeiro.

Aluísio Firmino de Oliveira
é Tecnólogo em Radiologia do HSVP –
Hospital São Vicente de Paulo.

Ele ensina a não ser um mau técnico
e como ser um bom profissional.
Obrigada, técnico Aluísio Firmino.

domingo, 25 de dezembro de 2011

007) A HISTÓRIA DA RADIOLOGIA I



Ao final do século 19, mais precisamente ao cair da noite de uma sexta-feira, 8 de novembro de 1895, o Prof. Wilhelm Conrad Röentgen, no laboratório na Baviera, sul da Alemanha, descobriu os raios X.



Observando a fluorescência emanada de uma placa de papelão recoberta com platinocianeto de bário, na sala escura, este professor, aos cinquenta anos de idade, investigador brilhante, perfeccionista e astuto, fez uma das mais importantes descobertas científicas da humanidade.

Voltando a Wurzburg em 1888, após ter lecionado física em Estrasburgo, matemática em Hohenhein, física em Giessem, sentia-se realizado, pois esta mesma Universidade que agora o convidava para a direção do Instituto de Física, havia lhe negado a livre docência 16 anos antes.

As descargas elétricas em tubos de gás eram o grande tema das pesquisas da época e reservou, no novo prédio do Instituto que dirigia, duas salas ao fundo do grande saguão de entrada, com janelas dando para os jardins, para suas experiências neste campo. Para lá foram levados, em outubro de 1888, uma bobina de Rumkorff, uma bomba vácuo, os tubos de Hittorff-Crookes, os tubos de Lenard; enfim, o equipamento necessário para este tipo de pesquisa.

A passagem da corrente de alta tensão através dos tubos Hittorff-Crookes causava uma luminescência muito intensa no interior do tubo e, como pretendia testar a fluorescência do platinocianeto de bário, que era muito fraca, cobriu cuidadosamente o tubo com papelão preto de tal maneira que a luminosidade do tubo não impedisse a visualização de outros fenômenos. 

Ao escurecer a sala para verificar se o tubo estava bem impermeável à luz e ligando a bobina de Rumkorff que fornecia a alta tensão para o tubo, notou uma tênue fluorescência sobre a bancada a quase um metro de distância. Como o tubo estava altamente recoberto com papel preto aquela luz não podia ser devida a reflexos e sim, que a placa de substância fluorescente emitia luz porque estava sendo atingida por algum tipo desconhecido de radiação, que originando-se no interior do tubo atravessava o invólucro opaco à luz e causava aquela fluorescência.

Raios catódicos que atravessavam uma finíssima lâmina de alumínio nos tubos Lenard também produziam, já se sabia, fluorescência no écran de platinocianeto de bário, porém apenas a alguns centímetros do tubo e jamais àquela distância agora notada.

Fascinado por esta observação passou todo o fim de semana trancado no laboratório onde comia e dormia, e no qual, em experimentos com o material que dispunha à mão, investigou a capacidade destes raios de penetrar em corpos opacos à luz interpondo entre o tubo e a placa praticamente o que pudesse encontrar.

Sabendo que os raios catódicos sensibilizavam filmes fotográficos, investigou para saber se estes raios, que ele agora descobria, também tinham esta propriedade. Pedaços de diferentes metais, livros, pesos de balança, sua espingarda de caça, foram um a um radiografados então.

Havendo notado que, enquanto segurava os objetos entre o tubo e o écran de platinocianeto de bário, tinha visto a imagem dos ossos de sua mão, Roentgen decidiu investigar sobre este assunto para isto convenceu D. Bertha, sua esposa, a colocar a mão sobre um filme fotográfico em chassi de papel e ligou o tubo durante 15 minutos. O filme revelado mostrou claramente a imagem dos ossos e uma nova era na ciência estava inaugurada.

Ciente da importância de sua descoberta, que ele chamou de raios X por não saber realmente do que se tratava, sendo X a incógnita da matemática, Prof. Röentgen passou os últimos dias de dezembro a redigir o artigo que submeteu ao Secretário da Sociedade Físico-Médica de Wurzburg, solicitando sua publicação no SITZUNGSBERICHTE da Sociedade, embora não tivesse o trabalho sido apresentado em uma das reuniões da Sociedade. 

Assim foi feito e no exemplar de dezembro de 1895 daquela revista saiu publicado o “EINE NEURE ART VON STRAHLEN” (sobre uma nova espécie de raios).

Nele, o autor descreve minuciosamente suas experiências e observações e relata que:

AS CARACTERÍSTICAS DOS RAIOS X:

- Os raios X atravessam corpos opacos à luz;
- Provocam fluorescência em certos materiais;
- A radiopacidade dos corpos é proporcional à sua densidade e para aqueles de mesma densidade, à sua espessura;
- São invisíveis;
- Não são refratários, nem refletíveis, nem podem ser focalizados por lentes;
- Não são defletidos por campos magnéticos;
- Os raios X originam-se do ponto de impacto dos raios catódicos no vidro do tubo de gás;
- Os raios X propagam-se em linha reta;
- Não sofrem polarização.

Por este trabalho recebeu em 1901 o primeiro Prêmio Nobel de Física.

Mais de vinte e cinco anos se passaram antes que novas características destes raios fossem descobertas.

Após a comunicação nos meios científicos, centenas de trabalhos foram publicados apenas no primeiro ano após a descoberta, mesmo porque os laboratórios de física da época estavam equipados para produzi-los.

Cerca de 20 dias após a comunicação de Röentgen, Dr. Otto Walkhoff, de Braunschweig, Alemanha, fez a primeira radiografia dental. Esta foi conseguida usando uma placa de vidro com emulsão fotográfica, envolvida em papel preto e lençol de borracha. A radiografia foi tomada de sua própria boca com um tempo de exposição de 25 minutos.


CIENTISTAS QUE PROCEDERAM
À DESCOBERTA DOS RAIOS X:

1) MICHAEL FARADAY (1791-1867) = Físico e químico inglês, nascido em Londres, foi um dos maiores cientistas experimentais de todos os tempos. Suas teorias foram de grande importância e utilidade nos campos da química, eletricidade e magnetismo.

2) JAMES CLARK MAXWELL (1831-1879) = Célebre físico e matemático, nascido na Escócia, desenvolveu vários estudos no campo dos fenômenos eletromagnéticos. É considerado o fundador da teoria eletromagnética.

3) JOHANN HEINRICH GEISSLER (1815-1879) = Mecânico alemão de Bohn, também era soprador de vidro, produzia tubos de raios catódicos de diferentes formas e tamanhos, especialmente para físicos e químicos.

4) WILLIAM CROOKES (1832-1919) = De origem humilde, veio a se converter num gênio autodidata. O tubo que leva seu nome é o antepassado das lâmpadas fluorescentes e os atuais tubos de neon. Crookes era químico e físico da Universidade de Londres.

5) EUGEN GOLDENSTEIN (1856-1931) = Físico alemão da Universidade de Berlim, em 1876, atribuiu à corrente elétrica colorida entre os eletrodos rarefeitos do tubo o nome de raios catódicos.

6) HERMANN VON HELMHOLTZ (1821-1894) = Foi o primeiro a observar os raios X, um fenômeno apresentado por Roentgen. Em sua teoria de espectro, Helmholtz pesquisou e especificou as propriedades dos raios X anos antes de Roentgen.

7) HEINRICH HERTZ (1857-1894) = Físico alemão natural de Hamburgo, descobriu as ondas de rádio e seguidor de Helmholtz, continuou sua pesquisa, observando as propriedades das ondas eletromagnéticas geradas por uma bobina de indução. Constatou que as ondas são refletidas, retratadas e polarizadas da mesma forma que a luz. Demonstrou que as ondas de rádio e as de luz são ambas as ondas eletromagnéticas, que diferem apenas na frequência.

8) PHILIP E. A. LENARD (1862-1947) = Dentre todos os pesquisadores, este húngaro foi quem mais se aproximou da descoberta. A fim de verificar se os raios catódicos produzidos no interior do tubo de Crookes também eram produzidos fora do tubo, construiu um tubo com uma pequena janela de alumínio na extremidade do anodo. Passou a observar os raios catódicos fora do tubo e fez testes com materiais fosforescentes. A partir daí, Lenard descobriu que o raio era capaz de atravessar folhas finas de metal e percorrer uma distância de até 1 cm no ar.

HISTÓRIA DA RADIOLOGIA - CRONOLOGIA

1895: Roentgen descobre os raios X;
1896: É realizada a primeira radiografia no Brasil;
1898: Ocorrem o isolamento do Polônio e descoberta do Rádio;
1901: Roentgen ganha o 1º Prêmio Nobel de Física;
1902: Um inglês cria uma máquina de raios X controlada por moedas;
1934: Casal Curie descobre a radioatividade para aplicações médicas;
1948: Fundação do Colégio Brasileiro de Radiologia;
1950: Manuel de Abreu inventou a Abreugrafia: radiografia

PIONEIROS DA RADIOGRAFIA NO BRASIL:

1896: Primeira radiografia no Brasil - Silva Ramos (SP) - Francisco Pereira Neves (RJ) - Alfredo Brito (BA)
1913: Professores de radiologia - Rafael de Barros (Santa Casa de Misericórdia - SP) - Duque Estrada (Santa Casa de Misericórdia – RJ)
1950: Médico radiologista Manuel de Abreu - Inventou a abreugrafia

OUTROS PROFESSORES:

NICOLA CASAL: formador da maioria dos radiologistas no Brasil

JOSÉ CABELLO: fundador do Colégio Brasileiro de Radiologia

FERES SECAF: Ex-presidente Colégio Brasileiro de Radiologia

WALTER BONFIM: Fundador do 1º curso técnico no Brasil

HENRIQUE DODSWORTH: Incorporador da Radiologia à medicina

ÁLVARO ALVIM: Instalador do aparelho de raios X no RJ










PS: Não tenho canal no Youtube, mas para quem deseja se aprofundar mais nos estudos da radiologia, recomendo o canal Radiologando. Excelente para adquirir conhecimentos e estudar para concursos.

Aparelho para Radiografia I

Aparelho para Radiografia I

O QUE É RADIOGRAFIA ?

Os exames radiográficos utilizam raios-X; neste, o feixe de raios-X, transmitido através do paciente, impressiona o filme radiográfico, o qual, uma vez revelado, proporciona uma imagem que permite distinguir estruturas e tecidos com propriedades diferenciadas. Durante o exame radiográfico os raios-X interagem com os tecidos através do efeito fotoelétrico e Compton. Em relação à probabilidade de ocorrência destes efeitos, obtêm-se imagens radiográficas que, mostram tonalidades de cor cinza bem diferenciadas; conforme a densidade, tudo o que está dentro do corpo surge em uma cor diferente numa radiografia. Nos ossos, a radiografia acusa fraturas, tumores, distúrbios de crescimento e postura. Nos pulmões, pode flagrar da pneumonia ao câncer. Em casos de ferimento com armas de fogo, ela é capaz de localizar onde foi parar o projétil dentro do corpo. Para os dentistas, é um recurso fundamental para apontar as cáries. Na densitometria óssea, os raios-X detectam a falta de mineral nos ossos e podem acusar a osteoporose, comum em mulheres após a menopausa. Na radiografia contrastada, é possível diferenciar tecidos com características bem similares, tais como os músculos e os vasos sangüíneos, através do uso de substâncias de elevado número atômico (Iodo ou o Bário). Ainda, os raios-X possibilitaram o surgimento de exames como a tomografia axial computadorizada (TAC) que, com ajuda do computador, é capaz de fornecer imagens em vários planos, de forma rápida e precisa, utilizando quantidades mínimas de radiação.


Aparelho para Ecografia ou Ultra-Sonografia II

Aparelho para Ecografia ou Ultra-Sonografia II

O QUE É ECOGRAFIA OU ULTRASSONOGRAFIA ?

A ultrassonografia, ou ecografia, é um método diagnóstico que aproveita o eco produzido pelo som para ver em tempo real as reflexões produzidas pelas estruturas e órgãos do organismo. Os aparelhos de ultra-som em geral utilizam uma freqüência variada dependendo do tipo de transdutor, desde 2 até 14 MHz, emitindo através de uma fonte de cristal piezo elétrico que fica em contato com a pele e recebendo os ecos gerados, que são interpretados através da computação gráfica. Quanto maior a frequência maior a resolução obtida. Conforme a densidade e composição das estruturas a atenuação e mudança de fase dos sinais emitidos varia, sendo possível a tradução em uma escala de cinza, que formará a imagem dos órgãos internos.

A ultrassonografia permite também, através do efeito Doppler, se conhecer o sentido e a velocidade de fluxos sanguíneos. Por não utilizar radiação ionizante, como na radiografia e na tomografia computadorizada, é um método inócuo, barato e ideal para avaliar gestantes e mulheres em idade procriativa.
A ultrassonografia é um dos métodos de diagnóstico por imagem mais versáteis e oblíquos, de aplicação relativamente simples e com baixo custo operacional. A partir dos últimos vinte anos do século XX, o desenvolvimento tecnológico transformou esse método em um instrumento poderoso de investigação médica dirigida, exigindo treinamento constante e uma conduta participativa do usuário.

CARACTERÍSTICAS:
Esta modalidade de diagnóstico por imagem apresenta características próprias:
-É um método não invasivo ou minimamente invasivo.

-Apresenta a anatomia em imagens seccionais ou tridimensionais, que podem se adquiridas em qualquer orientação espacial.

-Não possui efeitos nocivos significativos dentro das especificações de uso diagnostico na medicina.

-Não utiliza radiação ionizante.

-Possibilita o estudo não invasivo da hemodinâmica corporal através do efeito Doppler.
-Permite a aquisição de imagens dinâmicas, em tempo real, possibilitando estudos do movimento das estruturas corporais. O método ultra-sonográfico baseia-se no fenômeno de interação de som e tecidos, ou seja, a partir da transmissão de onda sonora pelo meio, observamos as propriedades mecânicas dos tecidos. Assim, torna-se necessário o conhecimento dos fundamentos físicos e tecnológicos envolvidos na formação das imagens do modo pelo qual os sinais obtidos por essa técnica são detectados, caracterizados e analisados corretamente, propiciando uma interpretação diagnóstica correta.

Além disso, o desenvolvimento contínuo de novas técnicas, a saber: o mapeamento Doppler, os meios de contraste, os sistemas de processamento de imagens em 3D, as imagens de harmônicas e a elastometria exigem um conhecimento ainda mais amplo dos fenômenos físicos.

A ultrassonografia pode contribuir como auxílio no diagnóstico médico e veterinário, sendo sua aplicação mais ampla atualmente em seres humanos. Pode acompanhar durante a gravidez o bebê desde seus primórdios ao nascimento, avaliando aspectos morfofuncionais. Permite ainda a orientação de processos invasivos mesmo antes do nascimento. Interage e auxilia a todas as demais especialidades médicas e cada vez mais firma-se como um dos pilares do diagnóstico médico na atualidade.

Aparelho para Tomografia Computadorizada I

Aparelho para Tomografia Computadorizada I

O QUE É TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA ?

A tomografia computadorizada ou computorizada (TC), originalmente apelidada tomografia axial computadorizada / computorizada (TAC), é um exame complementar de diagnóstico por imagem, que consiste numa imagem que representa uma secção ou "fatia" do corpo. É obtida através do processamento por computador de informação recolhida após expor o corpo a uma sucessão de raios X.

PRINCÍPIOS FÍSICOS:

A TC baseia-se nos mesmos princípios que a radiografia convencional, segundo os quais tecidos com diferente composição absorvem a radiação X de forma diferente. Ao serem atravessados por raios X, tecidos mais densos (como o fígado) ou com elementos mais pesados (como o cálcio presente nos ossos), absorvem mais radiação que tecidos menos densos (como o pulmão, que está cheio de ar).
Assim, uma TC indica a quantidade de radiação absorvida por cada parte do corpo analisada (radiodensidade), e traduz essas variações numa escala de cinzentos, produzindo uma imagem. Cada pixel da imagem corresponde à média da absorção dos tecidos nessa zona, expresso em unidades de Hounsfield (em homenagem ao criador da primeira máquina de TC).

PROCEDIMENTO:

Para obter uma TC, o paciente é colocado numa mesa que se desloca para o interior de um anel de cerca de 70 cm de diâmetro. À volta deste encontra-se uma ampola de Raios-X, num suporte circular designado gantry. Do lado oposto à ampola encontra-se o detector responsável por captar a radiação e transmitir essa informação ao computador ao qual está conectado. Nas máquinas sequenciais ou de terceira geração, durante o exame, o “gantry” descreve uma volta completa (360º) em torno do paciente, com a ampola a emitir raios X, que após atravessar o corpo do paciente são captados na outra extremidade pelo detector. Esses dados são então processados pelo computador, que analisa as variações de absorção ao longo da secção observada, e reconstrói esses dados sob a forma de uma imagem. A “mesa” avança então mais um pouco, repetindo-se o processo para obter uma nova imagem, alguns milímetros ou centímetros mais abaixo.Os equipamentos designados “helicoidais”, ou de quarta geração, descrevem uma hélice em torno do corpo do paciente, em vez de uma sucessão de círculos completo. Desta forma é obtida informação de uma forma contínua, permitindo, dentro de certos limites, reconstruir imagens de qualquer secção analisada, não se limitando, portanto aos "círculos" obtidos com as máquinas convencionais. Permitem também a utilização de doses menores de radiação, além de serem muito mais rápidas. A hélice é possível porque a mesa de pacientes, ao invés de ficar parada durante a aquisição, durante o corte, tal como ocorre na tomografia convencional, avança continuamente durante a realização dos cortes. Na tomografia convencional a mesa anda e pára a cada novo corte. Na helicoidal a mesa avança enquanto os cortes são realizados.Atualmente também é possível encontrar equipamentos denominados DUOSLICE, e MULTISLICE, ou seja, multicorte, que, após um disparo da ampola de raios x, fornecem múltiplas imagens. Podem possuir 2, 8, 16, 64 e até 128 canais, representando maior agilidade na execução do exame diagnostico. Há um modelo, inclusive, que conta com dois tubos de raios-x e dois detectores de 64 canais cada, o que se traduz em maior agilidade para aquisição de imagens cardíacas, de modo que não é necessário o uso de beta-bloqueadores. Permite também aquisições diferenciais, com tensões diferentes em cada um dos emissores, de modo a se obter, por subtração, realce de estruturas anatômicas.Com essa nova tecnologia é possível prover reconstruções 3D, MPR (MultiPlanarReconstrucion) ou até mesmo mensurar perfusões sanguíneas.

CARACTERÍSTICAS DAS IMAGENS TOMOGRÁFICAS:

Entre as características das imagens tomográficas destacam-se os pixeis, a matriz, o campo de visão (ou fov, “field of view”), a escala de cinza e as janelas.
O pixel é o menor ponto da imagem que pode ser obtido. Assim uma imagem é formada por certa quantidade de pixeis. O conjunto de pixeis está distribuído em colunas e linhas que formam a matriz. Quanto maior o número de pixeis numa matriz melhor é a sua resolução espacial, o que permite um melhor diferenciação espacial entre as estruturas. E apos processos de reconstrução matemática, obtemos o Voxel (unidade 3D) capaz de designar profundidade na imagem radiológica. O campo de visão (FOV) representa o tamanho máximo do objeto em estudo que ocupa a matriz, por exemplo, uma matriz pode ter 512 pixeis em colunas e 512 pixeis em linhas, e se o campo de visão for de 12 cm, cada pixel vai representar cerca de 0, 023 cm (12 cm/512). Assim para o estudo de estruturas delicadas como o ouvido interno o campo de visão é pequeno, como visto acima enquanto para o estudo do abdômen o campo de visão é maior, 50 cm (se tiver uma matriz de 512 x 512, então o tamanho da região que cada pixel representa vai ser cerca de quatro vezes maior, ou próximo de 1 mm). Não devemos esquecer que FOV grande representa perda de foco, e consequentemente radiação x secundaria.
Em relação às imagens, existe uma convenção para traduzir os valores de voltagem detectados em unidades digitais. Dessa forma, temos valores que variam de –1000, onde nenhuma voltagem é detectada: o objeto não absorveu praticamente nenhum dos fótons de Rx, e se comporta como o ar; ou um valor muito alto, algo como +1000 ou mais, caso poucos fótons cheguem ao detector: o objeto absorveu quase todos os fótons de RX. Essa escala onde –1000 é mais escuro, 0 é um cinza médio e +1000 (ou mais) é bem claro. Dessa forma quanto mais RX o objeto absorver, mais claro ele é na imagem. Outra vantagem é que esses valores são ajustados de acordo com os tecidos biológicos. A escala de cinza é formada por um grande espectro de representações de tonalidades entre branco, cinza e o preto. A escala de cinzas é que é responsável pelo brilho de imagem. Uma escala de cinzas foi criada especialmente para a tomografia computadorizada e sua unidade foi chamada de unidade Hounsfield (HU), em homenagem ao cientista que desenvolveu a tomografia computadorizada. Nesta escala temos o seguinte:

zero unidades Hounsfield (0 HU) é a água,

ar -1000 (HU),

osso de 300 a 350 HU;

gordura de –120 a -80 HU;

músculo de 50 a 55 HU.

As janelas são recursos computacionais que permitem que após a obtenção das imagens a escala de cinzas possa ser estreitada facilitando a diferenciação entre certas estruturas conforme a necessidade. Isto porque o olho humano tem a capacidade de diferenciar uma escala de cinzas de 10 a 60 tons (a maioria das pessoas distingue 20 diferentes tons), enquanto na tomografia no mínimo, como visto acima há 2000 tons. Entretanto, podem ser obtidos até 65536 tons – o que seria inútil se tivéssemos que apresentá-los ao mesmo tempo na imagem, já que não poderíamos distingui-los. A janela é na verdade uma forma de mostrar apenas uma faixa de tons de cinza que nos interessa, de forma a adaptar a nossa capacidade de visão aos dados obtidos pelo tomógrafo.

Numa janela define-se a abertura da mesma, ou seja, qual será o número máximo de tons de cinza entre o valor numérico em HU do branco e qual será o do preto. O nível é definido como o valor (em HU) da média da janela. O uso de diferentes janelas em tomografia permite, por exemplo, o estudo dos ossos com distinção entre a cortical e a medular óssea ou o estudo de partes moles com a distinção, por exemplo, no cérebro entre a substância branca e a cinzenta. A mesma imagem pode ser mostrada com diferentes ajustes da janela, de modo a mostrar diferentes estruturas de cada vez. Não é possível usar um só ajuste da janela para ver, por exemplo, detalhes ósseos e de tecido adiposo ao mesmo tempo. As imagens tomográficas podem ser obtidas em dois planos básicos: o plano axial (perpendicular ao maior eixo do corpo) e o plano coronal (paralelo a sutura coronal do crânio, ou seja, é uma visão frontal). Após obtidas as imagens, recursos computacionais podem permitir reconstruções no plano sagital (paralelo a sutura sagital do crânio) ou reconstruções tridimensionais.

Como na radiografia convencional o que está sendo analisado são diferenças de densidade, que podem ser medidas em unidades Hounsfield.

Para descrever diferenças de densidades entre dois tecidos é utilizada uma nomenclatura semelhante à utilizada na ultrassonografia: isoatenuante, hipoatenuante ou hiperatenuante. Isoatenuante é utilizada para atenuações tomográficas semelhantes. Hipoatenuantes para atenuações menores do que o tecido considerado padrão e hiperatenuante para atenuações maiores que o tecido padrão (geralmente o órgão que contém a lesão é considerado o tecido padrão, ou quando isto não se aplica, o centro da janela é considerado isoatenuante).

VANTAGENS E DESVANTAGENS:

VANTAGENS:
A principal vantagem da TC é que permite o estudo de "fatias" ou secções transversais do corpo humano vivo, ao contrário do que é dado pela radiologia convencional, que consiste na representação de todas as estruturas do corpo sobrepostas. É assim obtida uma imagem em que a percepção espacial é mais nítida. Outra vantagem consiste na maior distinção entre dois tecidos. A TC permite distinguir diferenças de densidade da ordem 0,5% entre tecidos, ao passo que na radiologia convencional este limiar situa-se nos 5%. Desta forma, é possível a detecção ou o estudo de anomalias que não seria possível senão através de métodos invasivos, sendo assim um exame complementar de diagnóstico de grande valor.

DESVANTAGENS:
Uma das principais desvantagens da TC é devida ao fato de utilizar radiação X. Esta tem um efeito negativo sobre o corpo humano, sobretudo pela capacidade de causar mutações genéticas, visível, sobretudo em células que se estejam a multiplicar rapidamente. Embora o risco de se desenvolverem anomalias seja baixo, é desaconselhada a realização de TCs em grávidas e em crianças, devendo ser ponderado com cuidado os riscos e os benefícios. Apesar da radiação ionizante X, o exame tornasse com o passar dos anos o principal metodo de diagnostico por imagem, para avaliação de estruturas anatômicas com densidade significativa. O custo do exame não é tão caro como outrora, se comparado ao raios x convencional. Oferecendo ao profissional medico um diagnostico rápido e cada vez mais confiável.

Aparelho para Densitometria Óssea I

Aparelho para Densitometria Óssea I

O QUE É DENSITOMETRIA ÓSSEA ?

A Densitometria Óssea estabeleceu-se como o método mais moderno, aprimorado e inócuo para se medir a densidade mineral óssea e comparado com padrões para idade e sexo.

Essa é condição indispensável para o diagnóstico e tratamento da osteoporose e de outras possíveis doenças que possam atingir os ossos. Os aparelhos hoje utilizados conseguem aliar precisão e rapidez na execução dos exames, a exposição a radiação é baixa, tanto para o paciente como para o próprio técnico. O técnico do sexo feminino pode trabalhar mesmo estando grávida.

As partes mais afetadas na osteoporose são: o colo do fêmur, coluna, a pelve e o punho. As partes de interesse na obtenção das imagens para diagnóstico são o fêmur e a coluna vertebral.

Sabe-se que hoje a densitometria óssea é o único método para um diagnóstico seguro da avaliação da massa óssea e conseqüente predição do índice de fratura óssea.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, OMS, a osteoporose é definida como doença caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da micro-arquitetura do tecido ósseo.

É recomendado que se repita anualmente a densitometria óssea para que o médico controle o acompanhamento evolutivo da osteoporose.

O objetivo de se fazer uma densitometria óssea é avaliar o grau da osteoporose, indicar a probabilidade de fraturas e auxiliar no tratamento médico. O paciente não necessita de preparo especial e nem de jejum. O exame leva aproximadamente 15 minutos. A osteoporose pode ser controlada, desde que o médico possa precisar o real estado de saúde do paciente.

Aparelho para Mamografia I

Aparelho para Mamografia I

O QUE É MAMOGRAFIA ?

A mamografia é um exame de diagnóstico por imagem, que tem como finalidade estudar o tecido mamário. Esse tipo de exame pode detectar um nódulo, mesmo que este ainda não seja palpável.

Para tanto é utilizado um equipamento que utiliza uma fonte de raios-x, para obtenção de imagens radiográficas do tecido mamário.

É o exame das mamas realizado com baixa dose de raios X em mulheres assintomáticas, ou seja, sem queixas nem sintomas de câncer mamário. A mama é comprimida rapidamente enquanto os raios x incidem sobre a mesma. Pode incomodar se for realizado quando as mamas estiverem dolorosas (por exemplo: antes da menstruação). Assim, deve ser feito cerca de uma semana após a menstruação. A imagem é interpretada por um radiologista especialmente treinado para identificar áreas de densidades anormais ou outras características suspeitas. O objetivo da mamografia é detectar o câncer enquanto ainda muito pequeno, ou seja, quando ele ainda não é palpável em um exame médico ou através do auto-exame realizado pela paciente. Descobertas precoces de cânceres mamários através da mamografia aumentam muito as chances de um tratamento bem-sucedido. Um exame anual de mamografia é recomendado para todas as mulheres acima de 40 anos. Resultados registrados pela American Câncer Society, em uma recente avaliação em oito clínicas escolhidas aleatoriamente, demonstraram que houve 18% menos mortes em decorrência de câncer mamário entre mulheres com 40 anos ou mais que haviam feito mamografia periodicamente. Os benefícios da mamografia quanto a uma descoberta precoce e a possibilidade do tratamento do câncer mamário são muito significativos, compensando o risco mínimo da radiação e o desconforto que algumas mulheres sentem durante o exame.

Aparelho de Ressonância Magnética I

Aparelho de Ressonância Magnética I

O QUE É RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ?

Ressonância magnética é uma técnica que permite determinar propriedades de uma substância através do correlacionamento da energia absorvida contra a frequência, na faixa de megahertz (MHz) do espectro eletromagnético, caracterizando-se como sendo uma espectroscopia. Usa as transições entre níveis de energia rotacionais dos núcleos componentes das espécies (átomos ou íons) contidas na amostra. Isso se dá necessariamente sob a influência de um campo magnético e sob a concomitante irradiação de ondas de rádio na faixa de frequências acima citada.
Em espectroscopia, o processo de ressonância magnética é similar aos demais. Pois também ocorre a absorção ressonante de energia eletromagnética, ocasionada pela transição entre níveis de energia rotacionais dos núcleos atômicos, níveis estes desdobrados em função do campo magnético através do efeito Zeeman anômalo.
Como o campo magnético efetivo sentido pelo núcleo é levemente afetado (perturbação essa geralmente medida em escala de partes por milhão) pelos débeis campos eletromagnéticos gerados pelos elétrons envolvidos nas ligações químicas (o chamado ambiente químico nas vizinhanças do núcleo em questão), cada núcleo responde diferentemente de acordo com sua localização no objeto em estudo, atuando assim como uma sonda sensível à estrutura onde se situa.

MAGNETISMO MACROSCÓPICO E MICROSCÓPICO:

O efeito da ressonância magnética nuclear fundamenta-se basicamente na absorção ressonante de energia eletromagnética na faixa de freqüências das ondas de rádio. Mais especificamente nas faixas de VHF.

Mas a condição primeira para absorção de energia por esse efeito é de que os núcleos em questão tenham momento angular diferente de zero.
Núcleos com momento angular igual a zero não tem momento magnético, o que é condição indispensável a apresentarem absorção de energia eletromagnéticas. Razão, aliás, pertinente a toda espectroscopia. A energia eletromagnéticas só pode ser absorvida se um ou mais momentos de multipolo do sistema passível de absorvê-la são não nulos, além do momento de ordem zero para eletricidade (equivalente à carga total). Para a maior parte das espectroscopias, a contribuição mais importante é aquela do momento de dipolo. Se esta contribuição variar com o tempo, devido a algum movimento ou fenômeno periódico do sistema (vibração, rotação, etc), a absorção de energia da onda eletromagnéticas de mesma freqüência (ou com freqüências múltiplas inteiras) pode acontecer. Um campo magnético macroscópico é denotado pela grandeza vetorial conhecida como indução magnética B (ver Equações de Maxwell). Esta é a grandeza observável nas escalas usuais de experiências, e no sistema SI é medida em Tesla, que é equivalente a Weber/m3.

Em nível microscópico, temos outra grandeza relacionada, o campo magnético H, que é o campo que se observa a nível microscópico. No sistema SI é medido em Ampere/m. Rigorosamente, núcleos não apresentam spin, mas sim momento angular (exceção feita somente ao núcleo do isótopo 1 do hidrogênio, que é constituído por um único próton). Embora o spin possa ser considerado um momento angular, por terem ambos as mesmas unidades e serem tratados por um formalismo matemático e físico semelhante, nem sempre o oposto ocorre. O spin é intrínseco, ao passo que objetos compostos tem momento angular extrínseco. Contudo, motivos históricos e continuado costume levaram a esse abuso de linguagem, tolerado e talvez tolerável em textos não rigorosos. Um motivo a mais de complicação é o fato de que a moderna física de partículas considerar que certas partículas, antes pensadas como elementares (e, portanto possuindo spin), sejam compostas (próton e nêutron compostos de quarks). Assim, fica um tanto impreciso o limite entre os casos onde se deva usar o termo spin e os casos onde se deva usar o termo momento angular.

Aparelho de Radioterapia I

Aparelho de Radioterapia I

O QUE É RADIOTERAPIA ?

Radioterapia é uma especialidade médica focada no tratamento oncológico utilizando radiação. Há duas maneiras de utilizar radiação contra o câncer:
Teleterapia: utiliza uma fonte externa de radiação com isótopos radioativos ou aceleradores lineares; e

Braquiterapia: que é o tratamento através de isótopos radioativos inseridos dentro do corpo do paciente onde será liberada a radiação ionizante.

RADIOTERAPIA EXTERNA:

É um tratamento de radioterapia em que o paciente recebe a radiação de uma fonte externa. Ou seja, a radiação que atinge o tumor é emitida por um aparelho fora do corpo do paciente. Nesse tipo de tratamento a radiação também atinge todas as estruturas (tecidos e órgãos) que estiverem no trajeto do tumor. Nesse caso, a fonte radioativa é colocada a uma distancia que varia de 1 cm a 1m da região a ser tratada. Os equipamentos utilizados na teleterapia podem ser quilovoltagem, de megavoltagem e de teleisotopoterapia.

EQUIPAMENTOS DE QUILOVOLTAGEM:

São tubos convencionais de raios X. A voltagem aplicada entre os eletrodos é no máximo de 250 kV. Por essa razão, esses equipamentos são usados principalmente no tratamento de câncer de pele. Nesse tratamento o paciente é submetido a doses de 300 rad (3Gy) até atingir um total de 6000 rad (60 Gy).

EQUIPAMENTOS DE MEGAVOLTAGEM:

Nessa classe se situam os aceleradores de partículas como aceleradores lineares e bétatrons. Num caso típico em que os elétrons atingem uma energia de 22 MeV, a dose máxima devida a raios X ocorrerá entre 4 e 5 cm de profundidade, decresce para 83% a 10 cm e para 50% a 25 cm. Portanto na terapia de tumores nos órgãos mais profundos como pulmão, bexiga, próstata, útero, laringe, esôfago, etc.

BRAQUITERAPIA:

A Braquiterapia é uma forma de radioterapia na qual a fonte de radiação é colocada no interior ou próxima ao corpo do paciente. Materiais radioativos, geralmente pequenas cápsulas, são colocadas junto ao tumor liberando doses de radiação diretamente sobre ele, afetando ao mínimo os órgãos mais próximos e preservando os mais distantes da área do implante.

Aparelho de Hemodinâmica

Aparelho de Hemodinâmica

O QUE É HEMODINÂMICA?

Um aparelho de hemodinâmica é um equipamento médico de alta tecnologia que utiliza raios-X para diagnosticar e tratar doenças cardiovasculares, vasculares e neurológicas, como infartos, aneurismas e obstruções. Ele funciona como um sistema de angiografia, posicionando-se sobre a mesa do paciente para guiar a inserção de cateteres e dispositivos através do sistema circulatório, permitindo a visualização em tempo real das artérias e veias. Como funciona: Posicionamento: O aparelho tem um formato em "C" que se ajusta sob a mesa de exames, permitindo diversas angulações para a aquisição de imagens. Aquisição de imagens: Emite raios-X controlados por um pedal para visualizar continuamente o fluxo sanguíneo (escopia) e gravar imagens estáticas e em vídeo. Visualização e diagnóstico: As imagens são exibidas em monitores, permitindo aos médicos identificar obstruções, aneurismas, má-formações e outras condições vasculares. Guiagem de procedimentos: O equipamento ajuda a guiar o posicionamento de fios-guia, cateteres e stents dentro do corpo do paciente para procedimentos de tratamento. Principais usos: Diagnóstico: Identifica e avalia a extensão de infartos, obstruções nas artérias (entupimentos), aneurismas, malformações congênitas e arritmias. Tratamento: Realiza cateterismos, angioplastias (com colocação de stents), arteriografias (para visualizar os vasos), e outros procedimentos menos invasivos para tratar doenças vasculares e neurológicas. Vantagens: Minimamente invasivo: É uma alternativa menos agressiva que a cirurgia convencional. Recuperação rápida: Os pacientes geralmente se recuperam mais rápido e têm um tempo menor de internação. Redução da radiação: Aparelhos modernos possuem softwares que diminuem a exposição do paciente e dos profissionais à radiação ionizante. Qualidade de imagem: Oferecem alta resolução e softwares de reconstrução tridimensional para melhor visualização das estruturas anatômicas.

IMPORTANTE - COMO ESTUDAR PARA CONCURSOS PÚBLICOS

Adendo I

Adendo II

Adendo III

PROGRAMA BÁSICO DE RADIOLOGIA PARA CONCURSOS PÚBLICOS - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

PROGRAMA DE TÉCNICO EM RADIOLOGIA

· PRINCÍPIOS BÁSICOS DA FÍSICA DAS RADIAÇÕES.


· ELEMENTOS DE RADIOGRAFIA.

· FORMAÇÃO DA IMAGEM.

· RADIAÇÃO SECUNDÁRIA.

· ACESSÓRIOS DE UM APARELHO DE RAIOS X.

· COMPOSIÇÃO DOS FILMES RADIOGRÁFICOS

· CÂMARA CLARA E CÂMARA ESCURA.

· MANIPULAÇÃO DE QUÍMICOS: REVELADOR E FIXADOR, ÉCRANS, INTENSIFICADORES, CHASSIS, PROCEDIMENTOS DE FILMES RADIOGRÁFICOS.

· PROTEÇÃO RADIOLÓGICA.

· ANATOMIA HUMANA.

· TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS.

· INCIDÊNCIA BÁSICA E ACESSÓRIA.

· CRÂNIO E FACE, MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES, COLUNA VERTEBRAL, PELVE, TÓRAX, ABDOME E CUIDADOS NOS PROCEDIMENTOS RADIOGRÁFICOS.

· PROTOCOLO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA.

· PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DE EXAME EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA.

. NOÇÕES DE MAMOGRAFIA.

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LEIS QUE REGEM A RADIOLOGIA

As ciências radiológicas no Brasil são regidas principalmente pela: Lei nº 7.394/1985 (que regula o exercício da profissão de técnico em radiologia); Decreto nº 92.790/1986 (que a regulamenta); A Anvisa estabelece requisitos sanitários através de resoluções como a RDC nº 611/2022 para garantir a segurança e qualidade em diagnósticos e intervenções. Já a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) define normas de radioproteção, como a Norma CNEN NN 6.14/2023 para segurança pública. Principais Leis e Resoluções: - Lei nº 7.394/1985: Regula o exercício da profissão de técnico em radiologia, definindo as qualificações necessárias e as áreas de atuação (diagnóstico, radioterapia, radioisótopos, industrial e medicina nuclear); - Decreto nº 92.790/1986: Regulamenta a Lei nº 7.394/1985. - RDC nº 611/2022 (Anvisa): Estabelece os requisitos sanitários para radiologia diagnóstica ou intervencionista, regulando o controle de exposições médicas, ocupacionais e públicas. - Norma CNEN NN 6.14/2023: Define requisitos de radioproteção e segurança para a obtenção de imagens humanas para fins de segurança pública. Outras legislações importantes: - RDC nº 330/2019 (Anvisa): Foi revogada pela RDC 611/2022, mas estabeleceu requisitos de qualidade e segurança para serviços de radiologia e diagnóstico por imagem. - Norma Regulamentadora nº 32 (NR-32): Norma do Ministério do Trabalho e Emprego que estabelece diretrizes de segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde, aplicável a áreas com radiação ionizante.

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS:

- BIASOLI, Júnior. Técnicas Radiográficas. Ed. Robô.

- BOISSON, Luis F. Apostila.

BONTRAGER. Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica (KENNETH. L).

- KATZ, Douglas S. Segredo da Radiologia. Ed. Art. Mede.

- LUFKIM, Robert B. Manual de Ressonância Magnética. Ed. Guanabara Koogan.

- Legislação atualizada até a data da publicação do edital do concurso.


Biomédicos Vs Radiologia: Um Novo Capítulo da Disputa Por Vagas no Mercado de Trabalho

A I.A. NA RADIOLOGIA

A I.A. NA RADIOLOGIA

A inteligência artificial (IA) na radiologia aumenta a precisão, velocidade e eficiência na interpretação de exames de imagem, como tomografias e ressonâncias. Ela automatiza tarefas repetitivas, auxilia na detecção precoce de doenças e na priorização de exames, e ajuda a agilizar a elaboração de laudos. A IA é uma ferramenta de apoio ao radiologista, e não um substituto, pois o profissional é essencial para a análise completa do caso, considerando histórico do paciente e outros fatores. Principais aplicações da IA na radiologia Detecção e classificação: Ajuda a identificar padrões sutis em imagens que podem indicar patologias, como tumores ou fraturas, em estágios iniciais. Priorização de exames: Classifica exames com achados importantes, permitindo que o radiologista priorize os casos mais urgentes em sua lista de trabalho. Agilidade no laudo: Auxilia na transcrição de voz para texto para a elaboração dos laudos e pode resumir rapidamente o histórico do paciente, economizando tempo do médico. Avaliação de exames complexos: É particularmente útil em exames mais complexos como tomografias, ressonâncias magnéticas e mamografias. Benefícios da IA na radiologia Diagnósticos mais precisos: Aumenta a capacidade de detecção de anormalidades. Redução do tempo de espera: Agiliza a entrega de resultados e a realização de diagnósticos. Maior produtividade: Permite que o radiologista foque em tarefas mais complexas, já que a IA lida com parte do trabalho repetitivo. Auxílio em áreas específicas: Oferece suporte em especialidades como oncologia e mastologia. Desafios e limitações Não substitui o radiologista: A IA é uma ferramenta de apoio. O radiologista é responsável por integrar as informações de IA com o quadro clínico completo do paciente para emitir o laudo final. Questões éticas e de segurança: A segurança dos dados do paciente e a validação científica dos algoritmos são desafios importantes a serem superados. Necessidade de dados robustos: A qualidade e a representatividade dos dados de treinamento são cruciais para a precisão da IA.

BIBLIOTECA VIRTUAL DE RADIOLOGIA

TOMÓGRAFO

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TOMÓGRAFO ODONTOLÓGICO

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RESSONADOR MAGNÉTICO

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MAMÓGRAFO

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ARCO CIRÚRGICO

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ACELERADOR LINEAR

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